Comité Internacional da Cruz Vermelha é uma organização humanitária, independente e neutra, que se esforça em proporcionar proteção e assistência às vítimas da guerra e de outras situações de violência.
A organização foi fundada por iniciativa de Jean Henri Dunant, em 1863, sob o nome de Comitê Internacional para ajuda aos militares feridos, designação alterada, a partir de 1876, para Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A missão do CICV é proteger e assistir vítimas dos conflitos armados e outras situações de violência, sem importar quem elas sejam.
Em Portugal, a Cruz Vermelha Portuguesa é considerada uma instituição humanitária não governamental de carácter voluntário e de interesse público, sem fins lucrativos. Foi fundada a 11 de Fevereiro de 1865 por José António Marques e integra o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho - a maior rede humanitária do mundo, incorporando o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, bem como as Sociedades Nacionais em cerca de 190 países.
O objectivo fundamental da Cruz Vermelha Portuguesa é prestar assistência humanitária e social, em especial aos mais vulneráveis. As suas acções pretendem prevenir e reparar o sofrimento, e simultaneamente contribuir para a defesa da vida, da saúde e da dignidade humana.
Na Madeira existe a Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa, que foi a 5.ª Delegação da então designada Comissão Portuguesa de Socorros a feridos e doentes militares em tempo de Guerra, a ser instalada no país, decorria o ano de 1870. No entanto, a instalação “in facto” da Delegação só aconteceu no ano de 1914, a 14 de Novembro sendo seus fundadores o Dr. Eliseu de Sousa Drumond, Capitão José Sotero e Silva, Tenente António Agostinho Câmara e Manuel Passos de Freitas, aquando das primeiras batalhas da guerra de 1914. Na Madeira foi por altura de 1916 que a guerra fez a sua mais violenta aparição tendo a jovem Delegação, na altura, marcado a sua presença na zona da Quinta Vigia e Fortaleza de São Tiago, zonas que tinham sido bombardeadas pelos submarinos alemães.
A delegação regional situa-se na praça Severiano Ferraz, vulgarmente chamada de praça da cruz vermelha.
A título de curiosidade, é de referir que a designação internacional para a organização é Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e não cruz vermelha pois Cruz Vermelha é o nome usado principalmente nos países cristãos (a cruz é o símbolo da cristandade), e Crescente Vermelho é a denominação usada nos países muçulmanos (a lua crescente é o símbolo do islão).
A 1ª Convenção de Genebra de 1949 consagra, no seu artigo 38º, a cruz vermelha sobre fundo branco como emblema e sinal distintivo do serviço de saúde dos exércitos, mas são igualmente reconhecidos, para os países muçulmanos o crescente vermelho ou o leão e o sol vermelhos em fundo branco, estes emblemas. No entanto, desde 1980 que nenhum Estado utiliza o símbolo do leão e sol vermelhos sobre fundo branco.
Mais info: http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Internacional_da_Cruz_Vermelha_e_do_Crescente_Vermelho
http://cvpmadeira.blogspot.pt/p/quem-somos-cruz-vermelha-portuguesa-e.html
Nesta praça situa-se ainda a estátua em homenagem à irmã Mary Jane Wilson.
Mais info:
http://www.cifnsv.com/2009/index.php?option=com_content&view=article&id=12&Itemid=34&lang=pt
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