“Onde vamos?...”
O Liceu Nacional de Lisboa foi o segundo liceu de Lisboa, criado em 1902 por Carta de Lei, de 24 de Maio.
Inicialmente a funcionar no Palácio da Regaleira, no Largo de São Domingos, partilhava instalações com uma leitaria e uma loja de mobílias.
Com o aumento da população escolar e devido à inexistência de Laboratórios de Física, Química, Zoologia e de um espaço adequado à prática de Educação Física, foram necessárias novas instalações, construídas tendo em conta princípios da mais estrita economia: uma escola precisa de ar e de luz, mas pode prescindir de cantarias lavradas e de madeiras ricas.
Em 1907, o Governo autorizou a aquisição do terreno onde hoje o Liceu se situa, mas o Largo do Matadouro Municipal foi alvo de fortes críticas por ser considerado na altura muito remoto, de difícil acesso e distante para os alunos.
O moderno projecto do Arquitecto Ventura Terra rapidamente se tornou uma referência da arquitectura escolar. Um exemplo da capacidade de resolução de problemas associados a uma obra do género: funcional, espaçoso, bem apetrechado, luminoso e sóbrio.
Recebendo oficialmente a designação de Lyceu de Camões, o novo estabelecimento de ensino foi inaugurado a 16 de Outubro de 1909.
Desde então, foram diversas as remodelações das suas instalações, inclusive acabando por abraçar a antiga sede da Escola Industrial António Arroio, de Arte Aplicada. Hoje, o “Lyceu” carece de profundíssimas obras de requalificação.
Por este estabelecimento de ensino passaram figuras notáveis da História, da Sociedade e da Cultura portuguesas, quer como alunos, quer como professores: Mário de Sá-Carneiro, Vergílio Ferreira, Frederico de Freitas, António Gedeão, Marcelo Caetano, Bénard da Costa, Álvaro Cunhal, Luís Miguel Cintra, entre inúmeros outros.
Fonte: http://escamoes-web.sharepoint.com/Pages/Historia.aspx
“O que procuramos?...”
Luís Vaz de Camões, figura superior da literatura lusófona, e um dos mais geniais poetas da cultura ocidental, é homenageado também por esta cache, juntamente com o liceu a que emprestou o seu nome.
Uma homenagem feita através da evocação de uma estrofe apócrifa da sua mais notável obra: Os Lusíadas.
“Esta gente, que busca outro hemisfério,
Sem nuvens, sem receio de perigo,
Já sobre os Idálios montes pende.
Quando subindo ireis ao eterno templo,
O Sol, logo em nascendo, vê primeiro.
Foram sempre conosco aventureiros.”
A cache do Lyceu Camões aguarda-vos.