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Operação Paiol Letterbox Hybrid

This cache has been archived.

Bitaro: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

Obrigado pela colaboração
Bitaro
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Linhas Orientação|Políticas Regionais - Portugal

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Hidden : 6/11/2014
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
4.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Operação Paiol

Em Portugal, durante a Segunda Guerra Mundial, várias regiões foram exploradas para a obtenção do volfrâmio, tendo sido Rio de Frades um dos principais locais de onde se extraiu este metal. Da sua obtenção surgiram várias minas, que desde o final do conflito se encontram ao abandono.

Atualmente estes lugares atraem pessoas que têm o gosto pela descoberta de sítios abandonados e com muita história para contar. E foi tendo em conta este espírito, que durante uma folga, dois jornalistas decidiram conhecer algumas das minas desativadas de Rio de Frades.
A visita foi surpreendente, pois conseguiram encontrar vários documentos, que aparentemente provam que a exploração nesta zona terminou alguns meses mais cedo do que o final da guerra. O motivo está relacionado com uma missão secreta que envolveu alguns soldados portugueses e uma organização de nome desconhecido.
Uma semana depois foi publicada em exclusivo no "Jornal Os Recipientes” a notícia deste achado.

Os passos descritos podem ser conhecidos, no entanto, o objetivo dos jornalistas focou-se unicamente na obtenção das informações relativas à missão, ficando para um futuro regresso a deteção de eventuais provas dos métodos de comunicação usados pelos envolvidos, naquela que foi uma das mais secretas e bem-sucedidas operações militares executadas nesta zona do país.

Jornal Os Recipientes
quarta-feira, 11 de junho de 2014

Durante uma visita ao complexo mineiro de Rio de Frades, a equipa de repórteres RecipientesTeam encontrou alguns documentos que dão conta de uma operação militar realizada em absoluto sigilo com o objetivo de destruir as principais infraestruturas de tratamento do volfrâmio. Do que se conseguiu apurar, esta operação foi concluída com sucesso, possibilitando que a exportação deste local cessasse alguns meses antes do término da Segunda Guerra Mundial.

De nome “Operação Paiol”, esta missão consistiu no reaproveitamento de uma das infraestruturas abandonadas, convertendo-a num abrigo para uma arma secreta que viria a colocar um ponto final na atividade mineira desta localização.
Esta missão foi executada por alguns soldados portugueses, que associados a uma agência de nome desconhecido conseguiram realizar um dos maiores feitos militares da era do volfrâmio e que até hoje permaneceu em completo anonimato.

Demorou cerca de seis meses a ser implementada e o plano consistiu em infiltrar os soldados na exploração existente como meros operários.
Sabendo que um dos locais de “colheita” de minério ia ser abandonado por já não estar a ser rentável, conseguiram que lhes fosse atribuída a tarefa de desmontar todo o material que estivesse em boas condições, para reutilização noutras áreas ativas do complexo. Durante este processo, tiveram a possibilidade de adaptar o espaço com a finalidade de albergar as várias peças da arma secreta, para mais tarde procederem à sua montagem e consequente utilização. Como o controle dos guardas pelo reaproveitamento do equipamento era praticamente nulo, devido ao facto de as suas atenções estarem focadas nos “pilhas”, os planos desenvolveram-se de forma lenta, mas sem sobressaltos.

As peças da arma eram transportadas (de forma dissimulada) por um habitante da aldeia, conhecido como o Pastor. Este nome tinha um duplo significado, uma vez que servia de disfarce para as suas funções na aldeia e representava um dos postos mais elevados da agência mencionada anteriormente.
Para não levantar suspeitas, todos os fins-de-semana e por volta da mesma hora, “estacionava” a carroça num lugar específico e enquanto levava algumas oferendas (leite, queijo, etc.) aos guardas, os soldados retiravam da carroça os vários componentes da arma.
Todo este procedimento era feito de forma bastante rápida e segura, uma vez que a distância que os soldados tinham de percorrer entre a carroça e a entrada do “Paiol” era só de alguns metros.
Ao que tudo indica, ainda existe na zona envolvente do estacionamento, a pista que o Pastor deixou aos seus filhos (que também contribuíram nesta missão) relativa à verdadeira entrada do Paiol.

Para que toda a operação conseguisse ser fluida e o processo de comunicação com a agência secreta fosse o mais seguro possível, foram definidas 3 etapas:

1ª Etapa
Assim que entrassem no “Paiol” os soldados percorriam um corredor que possuía vários cortes do lado esquerdo. O selecionado para o início das operações foi o segundo mais profundo, onde atualmente ainda é possível ver a “armadilha” (constituída por cerca de 15 vigas de madeira) construída para proteção contra possíveis intrusos. Apesar de nunca ter sido ativada, era por ela que os soldados tinham de passar, sendo que o “truque” para que tudo corresse bem, consistia na passagem de um elemento de cada vez, com bastante cuidado e sem tocar em nada que pudesse ativar a “armadilha.”

Para não existirem enganos nos caminhos a percorrer, o Pastor sugeriu que os soldados construíssem várias mariolas. Esta sugestão foi aceite e um pouco antes da “armadilha” já é possível ver dois destes exemplares.
Depois de passada a “armadilha”, todo o restante percurso desta etapa está marcado pelas mariolas, dando acesso a uma zona onde é possível ver a luz do dia (literalmente) e daí, os restos das instalações destruídas pela arma secreta.

Apesar de já não existirem vestígios da arma (que era de grandes dimensões), foi nesta zona que foi montada e usada para atingir os objetivos definidos da missão. No entanto, para poderem operar a arma em segurança, os soldados tiveram de construir um abrigo (no extremo oposto da saída do projétil).
Além de ser o sítio de manuseamento da arma, foi neste abrigo que criaram uma última mariola para marcar o local onde se iniciava o processo de comunicação com a agência secreta. Ao lado da mariola e bem à vista, encontrava-se um recipiente (bastante “Hi-Tec” para a altura em questão) com várias fichas, que eram preenchidas, necessitando de seguida da autenticação oficial relativa a esta missão.

2ª Etapa
Para conseguirem autenticar a mensagem, os soldados tinham agora de fazer o sentido inverso do percurso até encontrarem uma “raça” gigante de “pirilampos”, bastante peculiar, não só pelo tamanho, mas também pela cor alaranjada que emitiam.
Descobrindo os caminhos onde os “pirilampos” se encontravam, teriam de os seguir até acharem o único casal de “pirilampos” existente neste “Paiol”.
No meio do casal de “pirilampos” e também bem à vista, situava-se mais um recipiente “Hi-Tec”, que continha o objeto que permitia a autenticação da mensagem.

3ª Etapa
Depois da mensagem autenticada, os soldados tinham de continuar o caminho até encontrarem novamente a “armadilha”. Encontrada, teriam de passar por ela, com os mesmos cuidados iniciais, e depois percorrer um último percurso que daria acesso à "Cúpula".
Nesta "Cúpula" a mensagem era depositada, numa caixa especial, que se encontrava escondida do lado esquerdo, num buraco ao nível do chão, e tapada sensivelmente por cinco pedras.
A abertura da caixa obrigava a rodar para o lado esquerdo duas vezes seguidas até ao número especificado (parando de rodar neste mesmo número). Depois, rodava-se para a direita até ao outro número especificado (parando também de rodar atingido este segundo número). De seguida bastaria girar o manípulo e abrir a porta, onde depositavam a mensagem autenticada.
Assim que estivesse tudo reposto nos seus lugares, os soldados poderiam regressar a casa para o merecido descanso.

Finalizando e não sendo já da responsabilidade dos soldados, as mensagens eram recolhidas periodicamente pelos dois filhos do Pastor, que as entregavam posteriormente à agência secreta. A resposta por parte da agência chegava por via área, entregue por uma espécie de “Drone”, que largava um “pacote” (julga-se em forma de sapato) pela “Torva-Mor”, mas que hoje em dia já nenhuma utilidade tem além da possível contemplação da obra de engenharia ali criada. Esta “Torva-Mor” encontrava-se aproximadamente a meio da 1ª Etapa. R.T.

 

A Cache (cuidados e material a ter em consideração)

Não realizem esta cache sozinhos, mas caso o façam, informem alguém da vossa confiança para onde vão e qual a finalidade dessa ida.

Evitem conhecer esta cache em alturas de más condições climatéricas.

Apesar de ser possível fazer esta cache à noite, não o recomendamos, uma vez que a descoberta da primeira etapa da letter fica mais complicada devido ao facto de ter sido pensada para receber visitas diurnas.

Na maior parte do tempo vão ter de andar agachados. Noutros momentos, será necessário gatinhar e possivelmente rastejar. Além destas posições, alguns dos espaços por onde vão ter de passar poderão ser considerados claustrofóbicos. Caso tenham esta fobia, este não é um bom local para visitarem.

Quanto à roupa, levem uma muda, pois a que usarem certamente vai ficar suja e poderá mesmo rasgar-se.

Para vossa proteção, e se possível, usem um fato antimotim. Não existindo esta possibilidade, no mínimo levem luvas (fundamental), e caso possuam ou consigam emprestado, também um capacete. Como complemento, cotoveleiras e joelheiras são igualmente boas opções a considerar.

Para ficarem com as mãos livres, levem numa mochila água para efeitos de hidratação e um Kit de primeiros socorros. A existência de um apito poderá também ser útil para ajudar a identificar a localização de alguém que possa ficar com necessidade de um “georesgate”.

É obrigatório o uso de lanterna (preferencialmente de cabeça/frontal e com bom poder de iluminação). Como salvaguarda, levem outra lanterna (para o caso da principal deixar de funcionar), pilhas e/ou baterias extra.

Necessário saber o que são Mariolas.

Caso encontrem uma cruz feita em madeira, significa que esse local não é o correto. E quando existirem outras madeiras a bloquear passagens, as mesmas não são para se seguir sendo que nesses locais também não existe mais nada para explorar além do que já é visível.

Tudo o que não for essencial para a realização da cache, como por exemplo, relógios, pulseiras, etc., deixem em casa ou no cachemobil, para evitar perdas ou estragos desnecessários.

Quanto aos logs, não revelem informações/spoilers (incluindo fotos) da “armadilha”, dos “pirilampos laranja” e dos três pontos que terão de encontrar, incluindo o que neles exista e/ou se pode ver.

Relativamente aos containers, os dois primeiros são para ficarem à vista. Só o último é que deverá ficar “camuflado”.

Por último, lembrem-se que a responsabilidade de toda a atividade que fizerem relativa ao geocaching é inteiramente vossa, portanto caso não se sintam à vontade com as particularidades desta cache, evitem-na.

E para quem a venha a visitar, esperemos que se divirtam ;-)

 

P.S.: Descobrimos Rio de Frades devido ao geocaching, mais concretamente através do trabalho realizado pelos geocachers Os Cacheiros Viajantes, daraopedal, Gasonics, Valente Cruz e Napoleão.

O nosso Obrigado por nos terem possibilitado conhecer este fantástico local, e também um agradecimento especial à D. Isaura, que foi uma das fontes de inspiração para a criação da história desta cache.


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