Benjamim Alecrim era um jovem franzino e alegre, passava os dias a pastar as suas cabras e a explorar as encostas, picos e trilhos em volta da sua casa. Certo dia enquanto andava na sua rotina habitual encontrou um tronco com umas inscrições estranhas e mesmo não sabendo o que era sabia que tinha em suas mãos algo de valioso. Decidiu colocar o objecto na sua sacola e levá-lo para casa. Á noite enquanto tentava adormecer apenas o estranho objecto pairava nos seus pensamentos. Retirou o tronco da sacola e segurou-o diante de si a observa-lo, ele sentia que tinha que se dirigir a um certo sitio, o tronco estava a puxa-lo numa certa direcção. Intrigado saltou da cama, vestiu-se, pegou na sua sacola e saiu de casa embrenhando-se no meio da escuridão da noite. Á medida que ía avançamdo o puxão do tronco ía ficando cada vez mais forte, até que de repente deixou de sentir o puxão e as inscrições do tronco desapareceram, decepcionado com o final da sua aventura e quase a voltar costas e fazer o caminho de retorno a casa, ele vê ao longe uma luz brilhante entre as arvores. Com esforço subiu o penedo entrou pela abertura entre os arvoredos e viu-se envolto em luz. Diante de si apareceu uma bela mulher que caminhou até ele e o beijou. De seguida abriu-lhe a sacola e encheu-a com bugalhos, se ele conseguisse manter a sacola fechada durante 20 dias os bugalhos seriam transformados em ouro e ela casaria com ele. Encantado pela beleza da mulher prometeu-lhe não abrir a sacola e que iria esperar os 20 dias por ela e para abrir oa sacola. Retornou a casa e escondeu a sacola no curral das cabras entre os fardos de palha. Nos dias seguintes apenas conseguia pensar na beleza da mulher que tinha encontrado naquela noite e todos os dias antes de ir dormir verificava se a sacola estava no sitio e apalpava para sentir os bugalhos. No décimo quinto dia ao pegar na sacola verificou que estava mais pesada e ao chocalhar ouviu o tilintar de um som metálico. Enquanto repousava na cama olhando para o tecto decidiu que abriria a sacola antes do vigésimo já que a transformação em ouro já estava concluida. Usaria o ouro para comprar uma casa na cidade e aí poderia ter as mulheres que quisesse e não ficar restringido á bela mulher encantada que lhe deu o ouro, na pior das hipotesses seria uma bruxa e ele não iria partilhar o ouro com ela. Arranjaria uma bela mulher quando estivesse a viver na cidade. No dia seguinte pegou na sacola e abriu-a para retirar algum ouro para pagar pela viagem. Ao abrir a sacola ficou boqueaberto, estava cheio de bugalhos de ouro a reluzir uma forte luz dourada, ao pegar num dos bugalhos este perdeu a sua luz e transformou-se novamente em bugalho. Decidiu pegar noutro mas todos os bugalhos restantes estavam a retornar ao seu estado normal. Como castigo por não ter cumprido com a sua palavra ficou sem os bugalhos de ouros. Lentamente ele viu o seu corpo a deformar-se e a transformar-se em algo não natural. Condenado a deambular pelos trilhos e mato que tão bem conhece sempre fugindo dos olhares de quem por ali passava e praticando partidas e maldades com aqueles que não respeitam a zona onde ele vive. Ainda hoje há quem diga que vê os seus olhos vermelhos a reluzir entre a folhagem...
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