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MPT#24 Espécies De Animais Selvagens Traditional Geocache

Hidden : 2/13/2015
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Neste PT irei falar um pouco sobre algumas espécies de animais selvagens da zona, consiste em 28 caches e uma Bónus, é um percurso com cerca de 6km, com subidas e descidas e algumas pedras, não aconselho a realizar este PT de carro devido a partes do estradão com muitas pedras, faz-se bem de BTT, a pé, Jeep ou Moto4, aconselho também, no inverno a terem um pouco de cuidado devido a lama! 


PICA-PAU-MALHADO-GRANDE

O chamamento áspero ou o tamborilar do Pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major) são geralmente os primeiros sinais da sua presença. É o pica-pau mais comum em Portugal e pode ser observado em variados tipos de florestas e até mesmo em parques urbanos e jardins.

 

 

 

Taxonomia

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Piciformes

Família: Picidae

Género: Dendrocopos

Espécie: Dendrocopos major

 

Distribuição e Ecologia

Estatuto de conservação em Portugal: “Pouco preocupante” . Mundialmente está classificado com o mesmo estatuto, uma vez que esta espécie tem uma distribuição extremamente ampla e o tamanho da sua população mundial é bastante grande.

Está presente em toda a Europa e no centro do continente asiático (incluindo a China e Japão). Também ocorre na Turquia e no Irão. Distribui-se por todo o território português, mas está ausente em áreas pouco florestadas, como por exemplo as planícies centrais do Baixo Alentejo (pode ver o mapa de distribuição aqui).

O pica-pau-malhado-grande é uma ave típica de habitats florestais e em Portugal ocorre em quase todos os tipos de florestas, embora seja menos abundante em eucaliptais, acaciais e em povoamento jovens de coníferas. Prefere zonas densamente arborizadas, mas pode ocorrer em matagais com árvores dispersas. Ocorre principalmente em, montados, pinhais adultos (de pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e de pinheiro-de-casquinha (Pinus sylvestris)) carvalhais e certas matas ripícolas. De uma forma geral parece ser mais numeroso em matas de folhosas do que em pinhais.

É uma espécie residente e sedentária na Península Ibérica, no entanto, pode realizar pequenos movimentos erráticos. Nas áreas mais setentrionais e orientais são migradores eruptivos de curta distância. Tem principalmente hábitos diurnos.

Na Península Ibérica ocorre a subespécie D. m. hispanus.

Alimentação: a sua dieta baseia-se quase exclusivamente em insetos, mas também alimenta-se de sementes (ex. pinhões) principalmente durante o inverno. Ocasionalmente preda ovos e crias de outras aves.

Morfologia Externa e Identificação

Comprimento: entre 23-26 – 26 cm.

Envergadura: entre 38 – 44 cm.

O pica-pau-malhado-grande é facilmente identificado por apresentar a zona da cloaca e do ventre vermelho intenso, nitidamente demarcado do abdómen esbranquiçado. As “costas” são pretas contrastando com uma mancha oval branca em cada um dos ombros. O mesmo acontece nas asas que também são pretas com barras brancas. Na cabeça nota-se uma máscara branca, um “bigode” preto e uma coroa preta nos adultos e vermelha nos juvenis.

Os machos na parte posterior da coroa apresentam uma mancha vermelha, enquanto que as fêmeas apenas apresentam a coroa preta sem vermelho.

As aves do Oeste e Sul têm geralmente as partes inferiores e fronte branco-acastanhadas (mais escuras que os indivíduos das outras regiões) e bico ligeiramente mais fino.

À semelhança dos restantes pica-paus o voo é distintamente ondulado. Está sempre alerta e é uma ave cautelosa, fugindo à mínima perturbação, no entanto, no inverno pode frequentar comedouros para aves.

Apesar de ser uma ave discreta é detetado com relativa facilidade graças às suas vocalizações (ouvir aqui) que se fazem ouvir durante todo o ano.

 

 

 

 

 

Reprodução

Este pica-pau normalmente nidifica em árvores, mas ocasionalmente pode faze-lo em postes telefónicos. Também aceita bem caixas-ninho, mas a entrada deverá ter entre 3 e 3,5 cm de diâmetro e uma profundidade de 10 a 18 cm, pois são as características dos ninhos naturais. As primeiras paradas nupciais têm lugar a partir do final de janeiro e cria apenas uma ninhada por ano. As posturas são compostas por 4 a 6 ovos, os quais são incubados durante 11 a 12 dias. As crias tornam-se voadoras entre os 18 e os 20 dias de idade.

Additional Hints (No hints available.)