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Airó - Barcelos Mystery Cache

Hidden : 4/20/2015
Difficulty:
5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:

A cache não se encontra nas coordenadas iniciais, para achar a localização final terá de resolver o enigma . Não publiquem fotos que comprometam a localização final da mesma. Aos 3 primeiros não forneço qualquer tipo de Informação, peço desculpa a quem já pediu ajuda. Obrigado!

Resenha Histórica


«Desde o Outeiro do Crasto até à Ponte do Luão, cem pipas de ouro estão.» Este ditado popular, passado de boca em boca, crêem uns que se refere aos tesouros romanos escondidos nas minas de ouro que existiam no monte de Airó, e outros que se refere à fama do  precioso vinho verde que ali se produzia. Parece ser a primeira hipótese a mais viável, até pela origem do topónimo que radica, segundo alguns,  no latim «Monte Aureo». Outros, porém, pensam que a origem toponímica é Areolos (de Arca), pequena eira ou lage nos montes, onde se secava o milho 
            São vários os vestígios arqueológicos existentes nesta freguesia e suas vizinhas, sobretudo os anteriores à formação da actual paróquia, indicando assim a antiguidade do povoamento deste território. Os vestígios mais antigos são os que se encontram no perímetro do Monte do Crasto ou Outeiro do Castro, no extremo setentrional da Serra de Airó. Ali "permanece" uma povoação castreja, talvez a mais antiga organização habitacional que é conhecida na área em que se insere a freguesia. É um típico habitat da Idade do Ferro Peninsular, circundada por uma muralha de pedra, cujos habitantes presenciaram a chegada dos romanos a estas paragens, por alturas do século II a.C.. Além do castro, existem outros testemunhos da romanização local, nomeadamente, cerâmicas comuns daquela época e a parte superior de uma ara que ali foi encontrada - claro indício de que o sítio adoptou valores da religião romana - além disso, os seus habitantes conheceram algumas das suas inovações tecnológicas, como a moagem, o fabrico do pão e o consumo de vinho, este importado das regiões mais meridionais da Península Ibérica. Distante estava o plantio da vinha na terra e a fama que posteriormente o vinho de Airó viria a alcançar. 

No eclesiástico, já em finais do reinado de D. Afonso II (1211-1223) o mosteiro de S. Bento da Várzea possuía metade do padroado, sendo a parte restante de fidalgos, supõem-se que da estirpe dos "de Airó", e nada tendo da igreja a coroa: "rex non est patronus". Assim sendo, provavelmente no príncipio, toda a freguesia foi de fidalgos que depois fizeram doações de padroado e casais aos mosteiros de Várzea, Santo Tirso, Vilares de Frades e Manhente - todos à excepção do de Santo Tirso, restaurados pelos próceres da região de RIBA DE CÁVADO onde fica Airó. 

    Airó havia sido constituída por outra paróquia, a de S. Martinho de Airó, a qual, em 1454, foi doada ao Convento de Vilar pelo arcebispo de Braga, D. Fernando da Guerra, que depois a suprimiu para não pagar a dois curas - o de S. Jorge e o de S. Martinho. Por também ter estado anexa a S. Bento da Várzea vem esta freguesia arrolada nas Inquirições de D. Afonso III, como De Sancto Georgeo de Couto de Várzea, das "Terras" de Faria, e talvez seja por isso que, no século passado, se refira que Airó tinha mais de 350 habitantes.

A freguesia pertenceu a Gonçalo Gil de Airó e foi depois solar de Diogo Fernandes de Vilas Boas, no reinado de D. Pedro I, mantendo-se na posse dos seus descendentes, os Condes de Vilas. Instituído o morgadio em 1529 por Isabel Anes Vilas Boas, foi seu administrador D. António de Vilas Boas Sampaio, o célebre autor da Nobiliarchia Portugueza e do Auto da Lavradeira de Airó, entre outras obras. Jaz na capela da casa, junto da qual existiu uma torre, hoje desaparecida. 
A capela de S. Martinho, anteriormente paróquia, no lugar de Airó, foi aos poucos caindo em ruínas, até que acabou por ser vendida a um particular por volta de 1870, que a restaurou quando só restavam as paredes.

 

Topónimo:


 
O topónimo desta freguesia foi primitivamente S. Jorge de Lourego (século XI), depois Couto da Várzea em 1220 e Airó em 1489. 

O topónimo Airó teve origem no baixo-latim "airola", "terra pequena", derivando de "agra", "terra" por via popular. 

No entanto e segundo a tradição popular, Airó provem de Monte Aureo, monte onde existiam minas de ouro; outra versão popular atribui o topónimo da freguesia a algo mais modesto, a aureolos, pequena eira ou laje nos montes, onde se secava o milho. 

Igreja Paroquial

Additional Hints (Decrypt)

Aãb qvsvphygrf b dhr r sápvy ! 200

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)