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Viva o Mordomo! Traditional Geocache

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Bitaro: Olá elsa/carlos,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 5/18/2015
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


As festas em louvor do Divino Espírito Santo são vividas com intensidade em todo o arquipélago dos Açores, mas sempre de uma forma muito particular e praticamente única em cada lugar deste arquipélago.

Esta particularidade assume maior tradição e destaque em lugares mais rurais e mais afastados dos centros urbanos como é o caso da Freguesia do Pilar da Bretanha. Mesmo aqui, numa freguesia com pouco mais de 600 habitantes, as Festas em Louvor do Divino Espirito Santo assumem particularidades distintas e únicas durante mais de duas semanas, onde cada visitante é premiado com uma tradição secular com origens desconhecidas tal como se a conhece hoje em dia.

Nos domingos de Pentecostes e da Santíssima Trindade, sétimo e oitavo Domingos respetivamente, a seguir à Pascoa, celebra-se a Coroação. Esta cerimónia revela-nos o culto religioso do Divino Espirito Santo, onde os símbolos físicos, a coroa levada pelo mordomo e a bandeira que guia a procissão, são conduzidos pela irmandade desde a casa do Mordomo á Igreja de Nossa Senhora do Pilar ou á Ermida de Nossa Senhora da Conceição. Acompanhados por toda a comunidade da freguesia mas não só, os fiéis e a irmandade mostram assim a sua fé e devoção à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, acompanhada por hinos ao Divino Espirito Santo, cantados por toda a comunidade presente na cerimónia religiosa.



Se resumíssemos as festas em Louvor do Divino Esprito Santo na pequena freguesia do Pilar da Bretanha e do Lugar do João Bom à cerimónia da Coroação, estas festas não assumiriam quaisquer tipos de distinção e originalidade de todas as restantes festividades do Espirito Santo que se festejam por todo o arquipélago e pela nossa imensa diáspora.

As festas do Divino Espirito Santo assumem uma dimensão única, vivida de forma intensa desde os mais pequenos aos mais experientes destes pequenos lugares. Vivem-se histórias, canta-se a folia, baila-se o Baile Furado, distribui-se as pensões transportadas pelos típicos carros de bois, acompanhada pela Bandeira do Espirito Santo e pelos foliões, distribui-se massa, vinho e suspiros aos que saem à rua para verem “os carros” passar.

A preparação inicia-se muito antes da festa, com a construção do “carramachão”, local onde todos se juntam à mesa, construído ainda e sempre da forma tradicional, com o chão e o teto cobertos de verdura, originando um cheiro e frescura tão agradável como característico.

As festas iniciam-se oficialmente com a recolha do gado ao som dos foguetes. O gado criado durante o ano pelos “criadores” desfila pelas ruas da freguesia originando mais uma vez as saudáveis rivalidades entre o Pilar e o João Bom, rivalidades estas que irão durar enquanto durarem as festas, somente compreendidas por quem as vive, não impedindo que o mordomo de cada um dos lugares e de cada uma das irmandades não abra a sua porta e ofereça a sua mesa a todos aqueles que por lá passem.

No sábado seguinte dá-se o cortejo alegórico composto exclusivamente por carros de bois tradicionais, que transportam as pensões ao som do típico “cantar” das rodas. São seguidos pelos “foliões” que vão de porta em porta agradecer a ajuda e a convidar a família para a famosa “ceia dos criadores”.

Outra particularidade destas festas é a nomeação do novo mordomo. É feita sem que o futuro nomeado, ou alguém, a conheça. A nomeação, dita em voz alta à porta da igreja ou da ermida, é rapidamente repetida de boca em boca. Ao mesmo tempo que se espalha a notícia, originam-se os mais diversos comentários refletindo a surpresa ou a garantia de que esta nomeação já era “mais que conhecida”.

Com esta nomeação, termina a missão do “mordomo velho”. Cabe-lhe agora entregar a Bandeira do Espirito Santo ao recém-nomeado, acompanhado pelos “foliões” e pela comunidade que dedicam ao novo mordomo quadras de incentivo e promessas de ajuda para que mais uma vez se repita a festa e a “mordomia”, impedindo assim a que esta “morra”.

 Texto de

Daniel Pavão

 






Additional Hints (Decrypt)

1867

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)