A freguesia do Paião foi criada em 1900, depois de ter sido desanexada de Lavos em Dezembro de 1853, no entanto a actual Igreja paroquial só começou a ser construída em 1902. A 30 de Junho de 1989 a povoação foi elevada a vila. Paião pertenceu, noutros tempos, a uma ordem de vigários que estavam ligados ao Mosteiro de Santa Clara de Coimbra. O Paião albergou uma ordem de vigários ligada ao Mosteiro de Santa Clara de Coimbra. Com Lavos formou um concelho pertencente a Montemor-o-Velho, o qual viria a ser extinto em 1853. Esta Freguesia teve fama de terra dos alfaiates, chegando a haver naquela localidade cerca de 30 alfaiates.
A freguesia do Paião é rica em monumentos históricos dos quais se salientam o Convento de Seiça e a Capela de Seiça. Seiça tem uma história provida de interesse, que se cruza com os Mouros, D. Afonso Henriques, a Ordem de Cister e o arroz. A fundação deste mosteiro data do séc. XII, altura em que entrou para a Ordem de Cister, quando D. Sancho I o doou ao mosteiro de Alcobaça. A construção foi levada a cabo pelo arquitecto Mateus Rodrigues, durante finais do séc. XVI, início do séc. XVII.
A sua toponímia é controversa, defendendo-se que poderá tanto ter a ver com a vulgarização do termo latino pelagus (relativo ao mar, caracterizando um povoamento de pessoas vindas da costa) que daria polegão (nome de um peixe, depreciativo, atribuído a um grupo de pessoas), como de uma origem mais próxima por um aumentativo de Paio (ligado a uma localidade próxima chamada Sampaio.
Aqui ao lado encontra-se a junta de Freguesia do Paião e lá dentro o posto de correios.
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