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PT da Várzea #3- Lavadouro Traditional Geocache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

btreviewer
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Hidden : 9/10/2015
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


História da Extinta Freguesia da Várzea

Situada na região do Bairro, a norte de Santarém e no limite urbano da cidade, a freguesia da Várzea (antiga paróquia de Nª Srª da Várzea e Outeiro) é uma freguesia peculiar no sentido em que não existe o nome "Várzea", em termos de lugar. Várzea é assim, o conjunto de todos os lugares que compõem a freguesia e o lugar principal, tido como sede de freguesia, é Outeiro da Várzea.

Ignora-se a data da sua criação, sabendo-se porém que já era povoada durante a ocupação árabe. O nome várzea é um agro-topónimo, alusivo a campos planos e férteis.

A toponímia de alguns dos lugares pertencentes a esta freguesia comprova a sua antiguidade: Aramenha (de Sermenha), Vila Gateira (refere-se à Villa romana), Mafarra (origem árabe)

A falta de elementos sobre a história desta freguesia deve-se ao facto dos seus arquivos terem sido destruídos pelas tropas francesas em 1810 tendo a capela de S. Miguel e mais nove  templos sido profanados e saqueados.

Em 1712, havia na freguesia de Nossa Senhora da Várzea e Outeiro cento e cinquenta vizinhos. Meio século depois, a população tinha aumentado para cento e noventa fogos e seiscentas e oitenta e duas pessoas (excepto as crianças com menos de sete anos).

Tinha nesta data, duas igrejas principais: a igreja do Outeiro (assim chamada por estar situada num monte), cujo orago era S. Miguel e a igreja da Várzea, cujo orago era Nossa Senhora da Conceição.

Assim, a freguesia foi-se desenvolvendo à volta destas duas igrejas, que se situavam fora do povoado.

Após reconquista cristã, organizou-se o povoamento do território, acompanhado da cristianização revelada pelos velhos cultos a S. Miguel e S. Martinho. Em abono do culto do primeiro Santo, o facto da capela em sua honra ter sido erigida num outeiro. Geralmente, os templos dedicados a S. Miguel erguiam-se em locais elevados.

Esta ermida iria passar a igreja matriz, com o título de Nossa Senhora da Conceição ou Nossa Senhora da Várzea. Não se sabe a partir de quando, mas Pinho Leal refere a propósito "A antiga igreja paroquial era centro da freguesia e a uns cem metros do lugar de Pero-Filho, em uma várzea que deu o nome à padroeira e à freguesia". Refere ainda o prolixo autor que a igreja "estava edificada junto a um ribeiro que no Inverno, havendo grandes chuvas inundava o templo".

Em 1872, já só existiam três: a de Santo António em Vilgateira; a de Nossa Senhora da Piedade em Pero Filho;  e a de Nossa Senhora da Conceição em Aramenha.

Várzea foi curato de apresentação do prior da colegiada de S. Martinho de Santarém. A população, que duplicou a partir do século XIX, dispersa-se pelos seguintes lugares: Alcobacinha, Aramanha, Azenha, Carneiria, Casais dos Chões, Casais da Coimbrã, Casais do Maio, Casais do Porto Mau, Casais do Quintão, Charruada, Cortelo, Fonte de Vilgateira, Graínho, Outeiro, Pero Filho, Vale da Viúva e Vilgateira.

Em meados do século XVIII, havia nesta freguesia catorze moinhos, dos quais oito eram movidos a água e seis a vento.

 As terras eram extremamente férteis, abundando as hortas, os pomares e as vinhas.

Terra rural, baseada na agricultura e na pecuária, Várzea tem vindo a perder as tradições rurais que a caracterizaram em tempos. "Aos sábados, no Verão depois das aulas, o Dr. Joaquim Augusto, convidava alguns rapazes a ir com êle passar o domingo à Vàrzea. Era uma boa caminhada de alguns quilómetros. Mas as nossas pernas não temiam. E após o jantar começava a marcha". (Ribatejo Histórico e Monumental).

 

Para recuperar esta tradição foi feito este PT para dar a conhecer alguns dos lugares mencionados e usufruir das paisagens rurais que ainda abundam nesta freguesia.

 

A Cache # 3- Lavadouro

Os lavadouros públicos, naturalmente muito frequentados e o principal ponto de coscuvilhice.

Hoje, a sua utilização é muito restrita e deveriam constituir verdadeiros “monumentos” locais que deveriam ser preservados.

A sua existência teria acabado por dar origem a um pequeno aglomerado populacional, em desenvolvimento. Localiza-se numa baixa, como é próprio, e num lugar frondoso, na linha do ribeiro de Vilgateira.

[Antiga Fonte de Vilgateira. Foto JV]

Em 15 de Junho de 1890 compareceu na reunião da Junta de Paróquia, D. José Sacoto Galache que fez algumas considerações sobre a maneira de empregar bem o dinheiro concedido pelo Ministério das Obras Públicas para reparar a fonte. As suas sugestões foram tomadas em boa conta e aprovadas pelos presentes. D. José tinha-se deslocado a Lisboa usando os seus bons ofícios para a concessão do subsídio.

António Vargas arrematou por concurso a perfuração da mina nume extensão de 27 metros (20.07.1890).

Actualmente possui tanques cobertos por bom telheiro. Três bicas. Duas abastecem pias que dão de beber aos animais, hoje em reduzido número.

Uma placa de pedra tem a seguinte inscrição:- J P (que significa Junta de Paróquia) – 1896. Deve atestar qualquer reparação importante que sofreu.

Ainda que não tivesse ficado assinalado por inscrição, sabemos que foi reparada em 1911, 1933 (2) e 1945, mas neste caso ficou inscrição a atestá-lo.

Na frontaria, trabalho simples de argamassa onde realça uma estrela de cinco pontas.

Em 1960 a Junta de Freguesia solicita providências ao Delegado de Saúde por causa das águas estarem impróprias para consumo devido a infiltrações de água de rega. Um ano depois procura-se expropriar uma faixa de terreno para evitar tais infiltrações.
 

ATENÇÃO! O Lavadouro em si é um WP da cache. Aqui podem encontrar algo essencial para encontrar a cache!

LEVEM MATERIAL DE ESCRITA E UM RECIPIENTE COM CAPACIDADE MÍNIMA 0,33lts

Additional Hints (Decrypt)

Qá-zr qr orore radhnagb zr gncnf n obpn...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)