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#09 PT Cobras e Lagartos Traditional Geocache

Hidden : 1/16/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Osga-comum

Salamanquesa común, Moorish Gecko

DISTRIBUIÇÃO GLOBAL
T. mauritanica sensu lato, encontra-se distribuída por toda a Bacia do Mediterrâneo. Ocupa a maior parte da Península Ibérica, Itália, Marrocos e outras zonas costeiras da Europa (França, Eslovénia, Croácia e Grécia) e do Norte de África (Tunísia, Argélia, Líbia e Egipto). Está presente na maior parte das ilhas mediterrânicas (Martínez-Rica, 1997;Vogrin et al., 2006). Existem também populações introduzidas na América do Norte, América Central, América do Sul e nas ilhas da Madeira e de Tenerife, no arquipélago das Canárias (Vogrin et al., 2006). Não ultrapassa, habitualmente, 800 m de altitude excepto no sul da sua área de distribuição, onde pode superar 2000 m, atingindo 2100 m, no Atlas marroquino (Bons & Geniez, 1996), e 2350 m, na Serra Nevada, em Espanha (Hódar, 2002a).

DISTRIBUIÇÃO NACIONAL
Esta espécie ocorre praticamente em todo o território, possuindo uma distribuição contínua no Algarve e na região fronteiriça leste, área de Lisboa e península de Setúbal. É menos frequente na zona costeira a norte de Lisboa, especialmente acima do rio Mondego, sendo bastante abundante nas zonas interiores do país. Ocorre também na ilha da Madeira, onde foi introduzida pelo Homem. Ao longo da sua área de distribuição, ocupa fundamentalmente superfícies verticais: rochas, muros, locais pedregosos ou troncos de árvores (Hódar, 2002a). Pode também associar-se a ambientes humanizados, sendo frequente ocorrer em habitações e junto a locais de iluminação artificial, particularmente nas áreas mais frias do interior e do norte. Em Portugal continental distribui-se desde o nível do mar até aos 1350 m.

CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Devido ao seu carácter antrópico, abundância e pouca exigência em termos ecológicos, não parecem existir factores significativos de ameaça a esta espécie quando se tem como referência a totalidade da sua área de distribuição. No entanto, se os apreciáveis níveis de diferenciação genética descritos no seio de T. mauritanica implicarem alguma forma de rearranjo taxonómico, poderão vir a ser necessárias medidas específicas de conservação.

TAXONOMIA E FILOGEOGRAFIA
Estão descritas quatro subespécies de Tarentola mauritanica: T. m. mauritanica (Linnaeus, 1758) distribuída pela Europa e Norte de Marrocos, da Argélia e da Tunísia; T. m. juliae Joger, 1984, na zona Oeste de Marrocos; T. m. pallida Geniez, Escatllar, Crochet, Mateo & Bons, 1999, no extremo Sudoeste de Marrocos; e T. m. fascicularis (Daudin, 1802), no Sul da Tunísia, Líbia e Egipto.A subespécie T. m. mauritanica é a única que se encontra em Portugal. Estudos genéticos, utilizando marcadores mitocondriais, sugerem que T. mauritanica é um complexo de espécies com pelo menos oito linhagens distintas. Três destas linhagens, com um grau de diferenciação importante, encontram-se na Europa e todas estão incluídas na área descrita para T. m. mauritanica (Harris et al., 2004a,c; Perera & Harris, 2008).A presença de um único haplótipo em grande parte da Europa sugeriu, inicialmente, uma possível introdução mediada pelo homem a partir da Tunísia (Harris et al., 2004c). Posteriormente, a descoberta, no Centro e Sudeste da Península Ibérica, de um segundo haplótipo, que é um grupo irmão do primeiro, sugeriu a hipótese alternativa de uma origem ibérica das populações europeias (Harris et al., 2004a).Um terceiro haplótipo, filogeneticamente próximo aos observados em indivíduos do Norte e Centro de Marrocos, foi recentemente descrito no Sul de Espanha e parece revelar uma introdução natural na Península Ibérica a partir de Marrocos (Perera & Harris, 2008). Em relação às linhagens existentes em Portugal, a análise de indivíduos de duas localidades no Algarve sugere uma distribuição do haplótipo europeu em todo Sul de Portugal, prolongando-se pelas costas Sul e Este de Espanha (Perera & Harris, 2008). Por outro lado, amostras de Bragança, Leiria, Guarda e Portalegre correspondem ao haplótipo ibérico, sendo por isto provável que as populações de toda esta área exibam esta linhagem (Perera & Harris, 2008). O haplótipo recentemente encontrado no Sul de Espanha não foi até agora localizado em Portugal (Perera & Harris, 2008). Uma amostragem mais abrangente e o uso de marcadores nucleares serão úteis para determinar as áreas de distribuição, as zonas de contacto das linhagens e a polaridade das colonizações. A existência de múltiplas linhagens e o facto de nenhuma das subespécies reconhecidas ser monofilética (Carranza et al., 2000, 2002), juntamente com a descrição de outras espécies de Tarentola (T. angustimentalis e T. deserti) revelam a necessidade de uma revisão taxonómica deste grupo (Nogales et al., 1998; Harris et al.,2004a,c)

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