Castendo
O topónimo Penalva atesta a sua antiguidade, originalmente do latim vulgar penna alba, em que o composto Penalva do Castelo indica existência do castelo. Algumas fontes relacionam-no com uma fortaleza que teria existido no cimo do monte que se levanta junto da vila de Penalva do Castelo, sobranceiro à margem esquerda do rio Dão. Nome de concelho antigo, como o comprova a referência que lhe é feita no foral concedido a Azurara da Beira, algures entre 1102 e 1112.
Até 1957 a vila denominou-se Castendo, integrada administrativamente na freguesia de Ínsua. Naquele ano a vereação municipal decidiu que devia passar a designar-se Penalva do Castelo, alegando, em abono daquela tese, que 'através de remotos tempos, sempre (o concelho) foi designado por Penalva do Castelo e a ele foi dado foral por D. Manuel I' e a sede não ter o topónimo do concelho causava uma grande confusão, por haver muita gente que erradamente pensava que o concelho de Penalva do Castelo tivera 'foral de S. Sancho II e depois de D. Manuel I' e nenhuma referência se conhecia do topónimo do concelho. E nessa medida, não havendo nenhuma povoação com o nome do concelho procedeu-se a essa mudança, para acabar com as confusões que prejudicavam o 'conhecimento histórico de um dos mais antigos concelhos do país'. Alteração tornada oficial em Agosto de 1957, com a publicação do competente decreto governamental.
Painel de Azulejos:
Recentemente, com obras iniciadas em 2013 e concluídas em 2016, foi criado um espaço de lazer contendo um grande painel de azulejos sobre uma parede alusivo ao concelho de Penalva do Castelo e onde estão representadas as principais actividades económicas (onde facilmente se destaca o Vinho do Dão, o Queijo Serra de Estrela, a Maça Bravo de Esmolfe e o Azeite), um dos principais ícones patrimoniais (a Igreja da Misericórdia) como naturais (Rio Dão) e construídos (Moinhos de Água) do concelho de Penalva do Castelo.
Portão de Castendo:
O portão de Castendo é um projecto datado de 1898, e é trabalho de Nicola Bigaglia (prestigiado arquiteto italiano). Está exposto no Corredor da Memória, onde se pode admirar uma foto do mesmo com a inscrição 1905. No mesmo corredor, pode ser admirado também o desenho técnico para este portão de ferro. Faz parte do conjunto dos Portões da Quinta da Casa da Ínsua. Tem o pormenor da Flor de Lis encimado no portão que se encontra permanentemente aberto.
Local de lazer e que garante assim uma panoramica geral do concelho e da vila de Penalva do Castelo (Castendo, antigamente).
Esta ponte confere assim a entrada principal na vila de Penalva do Castelo, outrora denominada de Castendo, tendo uma afluência rodoviária diária muito significativa.
ACESSO:
Esta local está junto da estrada nacional 329-1 e que dá entrada na vila, estando agora conotado com espaço de lazer e de memória, onde também identificamos o Portão de Castendo. Não tem estacionamento próprio, mas na estrada secundária ao lado, podemos de forma acessível e mais segura, estacionar qualquer veiculo. A cache encontra-se muito próxima do painel de azulejos.
CACHE:
A cache é inicialmente de tamanho micro (nano), contando apenas um bloco de registo sendo naturalmente necessário trazerem material de escrita para registarem a mesma. Como se encontra junto de habitações e de uma estrada muito movimentada, será necessário bastante descrição na sua procura para não comprometer a mesma. Propomos que tentem agir como turistas. Depois de a encontrarem, voltem a deixar novamente como a encontraram. Não tem que estragar nada para lhe chegar. A durabilidade da cache depende de todos nós.
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