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VIME.3 | IGREJAS MENORES Multi-cache

Hidden : 4/4/2017
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Enquadramento:

«POR TERRAS DE VIME … OU NÃO!!»

Vimieiro é uma freguesia portuguesa do concelho de Arraiolos, com 252,47 km² de área e 1.600 habitantes (2001). Densidade: 6,3 hab/km². Constituída pelas povoações de Bardeira, Venda do Duque e a vila de Vimieiro.

Foi sede de concelho entre 1257 e 1855. São conhecidos dois forais, o primeiro atribuído por D. Martinho Peres, Bispo de Évora, em 1257 e o segundo por D. Manuel I, Rei de Portugal, em 1512. Era constituído, em 1801, pelas freguesias da vila e de Santa Justa. Tinha então 1.819 habitantes e 266 km². Em 1849 era constituído apenas pela freguesia da sede.

O Vimieiro detém a categoria de Vila.

Sitio aberto, de vastos horizontes, situado numa encruzilhada de caminhos importantes e estratégicos desde a Pré-história.

Terra plurifacetada prenhe de influências, viu, e certamente sentiu, em tempos de transumância passar maiorais serranos do centro de Portugal, na demanda de suculentas pastagens e invernos menos rigorosos, ali, para os lados dos campos de Ourique. Estas enormes caravanas de gentes e animais utilizavam um trajecto, nem sempre pacífico, a pé, através da chamada Canada Real. Após travessia do Tejo, em Vila Velha de Ródão, percorriam os campos de Nisa e Alpalhão até Fronteira, onde se bifurcava a rota. Uns seguiam por oeste, outros para este, voltando a encontrar-se no Monte da Estrada (Vimieiro). Daí rumavam para Venda do Duque, Vale do Pereiro e campos de Évora, prosseguindo até Ourique. O regresso, já com o Verão à porta, processava-se pelo mesmo itinerário.

Tem presença humana assinalável desde o Neolítico, sobretudo, no eixo da ribeira de Tera que abrange a linha Vimieiro / Pavia. É uma zona de profusão de povoados, monumentos funerários megalíticos (antas), alinhamentos e menhires. 

Após conquista cristã e a consequente colonização, surge o Vimieiro, já documentado no séc. XIII. Consta da tradição ter tido foral de D. Dinis, no entanto, nada o certifica e só tem prova cabal o foral de D. Manuel I de 1 de Junho de 1512. Foi sede de concelho desde o séc. XIII até ao séc. XIX, altura em que o poder centralizador do estado acabou com ele, tal como com muitos outros (1855). O Senhorio Medieval é um tanto obscuro, como no geral no interior Alentejano, aparecendo D. Sancho de Noronha no séc. XV e terminando com D. Sancho de Faro e Sousa no séc. XVIII. A segunda metade do séc. XVIII é tempo áureo para a casa condal de D. Sancho de Faro e Sousa, pela mão da poetisa D. Thereza de Mello Breiner, sua esposa. D. Thereza é fundadora da Arcádia, movimento intelectual de maior expressão há época, e, é aqui, neste Palácio dos Condes do Vimieiro, que dispõe ao tempo da maior biblioteca privada do reino, onde se reúne a nata pensante da corte. Após a morte de D. Thereza, e em sua memória, o seu marido mandou erigir um monumento (obelisco) nos jardins do palácio, composto por uma pirâmide de basalto de pedra única.

Toponímia

O seu topónimo, Vimieiro (Lat. vimenaria), gerou controvérsia, mas, recentemente, afastou-se a hipótese de terras de vimes, dada a secura da área, a não utilização de vimes na empa da vinha, nem de pipas e tonéis, mas talhas de barro no fabrico do vinho. Resta, portanto, a colonização interna no sec. XIII por gente do Norte, provinda de localidade homónima do norte de Portugal.

Bem-Vindo à Vila de Vimieiro.

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Esta Cache está englobada num conjunto de caches destinadas a georeferenciar alguns pontos interessantes e tantas vezes despercebidos desta desconhecida e antiga Vila do Vimieiro.

Como é nosso timbre, convidamos-vos a visitar cada local, a apreciar cada particularidade arquitetónica e cada pormenor da história de cada um dos pontos de passagem deste passeio. Registe o momento e partilhe com a comunidade GeoCaching.


VIME 03 | IGREJAS MENORES

PONTO 1 (A) | IGREJA DO ESPIRITO SANTO

A igreja do Espírito Santo do Vimieiro está implantada numa zona importante da localidade, encontrando-se ligada à muito antiga Albergaria ou Hospital com a mesma invocação, que existia, pelo menos, desde 1320. Esta foi integrada na Misericórdia local em 1574, tal como a sua capela que ainda se conserva na posse desta confraria. 

A construção da igreja que hoje conhecemos remonta, muito possivelmente, a meados do século XVI, e Túlio Espanca chega mesmo a apontar uma data próxima de 1560. É natural que a Albergaria dispusesse de uma igreja própria desde o século XIV, pelo que se crê que a actual possa resultar da reconstrução do templo primitivo, ou que tenha sido erguida em sua substituição. Trata-se de um templo de linhas muito depuradas, numa arquitectura chã que apenas a intervenção setecentista veio quebrar, animando, com as suas linhas curvas, a fachada e o espaço interno. 

 A fachada, marcada pelos dois contrafortes laterais, em ângulo, termina em frontão de enrolamentos de época barroca. Ao centro, o portal de verga recta com arquitrave, é sobrepujado por um óculo. No interior, de nave única rectangular e capela-mor de planta quadrada, a primeira coberta por abóbada de nervuras, ganha especial interesse o retábulo de talha dourada, resultante de uma campanha decorativa do século XVIII que procurou actualizar litúrgica e esteticamente a igreja. A cobertura em abóbada de meio canhão da capela-mor é resultante da intervenção setecentista. 

In: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/en/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71586

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PONTO 2 (B) | IGREJA DE MISERICÓRDIA

Fundada em 1550, por iniciativa de D. Francisco de Faro e Noronha, donatário da vila, a Misericórdia de Vimieiro edificou o seu templo na segunda metade do século XVI. Esta irmandade iria substituir a medieva Confraria do Espírito Santo, passando a administrar os bens desta. O grande patrocinador da obra da igreja foi Jacinto de Faria Barreto, que instituiu missa quotidiana e foi sepultado no interior da mesma. À irmandade pertencia ainda o hospital da vila. 

No século XVII foram executados os painéis de azulejos que decoram o interior, e na centúria seguinte foi executado o retábulo-mor bem como um novo portal principal. 
A igreja da Misericórdia de Vimieiro apresenta um modelo quinhentista vernacular, de planta longitudinal composta por nave única e capela-mor, sendo esta de menores dimensões e contrafortada. A fachada principal, rematada em empena, possui no primeiro registo portal de moldura recta, rematada em cornija contracurvada, encimado por painel de azulejos com representação da Mater Omnium, de origem espanhola, que terá sido concebido como se fosse uma bandeira. 

O revestimento azulejar que decora o interior do templo, executado na segunda metade do século XVII, apresenta padrão de "massaroca de pintinhas", decorado por cercaduras de acantos. O retábulo, de talha dourada e policroma, tem estrutura nacional, embora apresenta elementos decorativos joaninos. 

As bandeiras da Misericórdia são compostas por telas maneiristas com cenas da Paixão de Cristo, um Ecce Homo barroco, e uma Visitação, que poderá ter pertencido ao retábulo original da igreja executado em meados do século XVI. 

In: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71587


MULTICACHE - A AVENTURA:

  • Propomos um pequeno passeio por duas das igrejas centrais do Vimieiro;
  • Visite os pontos indicados, nas coordenadas fornecidas, e procure as respostas às questões descritas abaixo;
  • Considere o Ponto de Estacionamento indicado. Poderá tornar o passeio mais rápido;
  • Utilize o mapeamento GPS, tornará o passeio mais confortável;
  • Estimamos que esta Multi-Cache possa demorar no máximo 20 minutos a completar;
  • Divirta-se.

O DESAFIO:

1.Propomos que visite os pontos indicados;

2. Nos pontos indicados observe e descubra as respostas às seguintes perguntas:

  • A = Quantos quadrados observa na fachada da Igreja do Espirito Santo?
  • B = Quantas figuras observa nos painel de azulejos da fachada desta bonita Igreja?

O DESTINO FINAL:

3. Agora é fazer contas e encontrar as coordenadas finais …

N 38° 49.(812+A) W 007° 50.(384-B

Vá ... não está longe ... ;)


Tome Nota:

  • Considere os atributos indicados. Podem ser uma boa ajuda;
  • Seja discreto e tenha atenção aos Muggle’s que possam eventualmente estar a observa-lo. A manutenção desta cache para os próximos visitantes depende disso;
  • Preserve o Container, manuseando-o com cuidado e voltando a coloca-lo no exato sitio onde o encontrou;
  • Esta Cache não contem material de escrita. Deve levar material de escrita consigo;
  • Respeite o espaço e as regras do Geocaching não danificando o local, nem deixando qualquer tipo de resíduos/lixo;
  • Divirta-se!

Sinta-se convidado a conhecer as nossas Geo-Aventuras: As que vivemos alegremente e as que propomos humildemente. Encontre-nos «aqui»!

Additional Hints (Decrypt)

Iregvpnyvqnqrf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)