Bem-vindo à 3ª e última cache relativa ao Pós-Terramoto de 1909 em Benavente. Aqui estamos próximo de uma zona que sofreu inúmeras alterações, em que se destaca o bairro que foi criado com o apoio da recolha efetuada pelo jornal Diário de Notícias.
Terminamos com a informação sobre alguns dos principais acontecimentos pós-terramoto.
Cronologia dos acontecimentos pós-terramoto
24 de Abril
- Segue força militar e tendas de campanha do Hospital Militar da Estrela.”
- Reunião do conselho de ministros para tomar providências.
- A população reúne-se em acampamentos. A fome começa a sentir-se.
- Arrombamento da cadeia e fuga dos presos para apoiar as vítimas.
- Os feridos começam a ser transportados num vapor para Lisboa.
- Visita do Rei D. Manuel aos locais sinistrados.
25 de Abril
- Cruz Vermelha instala um posto de socorros.
26 de Abril
- Os mantimentos são insuficientes. Embora existam cerca de 1000 sacos de farinha não foram providenciados fornos para cozer o pão.
- São poucas as tendas de campanha com o mínimo de condições.
27 de Abril
- Reunião da Câmara Municipal de Benavente, das Associações e coletividades e dos 40 maiores contribuintes do Concelho, ao ar livre, no pátio do Dr. Sousa Dias, É eleita uma comissão Municipal de socorros.
- No largo do Chaveiro venera-se a imagem de N. Sra. da Paz, salva dos escombros da capela.
- Chega uma força do exército para fazer o policiamento da vila, a povoação é cercada por um cordão militar.
- Brito Camacho, em visita à área sinistrada, fala sobre a causa republicana. Bernardino Machado percorre também a região.
- Verificam-se manifestações de solidariedade por todo o país: subscrições públicas, donativos particulares, bandos precatórios, espetáculos públicos…
- Conselho de Estado reúne para decretar a abertura de um crédito especial de 100 contos de réis.
- Ministro das obras públicas nomeia comissão de geólogos para estudar região ribatejana.
- Suspendem-se as comemorações do primeiro de Maio em sinal de luto.
- É autorizado o abate de 400 pinheiros na região da Azambuja para a utilização da madeira para a construção de abarracamentos.
- Ascende a 35 o número de mortos