A aventura no Piódão ...
A caminhada VI

Português

A caminhada

No seguimento dos eventos que tiveram lugar em 2013, 2014, 2015 , 2016 e 2017.
No dia 25 de Março, temos o prazer de convidar a todos os que gostam da natureza, de aldeias históricas, e de excelentes paisagens, para um evento na aldeia do Piódão, com inicio às 9h00m e termino às 09h30, seguido de uma pequena caminhada, circular, com cerca de 10km na sua extensão total, com início no Piódão, passando por Chãs de Égua, depois por Foz de Égua, e voltando novamente à aldeia do Piódão.

A meio, em Foz de Égua faremos uma pausa para almoço, pelo que devemos levar algo para comer, fácil de transportar. Aqui estaremos um pouco, pois é um local fantástico.

O regresso ao Piódão deverá estar concluído até às 15h. A partir daqui poderemos visitar a aldeia, descansar um pouco na esplanada, …

O percurso é simples, mas já requer alguma preparação fisica para a realização do mesmo..

Não se devem esquecer da máquina fotográfica, pois não vão faltar motivos para trazer como lembrança.

Não existe a possibilidade de fazer o percurso sem ser pelos próprios pés… pelo que devem também trazer água e alguma coisa para ir comendo durante o percurso. Dependendo da velocidade dos participantes poderemos levar entre 3 a 4 horas a realizar o percurso.

Piódão

Classificada como imóvel de interesse público a partir de 1978, beneficiou assim de alguma proteção. Mas só a partir da sua integração no projeto das aldeias históricas de Portugal, o Piódão viu o seu conjunto urbanístico salvaguardado. Ou seja, no âmbito desse programa todas as casas em cimento e telhados de telha deverão ser convertidas em paredes de xisto e telhados de lousa. As novas edificações deverão seguir a mesma cartilha. Só assim se valoriza a riqueza arquitetónica do Piódão e a sua referência como património a preservar.

O registo mais antigo referente à aldeia do Piódão remonta ao ano de 1527, altura em que o rei D. João II mandou organizar o Cadastro do Reino com o objetivo de determinar o efetivo demográfico. Neste levantamento aparece então o Casal do Piódão, com apenas dois moradores. Talvez tenha sido este o começo da aldeia, no entanto conta a lenda que Diogo Lopes Pacheco, um dos assassinos de D. Inês de Castro, após a fuga para Espanha, volta a Portugal e escolhe o Piódão para se fixar (século XIV), 200 anos antes do primeiro registo acima mencionado.

No entanto, as lendas contam-nos que o Piódão nem sempre foi onde hoje se encontra. Segundo os relatos que passaram de geração, o Piódão seria mais abaixo, num local chamado Casas Piodam, o qual viria a ser trocado pelo actual, mais seco, devido às pragas de insectos e formigas que assaltavam os potes de mel.

A aldeia tem um traçado e uma disposição típica de um povoamento de montanha. Abrigadas dos ventos dominantes, as casas trepam pela encosta acima. Os materiais de construção são aqueles que a serra oferece: xisto e madeira. As paredes têm duas camadas, uma exterior com pedras maiores e uma interior com pedras mais pequenas. Os telhados têm uma ou duas águas, chegando a ter quatro graus de inclinação média. O azul que pinta as portas e janelas é outro dos mistérios ainda por resolver. Ninguém sabe ao certo a razão. São várias as explicações, mas a mais conhecida prende-se com o isolamento da aldeia e com a chegada de uma lata de tinta azul. Não havendo escolha, o azul impôs-se e é atualmente parte integrante do conjunto arquitetónico da aldeia do Piódão.

Percurso

O percurso sugerido tem origem no centro da aldeia, e caminha-se até 40° 13.931'N 7° 49.479'W, onde vamos encontrar um pequeno trilho pela margem direita da ribeira do Piódão. Este trilho leva-nos, sempre a descer, até a Foz de Égua.


Na altura iremos decidir qual das margens abordaremos na descida, por forma a tornar a caminhada mais agradável e menos cansativa, sendo que não existe qualquer limitação quanto à escolha a fazer.