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Nem para brasa...... EarthCache

Hidden : 4/5/2018
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Nem para brasas…….


Para registrar esta cache, necessita ir ao GZ e observar o fóssil que se encontra na parede e responder a estas preguntas por e-mail. Todas fotos publicadas que denunciem as respostas serão apagadas sem aviso prévio.
Espero que disfrutem da vossa visita!


1- Que fóssil podemos observar no GZ?
2- Qual o diâmetro do mesmo fóssil?
3- Qual o comprimento visível do fóssil?
4- Podemos considerar que o fóssil está completamente fossilizado?
5- Observando o fóssil, repare no rebordo mais escuro do mesmo e diga-me qual a sua cor e que mineral a originou?
6- Qual a medida em milímetros desse rebordo?
7- Tarefa adicional (após 2019-06-12), cada registo carece de uma foto sua nas coordenadas ou da sua mão segurando um papel com o seu nick escrito nele. Fotos que sirvam de spoiler serão apagadas sem aviso prévio.

Para consultar as novas Earthcache guidelines



Mineralização



Mineralização é o processo tafonómico, isto é, pós-enterramento que, por alteração ou adição mineralógica, origina petrificações de restos esqueléticos de natureza orgânica ou biomineralizada e de vestígios de atividade biológica.
O resultado final da mineralização é aquilo a que, vulgarmente se chama petrificação.
Enquanto nos moldes apenas as superfícies e as cavidades dos elementos esqueléticos são reproduzidas, nas mineralizações o produto final é um fóssil do próprio elemento esquelético, a petrificação de uma concha, de um dente, de um tronco de árvore, etc. Numa mineralização conservam-se todos os vestígios da estrutura original do corpo esquelético fossilizado.
Certos vestígios de atividade orgânica também podem mineralizar, nomeadamente todos aqueles que não resultam de interação com o substrato. Por exemplo, as cascas de ovos de dinossáurio, originalmente biomineralizadas podem mineralizar, os excrementos originalmente de natureza orgânica, não biomineralizada também podem mineralizar originando coprólitos.
Consoante o grau de conservação da estrutura original do resto esquelético fossilizado, distinguem-se dois casos básicos de mineralizações, a recristalização e a epigenização.

Recristalização


Nas recristalizações o resultado final apresenta perda significativa da estrutura original.
Um exemplo típico é a calcitização de conchas de bivalves e de gastrópodes originalmente aragoníticas. A aragonite CaCO3 é um mineral mais instável, mais solúvel que a calcite também CaCO3, que é totalmente dissolvida originando moldes ou transformada em calcite. No segundo caso, como resultado da transformação da aragonite em calcite, operada em contexto geológico, na crosta terrestre a estrutura interna original do elemento esquelético biomineralizado é totalmente obliterada. Resultado final: uma recristalização.

Epigenização


Nas epigenizações o resultado final apresenta conservação significativa da estrutura original do elemento mineralizado.
Consoante o produto final, a mineralização apresenta ou não vestígios do material biomineralizado original, distinguem-se dois tipos de epigenização:
Permineralização
Nas permineralizações a epigenização dá-se por adição, por impregnação e precipitação, de novos minerais nos interstícios e nos micro-espaços vazios no interior da parede do resto esquelético. Neste caso o material biomineralizado original conserva-se pelo menos em parte, sendo-lhe acrescentados novos elementos minerais em contexto geológico.
É por isso que as conchas fossilizadas, os ossos e os dentes, etc. são mais densas que as originais, porque para além do material biomineralizado original da concha os seus interstícios estão impregnados por minerais diagenéticos adicionais.
Exemplos de fósseis que mais frequentemente se encontram sob a forma de permineralizações, são os fósseis de conchas, de ossos, de dentes, de cascas de ovo de dinossáurio, etc.
Pseudomorfose
Nas pseudomorfoses, em regra não há conservação do material esquelético original orgânico ou biomineralizado, sendo este totalmente substituído por novos minerais.
Um exemplo de pseudomorfose são os troncos silicificados de árvores. Neste caso, a celulose do esqueleto orgânico da planta é totalmente substituída por sílica. Os espaços vazios originais são também preenchidos por sílica. Assim, a estrutura interna do tronco é preservada, é uma epigenização, mas a celulose original não pseudomorfose.
Exemplos de fósseis que mais frequentemente se encontram sobre a forma de pseudomorfoses: fósseis de troncos de árvore silicificados, fósseis de conchas piritizadas por FeS2 originalmente calcíticas ou aragoníticas, CaCO3.

Os diversos minerais que saturam a água, são os responsáveis pelas diferentes tonalidades que os fósseis apresentam.
O cobre, o cobalto ou o cromio originam o verde e o azul.
O Manganês origina o cor de rosa.
O carbono origina o preto.
Os óxidos de ferro originam o vermelho, o castanho e o amarelo.
Os óxidos de manganês originam o preto.
A silica origina o branco e o cinzento.

Fonte:http://webpages.fc.ul.pt




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