O Vale do Rio Gerês
"O retilíneo vale do rio Gerês tem cerca de 28 km de extensão e corresponde à falha geológica do Gerês-Lobios (Espanha) relacionada com tensões tardihercínicas que levaram a uma fraturação que cortou e deslocou os granitos desta região. Com uma direção NNE-SSW, esta falha foi responsável pela deslocação dos vales dos rios Cávado e Homem e pelas nascentes termais da vila do Gerês e do Rio Caldo (Espanha). Com efeito, as escarpas nítidas limitam um bloco oriental da serra do Gerês que foi elevado cerca de 200 m, relativamente ao bloco ocidental. Os sistemas hidrominerais do Gerês e Lobios têm uma mineralização incomum, nomeadamente, em termos de teores de flúor e boro."
A Cache
Esta cache leva-nos a conhecer um recanto do rio Gerês, onde a sua àgua cai num abrupto desnível com mais ou menos 20 metros. Apesar de não ter um lagoa tão espectacular como outras da zona, a sua cascata imponente é algo que dá um ceto mitiscismo a este recanto. Trata-se de uma cascata que apenas está ao alcance dos mais aventureiros, não aparecendo nos roteiros turísticos e cujos os acessos são bastante complicados.
Indicações
Existem várias formas de chegar ao local. A que eu recomendo é estacionarem no início do trilho e aí começarem a vossa caminhada. No trilho vão encontrar uma cortada à direita, um pouco tapada pelo mato, que vos levará até à confluência do ribeiro da Figueira com o rio Gerês. A partir daí o trajecto é feito pelo leito do rio, na direção montante, por onde terão que ultrapassar vários obstáculo, logo a começar por um açude usado para a captação de água. Alternativamente, poderão abordar a cache em modo canyoning a partir de uma ponte existente a montante da cascata.
Precauções
Tanto o trajecto para chegar ao local, como o resgate da cache, implicam manobras de escalada um pouco complicadas. Por isso não façam a cache sozinhos. Para a colocação da cache utilizei uma pequena corda para me auxiliar a escalada.