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A cidade de Sines assenta, essencialmente, sobre duas variedades geológicas distintas: no denominado Maciço Ígneo de Sines e em areias de idade mais recente. Deste modo, o modelado da paisagem varia entre uma zona mais aplanada a norte - Praia da Lagoa, onde dominam as areias de dunas – e outra a oeste e a sul onde dominam as falésias, as quais correspondem ao contato do Maciço Ígneo com o oceano. O topo destas falésias materializam antigas plataformas de erosão marinha que chegam a a atingir cotas de 25 m.
O Maciço Ígneo de Sines (MIS) corresponde a um conjunto de rochas intrusivas formadas a partir do arrefecimento e cristalização de um magma em profundidade. Na verdade, uma das designações mais frequentes é a de Maciço intrusivo sub-vulcânico de Sines. O termo sub-vulcânico permite deduzir que as últimas fases de instalação do maciço ocorreram já num ambiente relativamente próximo da superfície. Atualmente, o MIS encontra-se diretamente acessível como resultado dos processos erosivos que têm estado activos durante os últimos 70 milhões de anos (Ma) a que corresponde a idade de instalação do maciço.
As várias rochas ígneas que se observam na região de Sines constituem, em conjunto com as rochas das serras de Sintra e Monchique, três complexos ígneos relevantes no contexto geológico nacional. Tal importância decorre do seu aparecimento estar associado ao processo de abertura do oceano Atlântico depois da formação do supercontinente Pangea. As idades dos complexos ígneos enquadram-se no Cretácico Superior e variam em valores absolutos entre 68±2Ma a 72±3Ma para Sines, 72 Ma para Monchique e 72 a 95±8Ma para Sintra.
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The city of Sines is essentially based on two distinct geological varieties: in the so-called Igneous Sines of Sines and in sands of more recent age. In this way, the landscape modeling varies between a flattened area to the north - Praia da Lagoa, where the sand dunes dominate - and another to the west and south where the cliffs dominate, which correspond to the contact of the Igneous Massif with the ocean . The top of these cliffs materialize old platforms of marine erosion that reach to reach dimensions of 25 m.
The Sines Igneous Massif (MIS) corresponds to a set of intrusive rocks formed from the cooling and crystallization of a magma in depth. In fact, one of the most frequent designations is that of Sines' sub-volcanic intrusive massif. The subvolcanic term allows to deduce that the last phases of installation of the massif occurred already in an environment relatively near the surface. Currently, the MIS is directly accessible as a result of the erosive processes that have been active during the last 70 million years (Ma) corresponding to the age of installation of the massif.
The various igneous rocks that are observed in the region of Sines constitute, together with the rocks of the mountains of Sintra and Monchique, three important igneous complexes in the national geological context. Such importance stems from its appearance associated with the process of opening the Atlantic Ocean after the formation of the supercontinent Pangea. The ages of the igneous complexes are in the Upper Cretaceous and vary in absolute values between 68 ± 2 Ma to 72 ± 3 Ma for Sines, 72 Ma for Monchique and 72 to 95 ± 8 Ma for Sintra.
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As Rochas ígneas, rochas magmáticasou rochas eruptivas(derivado do latim ignis, que significa fogo) são um dos três principais tipos de rocha(sendo que as outras são as rochas sedimentarese as rochas metamórficas). A formação das rochas ígneas vêm do resultado da consolidação devida ao resfriamento do magmaderretido ou parcialmente derretido. Elas podem ser formadas com ou sem a cristalização, ou abaixo da superfície como rochas intrusivas(plutônicas) ou próximo à superfície, sendo rochas extrusivas (vulcânicas). O magma pode ser obtido a partir do derretimento parcial de rochas pré-existentes no mantoou na crosta terrestre. Normalmente, o derretimento é provocado por um ou mais dos três processos: o aumento da temperatura, diminuição da pressãoou uma mudança na composição.
O maciço de Sines metamorfiza rochas carbonatadas do Jurássico a Norte e rochas pelíticas do Carbónico a Sul, originando corneanas calci-silicatadas e corneanas pelíticas, respectivamente. Os gabro-dioritos dominam o maciço, existindo uma rede de filões de composição variada. Este maciço data do Cretácico Superior (aproximadamente 72 Ma).
Gabroé uma rocha composta essencialmente por plagioclases(labradoritea anortite), piroxenae titanomagnetite. A olivina magnesiana(forsterite) pode ocorrer como mineral acessório, bem como magnetite, sulfetos, apatite, espinela (verde ou castanha), titanitee rutilo. O gabro é o equivalente plutónico do basalto, formando-se pelo arrefecimento lento de magmasde composição basáltica.
A erosão da rocha gabro-diorítica presente no local altera a tonalidade da areia desta praia.
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Igneous rocks, magmatic rocks or eruptive rocks (derived from the Latin ignis meaning fire) are one of the three main types of rock (the other being sedimentary rocks and metamorphic rocks). The formation of the igneous rocks comes from the result of the consolidation due to the cooling of the molten or partially molten magma. They can be formed with or without crystallization, or below the surface as intrusive (plutonic) rocks or near the surface, being extrusive (volcanic) rocks. Magma can be obtained from the partial melting of pre-existing rocks in the mantle or the earth's crust. Normally, melting is caused by one or more of the three processes: temperature increase, pressure drop or a change in composition.
The Sines massif metamorphoses carbonate rocks from the Jurassic to the North and Pelitic rocks from the Carbónico to the South, giving rise to calci-silicate corneas and pelic corneans, respectively. Gabro-diorites dominate the massif, with a network of seams of varied composition. This massif dates from the Upper Cretaceous (approximately 72 Ma).
Gabro is an intrusive plutonic rock with phanerite texture and medium to coarse granulation. It is a rock composed essentially of plagioclase (labradorite a anortite), pyroxene and titanomagnetite. Magnesium olivine (forsterite) can occur as an accessory mineral, as well as magnetite, sulfides, apatite, spinel (green or brown), titanite and rutile. Gabro is the plutonic equivalent of basalt, forming by the slow cooling of magmas of basaltic composition.
The erosion of the gabbro-diorite rock present on the site changes the tonality of the sand of this beach.
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Classificação de rochas ígneas
Atualmente, a classificação de rochas ígneas é baseada na textura, principalmente granulometria, e composição mineralógica quantitativa, e subordenadamente na textura específica, composição química, gênese, modo de ocorrência, etc.
A composição mineralógica é representada pelo índice de cor, proporção entre feldspato alcalino e plagioclásio, composição de plagioclásio, etc.
A granulometria é representada pelas categorias grossa, média e fina:
Grossa: Granulometria de 1 a 10 mm. Muitas rochas de natureza plutônica possuem granulometria em torno de 6 mm, se encaixando nesta categoria. As rochas ígneas com granulometria maior do que 10 m são raras. Granito, sienito, diorito e gabro são exemplos de rochas de granulometria grossa.
Média: Granulometria de 0.2 a 1 mm. Esta categoria granulométrica quantitativamente não é bem definida, sendo variável de acordo com cada autor. Na prática, muitas rochas descritas como de granulometria média são compostas de minerais de tamanho visível a olho nu ou à lupa, porém, são pouco difíceis de serem identificados. Dolerito é um exemplo de rochas com granulometria média. Nos continentes americanos, o termo diabásio é utilizado freqüentemente no lugar de dolerito. Entretanto, na Europa, este termo corresponde a diorito ou a rocha máfica com textura ofítica com idade anterior ao Terciário. Desta forma, o termo diabásio tende a ser substituído mundialmente por dolerito.
Fina: Granulometria menor do que 0.2 mm. Normalmente, as rochas compostas de minerais com tamanho dos grãos invisíveis a olho nu ou a lupa são descritas como de granulometria fina. Tais rochas são estudadas em lâminas delgadas ao microscópio petrográfico. Riolito, fonolito, traquito, andesito e basalto são exemplos de rochas com granulometria fina.
Para representar a granulometria macroscópica de rochas ígneas usam-se os seguintes termos:
Fanerítica quando é possível observar os cristais individuais à vista desarmada. Estas rochas são vulgarmente ditas de grão grosseiro. Esta textura forma-se pelo lento arrefecimento do magma em profundidade, fazendo com que os minerais constituintes se possam agrupar.
Afanítica quando estamos na presença de uma massa constituída por cristais de pequena dimensão e sem forma definida, resultado do rápido arrefecimento, geralmente em ambiente vulcânico ou hipabissal, dos materiais que formaram a rocha. Naquelas circunstâncias, a rápida solidificação do material não permite que os cristais atinjam maior dimensão nem forma regular.
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Classification of igneous rocks
Currently, the classification of igneous rocks is based on texture, mainly granulometry, and quantitative mineralogical composition, and subordination on specific texture, chemical composition, genesis, mode of occurrence, etc.
The mineralogical composition is represented by the color index, proportion between alkaline feldspar and plagioclase, plagioclase composition, etc.
The granulometry is represented by the coarse, medium and fine categories:
Thick: Granulometry from 1 to 10 mm. Many rocks of plutonic nature have granulometry around 6 mm, falling into this category. Igneous rocks with a particle size greater than 10 m are rare. Granite, syenite, diorite and gabbro are examples of coarse-grained rocks.
Average: Granulometry from 0.2 to 1 mm. This granulometric category quantitatively is not well defined, being variable according to each author. In practice, many rocks described as having average particle size are composed of minerals of visible size to the naked eye or magnifying glass, but are hardly difficult to identify. Dolerito is an example of rocks with average granulometry. In the American continents, the term diabase is often used instead of dolerite. However, in Europe, this term corresponds to diorite or mafic rock with optic texture before the Tertiary. In this way, the term diabase tends to be replaced worldwide by dolerito.
Fine: Granulometry less than 0.2 mm. Normally, rocks composed of grain-size minerals invisible to the naked eye or magnifying glass are described as having fine granulometry. Such rocks are studied in thin slides under the petrographic microscope. Riolito, fonolito, traquito, andesite and basalt are examples of rocks with fine granulometry.
To represent the macroscopic granulometry of igneous rocks, the following terms are used:
Faneritic when it is possible to observe the individual crystals at sight unarmed. These rocks are commonly called coarse grains. This texture is formed by the slow cooling of the magma in depth, making the constituent minerals can be grouped.
Afantic when we are in the presence of a mass consisting of crystals of small dimension and without definite form, result of the rapid cooling, generally in volcanic or hipabissal environment, of the materials that formed the rock. In those circumstances, the rapid solidification of the material does not allow the crystals to reach a larger size nor a regular shape.
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terá que me enviar através do meu perfil as respostas às seguintes perguntas. :
- De acordo com as informações do Porto de Sines, quais os minerais dominantes na rocha gabro-diorítica local?
- Qual a tonalidade que a erosão desta rocha confere à areia desta praia: negra, verde ou rosa?
- As rochas presentes no local são Faneríticas ou Afaníticas?
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- According to information from the Porto de Sines, what are the dominant minerals in the local gabbro-diorite rock?
- What is the tonality that the erosion of this rock gives to the sand of this beach: black, green or pink?
- Are the rocks present on the site Fanantic or Afantic?
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