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São Gião [Nazaré] Multi-Cache

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HDV: Arquivada.

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A cache by HDV Message this owner
Hidden : 07/25/2007
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Igreja de São Gião
:-: IGREJA DE SÃO GIÃO :-:

"A Igreja de São Gião é um templo, classificado como visigótico por alguns autores e como de características asturianas por outros, situado no extremo norte da freguesia de Famalicão, na Nazaré, descoberto na década de 1960. Foi classificado como Monumento Nacional pelo Decreto-Lei n.º1/86, de 3 de Janeiro. É um edifício de uma só nave, sem janelas e sem transepto, com uma tribuna sobre a porta de entrada. O cruzeiro é separado da nave por uma parede com uma porta central e dois vãos laterais, isolando o altar e o coro que corresponde a uma iconóstase.

A unanimidade científica que se estabeleceu desde a sua descoberta quanto à sua classificação como monumento-tipo representativo da liturgia da época visigótica (como o fez Helmut Schlunk em 1971), tem sido posta em causa após estudos recentes e com os trabalhos de escavação e de Arqueologia da Arquitectura. Em resultado desses estudos, a igreja é considerada como um dos poucos exemplares de templos asturianos conhecidos no nosso país, o que a dataria numa época posterior. Carlos Alberto Ferreira de Almeida, por exemplo, defendeu em 1986 esta tese, sustentando-a no facto de se ter recorrido, em termos de construção, a uma entrada de lintel recto sobrepujada por arco de descarga de volta perfeita, como na Igreja de São Pedro de Lourosa, e a existência de uma tribuna ocidental. Manuel Luís Real, em 1995 seguiu a mesma argumentação, acrescentando argumentos como o da reutilização de material anterior, presumivelmente visigótico. De facto, o estudo de Arqueologia da Arquitectura feito em 2003 por Caballero, Arce e Utrero parece evidenciar esta tese, nomeadamente através da integração de fragmentos escultóricos da época visigótica nos muros da Igreja, o que pressupõe uma época posterior de construção. Além dos argumentos já indicados, que a ajudam a classificar como um templo de características asturianas, há a presença de uma câmara supra-absidal, além dos capitéis vegetalistas da iconóstase, e a sua organização em andares.

Em 1597, Frei Bernardo de Brito descrevia a Igreja como estando em bom estado de conservação. O seu orago, S. Gião era particularmente venerado na época visigótica, sendo da especial predilecção desta povoação. Referia ainda a existência de várias lápides com legendas confusas na região inculta em redor do templo, nomeadamente uma, de cuja veracidade se duvida actualmente e da qual se inferia que ali se tinha travado uma importante batalha em que as legiões romanas do cônsul Décio Juno Bruto foram vitoriosas. No cumprimento de um voto pela vitória alcançada, os romanos teriam levantado no local um templo ou altar dos deuses. Os visigodos teriam, posteriormente, desmantelado o templo romano. Sobre ele, ou bastante perto, construíram a Igreja de feição cristã, satisfazendo o plano arquitectónico as directrizes dos Concílios de Braga. A partir do século VIII, os árabes instalaram-se naquele território. Das épocas romana, visigótica e medieval têm sido encontrados na quinta de S. Gião vários objectos utilizados naqueles tempos e que estão hoje expostos no Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso.

Outra referência a esta igreja deve-se a Frei António Brandão, cronista da ordem de Cister do século XVII, a respeito do seu despovoamento durante o reinado de D. Sancho I, devido à peste. A partir dessa altura, começou a deteriorar-se de tal modo, que em 1702 era usado como curral de gado.

Em 1968, durante a reconstrução da Igreja Paroquial, foi encontrada uma imagem da Santíssima Trindade no subsolo. A peça, esculpida em pedra de Ançã, apesar de danificada pela retro-escavadora, apresenta ainda vestígios da pintura original e é datada do século XV ou do século XVI. A mesma teria feito parte do espólio da Igreja de São Gião e levada pelo seu último pároco para a sua residência no cimo da Serra e, posteriormente, para presidir à sua tumba funerária, no interior da Igreja Paroquial."

Fonte: Wikipédia

:-: CACHE :-:

Actualmente apesar de protegida por uma estrutura metálica e das placas que a indicam o certo é que a Igreja de S. Gião se encontra num certo estado de abandono e esquecimento pelos poderes públicos e municipais. Quem a demande acaba por se deparar com um perímetro vedado e um portão fechado a cadeado - do lado Oeste, porém, a cerca já foi entretanto tantas vezes saltada que caiu por terra. 

A coordenada inicial remete-o (dentro da Quinta de S. Gião, antiga exploração agrícola hoje semi-abandonada na qual se situa o templo) para o portão e a derradeira placa indicativa da Igreja onde deve procurar, dadas por escrito, as coordenadas finais onde encontrar o contentor.

Visitar ou não a Igreja fica ao seu recto critério tendo presente que, se o decidir fazer, tenha o máximo cuidado para não interferir com as ruínas nem penetrar no interior da estrutura metálica que escora o edifício.

Alternativamente, se por alguma razão não der com as coordenadas no ponto mencionado ou preferir não entrar sequer na quinta de S. Gião encontra, antes desta, na penúltima placa indicativa (ver waypoint adicional), quando a estrada bifurca, antes de passar pela cancela improvisada de acesso à quinta, a mesma informação.

Na posse das coordenadas finais, pode prosseguir a busca a pé.

Additional Hints (Decrypt)

Ab pbzcnengvinzragr crdhrab neohfgb dhr, qb ynqb Abegr (v.r. qn Anmneé) perfprh rapbfgnqb nb Cvaurveb. AÃB PBYBDHR AHAPN C.S. N PNPUR AB CVAURVEB ZNF FVZ R FRZCER AB NEOHFGB! Qrvkr-n orz rfpbaqvqn f.s.s.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)