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"Nos braços da Ria" [Murtosa] Traditional Geocache

This cache has been archived.

TheSmileTeam: As obras de recuperação de toda a zona envolvente à cache não reúnem as condições de segurança necessárias para a continuidade da mesma, nem para os geocachers (em especial por estarem equipamentos pesados de engenharia em constante circulação).

Logo que as obras estejam concluídas, será colocada nova cache neste local que muito vale a pena visitar!

A todos o nosso OBRIGADO!

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Hidden : 8/18/2007
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

Aconselha-se fazer o percurso até à cache a pé ou de bicicleta de forma a melhor se apreciar a envolvente. Fotos tiradas no local são bem-vindas!

RIA DE AVEIROBarcos Moliceiros

A Ria de Aveiro estende-se, pelo interior, paralelamente ao mar, numa distância de 47 km e com uma largura máxima de 11 km, no sentido Este-Oeste, desde Ovar até Mira.

A Ria é o resultado do recuo do mar, com a formação de cordões litorais que, a partir do séc. XVI, formaram uma laguna que constitui um dos mais importantes e belos acidentes hidrográficos da costa portuguesa.

Abarca 11 000 hectares, dos quais 6 000 estão permanentemente alagados, desdobra-se em quatro importantes canais ramificados em esteiros que circundam um sem número de ilhas e ilhotes.

Nela desaguam o Vouga, o Antuã e o Boco, tendo como única comunicação com o mar um canal que corta o cordão litoral entre a Barra e S. Jacinto, permitindo o acesso ao Porto de Aveiro, de embarcações de grande calado.

Rica em peixes e aves aquáticas, possui grandes planos de água locais de eleição para a prática de todos os desportos náuticos.

Ainda que tenha vindo a perder, de ano para ano, a importância que já teve na economia aveirense, a produção de sal, utilizando técnicas milenares, é, ainda, uma das actividades tradicionais mais características de Aveiro, havendo, actualmente, dezenas de salinas em laboração.

Muito especialmente no Norte da Ria, particularmente na Murtosa, os barcos moliceiros, embarcações únicas e de linhas perfeitas, ostentando polícromos e ingénuos painéis decorativos continuam a apanhar o moliço fertilizante de eleição, bem dentro dos mais exigentes e actuais parâmetros ecológicos, que transformou solos estéreis de areia em ubérrimos terrenos agrícolas.

 

MURTOSAMunicípio da Murtosa

O Concelho da Murtosa situa-se na faixa litoral de Portugal, na região de Aveiro, possuindo uma área que, na totalidade das suas quatro freguesias, ascende aos 7.365ha (Torreira 3.209ha, Bunheiro 2.460ha, Murtosa 1.456ha, Monte 240ha).

A população desta vila, de acordo com os resultados dos censos de 2001, é de 9.458 indivíduos (ver http://www.ine.pt).

Durante muitos anos a população Murtoseira emigrou. Deslocaram-se sobretudo para os Estados Unidos da América do Norte, Brasil e Venezuela.

Também se deslocaram dentro do nosso território, nomeadamente para Cascais, Sesimbra, Setúbal, Alcácer do Sal e Olhão e, ainda, pelas praias do Tejo, onde se ocupavam da apanha do Sável.

No comércio, a busca de melhores condições de trabalho levou a população a fixar-se no Porto e em Lisboa, onde ainda hoje podemos encontrar inúmeras famílias murtoseiras, como, por exemplo, em Santos-o-Velho.

Este aspecto do êxodo populacional pode ser contemplado através da arquitectura murtoseira. As casas que sucederam à tradicional "casa alpendre", de fachada geralmente virada a sul, caiada, com horta, jardim, poço, alpendre murado com duas colunas e telha mourisca, mostram claramente a grande influência migratória, sobretudo para o estrangeiro.     

A população, apesar de ainda se considerar jovem devido à sua idade activa (25 aos 64 anos), tem tendência para
Cais do Bicoum progressivo envelhecimento. As actividades económicas predominantes são a agricultura e a pesca. A maioria da população sem actividaCais da Ribeira de Pardelhasde encontra-se reformada, havendo também um número elevado de população doméstica e estudante.

A Murtosa possui a Escola Básica Integrada da Torreira, a EB 2/3 e Secundária Padre António Morais da Fonseca, seis escolas básicas (uma na freguesia do Monte, três na Murtosa e duas no Bunheiro), e sete jardins de infância (Monte, Pardelhas, Murtosa, Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa, Celeiro, S. Silvestre e Santa Casa da Misericórdia da Murtosa).

Este Concelho evidencia-se pela sua forte componente turística. A beleza natural e cultural do Concelho faz com que inúmeras pessoas se desloquem para dela disfrutarem, nomeadamente no Verão. O turismo tornou-se assim um factor importante do ponto de vista económico.

in www.cm-murtosa.pt, Câmara Municipal da Murtosa, 2007

 

Barcos MoliceirosLenda ou tradição

"Diz-se, na tradição corrente, que a progenitora do grande povo da Murtosa terá sido uma moça muito bonita, chamada Teresa Caqueja, natural de Fermelã, desterrada para aqui em expiação de crime que a tradição não pormenoriza.
A Murtosa então, ainda sem nome, era terra de condenados ao desterro. Sozinha entre o céu e a terra lodosa, construiu a primeira casa de tábuas, uma arrecoleta ou recoleta na costa do Chegado, no local que ainda conserva o nome de "Chão das Figueiras". Sobreviveu. Arroteou um pedaço de terreno, fez horta, semeou e viveu do que colhia.
Um dia, um pescador que passava encostou o barco à borda. Encontrou a Teresa sozinha. Falaram. Eram ambos moços. Amaram-se e casaram. Tiveram filhos. Entre fomes e farturas cresceram e multiplicaram-se no cumprimento do mandato genesíaco. Ele na água, pescando, arrancando o estrume para os campos. Ela tratando da terra. Ambos na simbiose característica da nossa gente "anfíbia" como, séculos depois, escrevia Raul Brandão."

VILAR, Jaime - Lenda ou Tradição?. Boletim da Biblioteca Municipal da Murtosa. Murtosa: Câmara Municipal da Murtosa (1993), p.11.

 

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