Aldeia de S. Gregório - Borba Multi-cache

As primeiras referências escritas à antiga aldeia de S. Gregório remontam a 1483.

Situada num outeiro tendo a Serra d' Ossa como pano de fundo, o local escolhido para este povoamento não podia ser melhor, as terras em volta são ricas para o cultivo, sendo hoje em dia utilizadas para vinha.

O povoamento cresceu e no seu auge chegou a albergar mais de quarenta pessoas.
A aldeia, bem como todas as terras em volta, eram propriedade de um rico morgado de nome D. Luís Galvão Coutinho Freire. Foi a sua localização privilegiada que acabou por ditar o fim de S. Gregório, situada junto a importantes vilas como Estremoz, Borba e Vila Viçosa, a aldeia foi sendo gradualmente deixada pelos seus habitantes, até que nos anos 80 ficou completamente abandonada.

Espelhando bem a crise de desertificação de todo o Alentejo, a Aldeia de S. Gregório manteve intacto o estilo arquitectónico com que foi inicialmente criada no séc. XV. O tempo fez com que as ervas enchessem as ruas, caíssem as paredes e os telhados, mas não alterou a traça original, tornando-a num local único e de valor histórico incalculável.

Deserta e abandonada, foi adquirida em 1998 com o objectivo de a recuperar para um programa de turismo, denominado Turismo de Aldeia.

Nota: esta Cache não tem intuitos comerciais, mas sim tentar levar a uma beleza e originalidade de uma antiga Aldeia Alentejana bem como tudo a que rodeia, nomeadamente a Serra d´Ossa.

A Cache

Esta multi-cache levará os seus visitantes a percorrerem um passeio por duas Aldeias, primeiro visitando o centro da Aldeia de São Tiago de Rio de Moinhos, a sua Igreja Paroquial e a Fonte da Ferrenha, depois a Aldeia de São Gregório, onde se encontra a cache.

1º Ponto: Restaurante – Os Gémeos (N 38º 46.203 W 007º 30.044)
Um restaurante típico com várias especialidades gastronómicas, repastos da região de comer e chorar por mais.

O mês em que foi inaugurado o Largo da Liberdade, em frente ao restaurante = A

2º Ponto: Igreja Paroquial de São Tiago de Rio de Moinhos (N 38º 46.268 W 007º 30.185)
Arquitectura religiosa vernácula. Igreja setecentista de carácter vernacular, com planta em cruz latina precedida por amplo nártex aberto em arcaria e interior coberto por pinturas murais, também elas de cariz popular. Nártex comprido, precedido por escadas com azulejos no espelho, terminado em empena e aberto por alguns arcos.

Número de arcos da empena = B

3º Ponto: Fonte da Ferrenha (N 38º 46.045 W 007º 30.321)
Esta fonte, o que tem de especial e o que a torna diferente das outras, é que antigamente os jovens arranjavam sempre um pretexto para ir à fonte buscar água. Pois era aqui que se juntavam para namoriscar.
No interior desta fonte existe uma data…, não se sabe ao certo se foi a data de construção.

O terceiro algarismo da data = C

4º Ponto: Portas Alentejanas (N38º 45.611 W 007º 30.533)
A Porta alentejana não deixa de ser um marco interessante na arquitectura alentejana, com as suas diferentes ferragens, postigos e de variadas cores vivas, que dão alegria e luz ás aldeias.

O número de degraus da escada de xisto junto á porta Nº 4 (vermelha) = D

As coordenadas da cache final, são:
N38º A5.63(B+2) W007º 30.(C+1)0(D+6)

Divirtam-se com a busca!