Citânia de Briteiros
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A citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade
do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de
São Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15 km
de distância, a Noroeste desta cidade). Fica também perto dos
santuários do Sameiro e do Bom Jesus de Braga. É uma citânia com as
características gerais da cultura dos castros do noroeste da
Península Ibérica.
As ruínas foram descobertas pelo arqueólogo Martins Sarmento em
1875. Consiste, basicamente, nos restos de uma povoação, com traços
culturais celtas, murada. Existem, na realidade, três muralhas, com
dois metros de largura, em média, e cinco metros de altura. A
citânia situa-se num alto, tal como acontece com muitos
castros.
A influência da romanização naquele povoado, no século I a.C., é
evidenciada em numerosos vestígios, tais como inscrições latinas,
moedas da República, do Império, fragmentos de cerâmica importada
terra de sigillata), vidros, etc. Revela-se nesta cultura traços da
influência indígena no dispositivo topográfico da povoação, no
traçado das muralhas, na planta circular das casas, no processo da
sua construção e na decoração com motivos geométricos.
Citânia de Briteiros: casa reconstruída
Um dos monumentos pré-romanos mais curiosos é um balneário,
constando de uma pequena câmara redonda ligada a um recinto
quadrangular. Os dois compartimentos eram divididos por uma estela
de forma pentagonal, com uma pequena abertura no fundo para se
poder passar de um para o outro. Uma das câmaras servia para se
tomarem banhos de vapor, a outra para se tomarem banhos de água
fria. Durante algum tempo, pensou-se que este balneário fosse um
edifício de carácter funerário.
Outros monumentos do mesmo carácter têm sido identificados em
diversos castros da região asturo-galaico portuguesa em Barcelos,
na citânia de Sanfins. Como testemunho do primitivismo das origens
da citânia de Briteiros existem os achados de instrumento de pedra
eneolíticos ou de bronze inicial. Por outro lado, as «mamoas» nas
vizinhanças da citânia e as gravuras rupestres nas encostas dos
montes próximos mostram a existência de uma cultura autóctone
anterior à romana. Esta citânia deva ter sido definitivamente
abandonada no século III.
Interpretações recentes permitem atribuir à Citânia de Briteiros
o papel de capital política dos Callaeci Bracari no início do
século I. d.C., onde se reuniria o respectivo "consilium gentis" na
grande casa circular de bancos adossados às paredes.
Visita Virtual a
citânia!
Horários
Local |
Horário |
Dias de Descanso |
Museu da Cultura Castreja |
09h30 – 12h00 / 14h00 – 17h00 |
Segundas e Feriados |
Citânia de Briteiros |
09h00 - 18h00 |
|
Conselho:Para os que quiserem aproveitar para ir visitar
tanto a Citânia de Briteiros, como o Museu da Cultura Castreja. Na
compra da entrada para a Citânia de Briteiros é oferecida a entrada
no Museu da Cultura Castreja.
A Cache
Esta cache encontra-se localizada perto da citânia de briteiros, e
dentro da pequena rota da citânia.
Para obter informação mais pormenorizada, pode obter um flyer
relativo à rota, no Museu da Cultura Castreja, junto ao ínicio da
rota, ou aceder via web
Mais informações "Rota da Citânia"
Ficha técnica da rota:
Partida e Chegada: |
S. Salvador de Briteiros |
Âmbito: |
Desportivo, histórico cultural, ambiental e paisagístico |
Tipo de Percurso: |
Pequena Rota, por caminhos rurais |
Distância a Percorrer: |
8,5 Km - circular |
Duração do Percurso: |
Cerca de 4 horas |
Nível de Dificuldade: |
Fácil |
Desníveis: |
Pouco acentuados |
Época Aconselhada: |
Todo o ano |
O PR2 "Moinhos de Briteiros" é um percurso pedestre de pequena rota
marcado, nos dois sentidos, segundo as normas da Federação
Portuguesa de Campismo.
Outras coordenadas de interesse:
Descrição |
Coordenadas |
|
Ínicio da rota |
N 41º31.242 |
W 008º19.575 |
Citânia de Briteiros |
N 41º31.630 |
W 008º18.849 |
Estacionamento(perto cache) |
N 41º32.416 |
W 008º19.207 |
Para os que quiserem saltar a rota e avançar directamente para a
coordenada final aconselha-se a estacionar o carro junto à estrada
principal e não se aventurar muito pelas terrazitas, tendo por
perigo a dificuldade à posteriori para dar a volta com o carro.