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Ponte dos Melos, VV [Oliveira de Frades] Traditional Cache

This cache has been archived.

SUp3rFM: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=307#maint :

[quote]
You are responsible for occasional visits to your cache to maintain proper working order, especially when someone reports a problem with the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable your cache to let others know not to search for it until you have a chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable amount of time – normally a few weeks – in which to check on your cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily disabled for an unreasonable length of time, we may archive the listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you place physical caches in your usual caching area and not while on a vacation or business trip. It is best when you live within a manageable distance from the cache placements to allow for return visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must allow for a quick response to reported problems. An acceptable maintenance plan might include the username of a local geocacher who will handle maintenance issues in your absence.[/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=sup3rfm]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

SUp3rFM
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

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Hidden : 06/13/2008
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:




[PT] Depois da desativação da maior parte da Linha do Vouga em 1990 (entre Sernada e Viseu), ficaram as estruturas que em tempos permitiam uma agradável viagem, para quem fazia este percurso. Nos tempos de correm, o relativo bem conservado caminho onde o comboio passava, é uma boa alternativa para quem se quer deslocar entre terras ao longo da linha, sem carro. A pé ou de bicicleta, o caminho proporciona uma bom passeio por entre a densa vegetação, uma das mais valias do percurso. Aqui e ali vão surgindo estruturas como túneis e pontes, que lentamente vão sendo invadidas pela vegetação. Mais uma cache na temática da antiga Linha do Vale do Vouga (VV).

A ponte dos Melos foi construída por volta de 1911, tem uma extensão de 127,95m, entrando ao serviço em 1913 com a abertura do troço da Linha do Vouga entre Sernada e Vouzela. Fica entre o quilometro 92 e 93 da linha. Toda feita de pedra, integrasse perfeitamente na paisagem, sendo uma estrutura imponente para quem passa na curva da N16 com o mesmo nome.

[ENG] After the deactivation of most of Vouga Railway Line in 1990 (between Sernada and Viseu), the only things that still standing are the structures that allow a pleasant journey, for does who made this route. In our days, the relatively well preserved track (without rails), is a good alternative for does who want to travel between villages along the track, without car. By foot or bike, the track offers a pleasant tour among the dense vegetation, one of the great features of the track. As we go throw, railway structures like tunnels and bridges appear between the vegetation, which slowly invades them.

Melos Bridge was built around 1911, as a length of 127,95m, going in to service in 1913 with the opening of section of Vouga Railway Line between Sernada and Vouzela. It’s located between kilometer 92 and 93 of the railway line. It’s made of stone, fitting very well in the landscape, been an impotent structure for does that pass in N16 curve road with the same name.


[PT]
A linha do Vale do Vouga ligava o litoral ao interior beirão, numa extensão de 40,498km de caminho de ferro de via estreita, entre as estações de Espinho e Viseu.

Os primeiros projectos apresentados datam de 1877 e definiam uma primeira a que se chamou de Vale do Vouga, desde Estarreja a Albergaria, Vouzela e São Pedro do Sul, mas as dificuldades do terreno adiaram a sua execução, e em 1879 já se previa que esta linha partiria de Espinho, para diminuir o percurso entre o Porto de Viseu, prevendo-se a construção de um ramal entre Sever do Vouga e Aveiro.  

Os estudo e os trabalhos de campo ficaram concluídos em 1894 e o alvará de 23 de Maio de 1901 concedeu a Frederico Pereira Palha a construção e exploração de uma via-férrea entre Espinho e Torre de Eita (Torredeita), nas proximidades de Viseu, assegurando a ligação à Linha do Dão, e um ramal que bifurcasse próximo de Sever do Vouga até Aveiro. Este projecto foi apresentado em Outubro de 1895 e aprovado em Outubro de 1903, mas devido a inúmeros problemas, tanto técnicos como financeiros, a linha entre Espinho e Torredeita não avançou.  

Depois de alguns anos de estagnação surgiu a empresa francesa Compagnie française pou la construction e exploitation de chemins de fer à l’étranger, com sede na capital francesa, cujos estatutos foram registados em Portugal e publicados no Diário do Governo em 29 de Janeiro de 1907. O contrato definitivo da concessão de construção desta via-férrea foi assinado em Fevereiro de 1907. Após ter sido aprovado o projecto da futura estação de Espinho-Vouga, em 20 de Setembro de 1907, os trabalhos começaram em finais deste ano, mas seria um portaria de 2 de Janeiro de 1908 a aprovar os tipos de via, edifícios e as obras de engenharia.  

Devido ao terreno acidentado, os trabalhos de construção da Linha do Vale do Vouga passaram por muitas dificuldades, pois foi necessário construir um elevado número de curvas, tantas que esta passou a ser conhecida por “Linha do Vale das Volta”. 

Findas a obras, a Linha do Vale do Vouga viu o seu primeiro troço, entre Espinho e Oliveira de Azeméis, numa extensão de 33km, inaugurando em 23 de Novembro de 1908 e aberto à exploração em 21 de Dezembro do mesmo ano. A inauguração da Linha do Vale do Vouga contou com a presença de Sua Majestade D. Manuel II, que aproveitou esse primeiro ato de sua envergadura visitou Espinho, Vila da Feira (Santa Maria da Feira) e o seu magnífico castelo, onde almoçou, e Oliveira de Azeméis.

Em 7 de Julho d 1923, por assembleia-geral, a empresa francesa passou a designar-se por Companhia Portuguesa para a Construção e Exploração do Caminho-de-Ferro do Vale do Vouga (VV). Em 1947, a Companhia foi integrada na CP. 

A linha do Vale do Vouga, que foi aberta na totalidade à exploração em 5 de Fevereiro de 1914, levou um rude golpe em 1972 com o encerramento do troço entre Serenada do Vouga e Viseu, devido a grandes incêndios florestais nessa região, que eram atribuídas ao vapor. Valeu o 25 de Abril de 1974 para que nesse mesmo ano fossem retomadas as viagens de comboio até Viseu, mas esta cidade ficaria definitivamente privada dos 79km de via-férrea, entre as estações de Sernada do Vouga e Viseu, em 1 Janeiro de 1990, devido ao seu encerramento.

Números: 

Extensão da linha: 140,498km 

11 pontes, sendo a  mais extensa do Zela (com a199m) em Vouzela, e mais espectacular a do Poço de Santiago, com um enorme arco de alvenaria, a obra mais importante da linha. 

19 túneis, sendo o mais comprido o de Vale dos Açores com 116m. 

55 estações e apeadeiros.

[ENG]
The Vale do Vouga railway line linked the coast to the interior of the country, with a length of 140,498km of narrow railway track, between Espinho and Viseu railway stations.

The first drafts presented date from 1877 and defined railway line called Vale do Vouga, from Estarreja to Albergaria, Vouzela and São Pedro do Sul, but the difficulties of the terrain postponed its implementation, and in 1879 it was expected that this line started from Espinho, to reduce the journey between Porto and Viseu, and a branch-line between Sever do Vouga and Aveiro was expected to be constructed.

The studies and field work were completed in 1894 and the charter of 23 May 1901 granted to Frederico Pereira Palha the construction and operation of a railway between Espinho and Torre de Eita (Torredeita), near Viseu, ensuring the connection to Dão Railway Line, and a branch-line that bifurcated near Sever do Vouga, ending in Aveiro. This project was submitted in October 1895 and approved in October 1903, but due to many problems, technical and financial, the line between Espinho and Torredeita didn’t advanced.

After some years of stagnation, a French company Compagnie française pou the construction and operation of Chemins de fer à l'étranger came up, headquartered in the French capital, whose statutes were recorded in Portugal and published in the Diário do Governo on 29 January 1907. The final contract awardering the construction of this railway was signed in February 1907. After having approved the draft of the future stations of Espinho-Vouga, on 20 September 1907, the work began in the end of this year, but it would be a decree of 2 January 1908 to approve the type of track, buildings and engineering works.

Due to the rugged terrain, the works of construction of the Vale do Vouga Railway Line gone through many difficulties, and a large number of curves had to be built, so for this reason has become known as “Vale das Voltas Railway Line” (Curves Valley Railway Line).

After his works, the Vale do Vouga Railway Line saw its first branch line, between Espinho and Oliveira de Azemeis, a distance of 33km, beginning on 23 November 1908 and opened for operation on 21 December of that year. The opening of Vale do Vouga Railway Line had the presence of His Majesty D. Manuel II, who took the first act of its scale visited Espinho, Vila da Feira (Santa Maria da Feira) and its magnificent castle, where he had lunch, and Oliveira de Azemeis.

On July 7 1923, in a general meeting, the French company has been renamed to Companhia Portuguesa para a Construção e Exploração do Caminho-de-Ferro do Vale do Vouga  (VV) (Portuguese Company for Construction and Operation of Rail Vale do Vouga). In 1947, the Company was incorporated into CP (CP – Comboios Portugueses, in eng. Portuguese Trains).

The Vale do Vouga Railway Line, which was opened on 5 February 1914, took a big blow in 1972 with the closure of the section between the Serenada Vouga and Viseu, due to large forest fires in this region, which were linked to steam trains. Thanks to April 25, 1974 (Portuguese Revolution) the railway line opened again, but Viseu would definitely deprived of 79km of rail, between the stations of Vouga do Sernada and Viseu on 1 January 1990, due to its closure.

Numbers:
Extension of the line: 140.498 km

11 bridges, the most extensive the Zela (with 199m) in Vouzela, and most spectacular of the Poço de Santiago, with a huge arch of masonry, the line most important construction.

19 tunnels, being the longer the Vale dos Açores with 116m.

55 stations and stops.

Additional Hints (Decrypt)

Craqhenqn, unatrq

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)