Alvito
Pacata vila, sede de concelho, situada no Baixo Alentejo, Alvito
respira paz de espírito e tranquilidade, por entre o seu casario
branco de barra amarela ou azul.
A presença humana nesta região data de longínquos tempo, existindo
mesmo vestígios de ocupação desde o neolítico, assim como durante a
idade do cobre, a idade do bronze e a idade do ferro.
Outrora uma importante localidade Alentejana, de franco crescimento
durante a Época Moderna, estagnou o seu desenvolvimento na década
de 60 do séc XX e é hoje uma linda vila da planície do Baixo
Alentejo, dona de um rico património presente a cada esquina.
A Vila como que se desenvolve ao redor do seu bonito Castelo, do
séc. XV, onde hoje em dia funciona a Pousada de Alvito.
Conhecida como uma Vila marcadamente Manuelina, possui nas suas
ruas pormenores engraçados que o atestam, como arcos de recorte
manuelino, sendo mesmo em Alvito que se pode encontrar a maior
concentração de portais manuelinos de todo o Baixo Alentejo (peça o
roteiro específico no Posto de Turismo).
O fervor religioso presente ao longo dos séculos pode ser
constatado em algumas das igrejas, capelas e conventos desta
pequena Vila alentejana.

O Castelo de Alvito
Dominando uma elevação suave nas planícies a noroeste da cidade
de Beja, este monumento associa à função militar a de residência,
razão pela qual alguns autores preferem classificá-lo como um paço
fortificado.
"Em 1475, D. Afonso V concedeu o titulo de barão de Alvito ao
funcionário régio João Fernandes da Silveira, cujos descendentes
viriam a ser titulados de marqueses.
Alguns anos mais tarde, em 1482, o mesmo monarca estendeu ao barão
e a sua mulher o direito de aí construírem um castelo,
outorgando-lhes consequentemente o senhorio da vila e dos povoados
limítrofes.
A empreitada terá começado apenas em 1494, segundo reza uma lápide
colocada sobre a porta de entrada, tendo corrido já a cargo do 2º
barão, D. Diogo Lobo da Silveira, que recebeu novas confirmações da
licença régia em 1489 e em 1497, outorgadas por D. João II e D.
Manuel.
A última carta de confirmação esclarece a importância estratégica
do castelo para a defesa da região, dominando uma suave elevação
sobre as planícies a noroeste de Beja, e facultando refúgio aos
moradores.
No entanto, a feição militar conjugava-se claramente com uma
dimensão mais palaciana, fazendo do castelo de Alvito um paço
fortificado, ou um castelo-palácio, designação preferida por alguns
autores.
Trata-se de um edifício de planta rectangular, definindo um pátio
interior onde se ergue, a noroeste, a torre de menagem, mais
elevada e de planta quadrada, adossada ao pano de muralha.
Esta disposição em torno de um pátio central encontra-se igualmente
em edifícios como o castelo de Viana do Alentejo, o solar de Água
de Peixes ou o Palácio dos Duques de Cadaval, em Évora, e não seria
de desprezar a relação que uma tal disposição, relacionada com o
carácter residencial que o monumento assume com nítido destaque,
mantivesse com a génese do típico monte alentejano. Mas
particularmente interessantes serão os torreões cilíndricos e
ameiados rematando os ângulos da muralha, por um lado facilmente
relacionados com a tipologia regional dos contrafortes cilíndricos
das igrejas fortificadas alentejanas, mas cuja aplicação neste caso
particular remete seguramente para a influência dos castelos de
Beja e de Viana do Alentejo.
Estes exemplos permitem compreender o castelo do Alvito no quadro
da arquitectura alentejana de finais do século XV e início do XVI,
pelo menos no que respeita a encomendas eruditas e a obra de
aparato; e a esta luz se deverá igualmente examinar a influência
mudéjar que se observa em elementos decorativos e nas janelas e
vãos do piso nobre, maineladas, e exibindo arcos em ferradura
construídos em tijolo e argamassa, que convivem com o sabor já
italianizante de alguns elementos marmóreos.
Estas características contribuem particularmente para a feição
solarenga do castelo, igualmente relacionada com as personagens dos
seus fundadores, pertencentes a uma família de grande influência
regional, mas sem a influência, a riqueza e o poderio,
inclusivamente militar, dos grandes senhores do reino.
O castelo foi recuperado, e está transformado em pousada de
Portugal deste 1993, data da inauguração. SML"
in www.ippar.pt
A porta principal, em arco chanfrado, ostenta, na parte
superior, uma epigrafia informando que o castelo foi iniciado no
reinado de D. João II e terminado no de D. Manuel I. Era servida
originalmente por uma ponte levadiça sobre o fosso, acedendo-se à
praça de armas onde se destaca, do lado sul, uma escadaria de
acesso à chamada Sala dos Veados, a Capela e os aposentos das
torres.
A CACHE - Está num local de fácil acesso. Recomenda-se o passeio
a pé. Não deverá ter que percorrer mais que 800 mts no
total.
1 - No ponto inicial ( 38º15.411,N,7º59.513,W) tome nota do
número de harpas em metal ( A ).
2 - Vá até (38º15.363,N 7º59.530,W) e tome nota dos números
de porta (B, C e D) nos três azulejos na fachada principal do
edificio que tem um relógio (em que o n.º menor será B, e D
será o maior).
3 - Siga em direcção a 38º15.4[(A-B) X 10]
7º59.4[(C+D) x 10].
Na fonte que vai encontrar, tome nota da data inscrita na placa de
mármore na parede, por cima das bicas (formato EFGH).
4 - Continue a rodear o Castelo no mesmo sentido. Tome nota do
n.º de argolas metálicas junto ao bebedouro(I).
A cache encontra-se em
38º 1(H+E).(G-D)(B+C+I)(E-B)
7º 5(I+C+E).(F-D)(H+B)(I+C-F)
Para conferir os dados recolhidos: A+B+C+D = G+I =
E+F+H
Alvito is a small quiet village, located in the Baixo
(Low) Alentejo, where you can breathe peace of mind and
tranquility, among its typical white houses of yellow or blue
bars.
The human presence here is known since the neolithic period, as
well as during the copper age, the bronze age and the iron
age.
Long ago it was an important "Alentejana" city, with a good growth
during the Modern Time. Its development stopped in the 1960s and is
today a pretty village on the plain of the Low Alentejo, owner of a
rich patrimony, present in every corner.
The Village itself is developed around its pretty Castle, dated
from 15th century, where nowadays the "Inn of Alvito" (Pousada) is
functioning.
Known as a Village remarkably of "Manuelino" Style, it has in its
streets nice details to certify it, like manuelino style
arcs.
In fact, in Alvito you will find the biggest concentration of
manuelino portals on the "Low Alentejo" (ask for the specific route
booklet at the turism office).
The evidences of the religious fervor, present throughout the
centuries, can be seen in some of the churches, chapels and
convents of this small Village.
THE CASTLE
Dominating a soft rise in the plains northwest of the city of Beja,
this monument associates both military and residence functions.
This is why some authors call it a "Castle palace".
THE CACHE Is at an easy access place. You can do all the
tour walking (around 800 mts total).
1 - At initial spot ( 38º15.411,N,7º59.513,W) note the number of
metalic harps ( A ).
2 - Go to (38º15.363,N 7º59.530,W) and note the 3 door numbers (B,
C and D) written on tiles, on the main wall of the building with a
clock (where B will be the smaller number and D the biggest).
3 - Proceed to 38º15.4[(A-B) X 10] ««»» 7º59.4[(C+D) x 10]. On the
fountain, note the date engraved on the marble plate above the
water taps (EFGH).
4 - Keep walking around the Castle in same direction. Note the
number of metal rings next to the watering place (I).
The cache is at 38º 1(H+E).(G-D)(B+C+I)(E-B)
7º 5(I+C+E).(F-D)(H+B)(I+C-F)
Check your gathered data: A+B+C+D = G+I = E+F+H