Duarte Pacheco (Loulé, 19
de Abril de 1899 — Setúbal, 16 de Novembro de 1943) foi um
engenheiro e estadista português.
Esta cache está localizada num jardim em Loulé, cidade de onde é
natural, e onde foi erigido um monumento em sua homenagem.
"Ministro das Obras Públicas de Salazar, Duarte Pacheco modernizou
o País. Hábil a fintar os esquemas asfixiantes do regime,
reestruturou os serviços dos correios e telecomunicações e
revolucionou o sistema rodoviário. Executou obras essenciais na
cidade de Lisboa, como o Parque de Monsanto e o Aeroporto. Falar de
Duarte Pacheco é falar, ainda, de uma nova política de habitação,
planos de urbanização, ensino, cultura. É o exemplo de como a
modernidade é sempre factor de progresso.
Com grande carácter, vontade forte e ousadia extrema, Duarte
Pacheco revoluciona Portugal nas mais diversas áreas: obras
públicas, transportes e comunicações, assistência, ensino e
cultura. Marca de forma decisiva “não apenas a imagem da Lisboa do
seu tempo mas também a do País”, (...) “A sua personalidade e
espírito empreendedor foram marcados por uma vontade de
modernidade, em contradição com as circunstâncias da época em que
viveu”(...).
Duarte Pacheco nasceu em Loulé em 19 de Abril de 1900. Aos 14 anos
já tinha perdido a mãe e o pai, ficando sob a tutela do irmão mais
velho, Humberto Pacheco. Ao longo dos estudos demonstra sempre
elevado nível de intelectualidade e em 1917 ingressa no
recém-criado Instituto Superior Técnico (IST). Seis anos depois
termina o curso de Engenharia Electrotécnica com a classificação de
19 valores. Pouco depois, é convidado para professor de Matemáticas
Gerais no Instituto e em 1927 é nomeado director do IST. No ano
seguinte foi convidado para ministro das Obras Públicas. Abandona o
governo em 1936 mas voltará em 1938 a ocupar cargos políticos,
aceitando ser presidente da Câmara Municipal de Lisboa, seguindo-se
o regresso ao ministério das Obras Públicas nesse mesmo ano.
Duarte Pacheco debateu-se contra forças insondáveis e, como um
velho urso, soube fintar muito bem os constrangimentos do regime.
Na paz sonolenta de então, conseguiu deixar a sua marca. “É um
congregador”, afirma o arquitecto José Manuel Fernandes. “É um
ministro que se submete ao governo salazarista, mas que consegue
uma liberdade de acção e inovação extraordinárias.” Propõe e faz.
“Reorganiza o urbanismo de Lisboa, que estava desorientado, avança
com auto-estradas, cidades universitárias, grandes parques da
cidade, e consegue seduzir e motivar os arquitectos para fazerem o
melhor possível.” Pacheco tinha algo de utópico, mas soube reunir à
sua volta um núcleo de prestigiados arquitectos e engenheiros que
deram forma aos projectos a que se foi dedicando.
Outro mérito de Duarte Pacheco foi “comprar terrenos para fazer
Alvalade, ainda hoje considerado um dos melhores espelhos
urbanísticos de Lisboa”, lembra o arquitecto Gonçalo Ribeiro
Telles. Concretiza uma “obra pública” através do investimento em
grandes espaços de território. “Hoje não se faz isso. Procura-se
fazer um ‘puzzle’ de investimentos, cada um financeiramente
rentável, sem ligação entre eles. E, depois, temos o caos total nas
nossas cidades periféricas, o afogar da zona histórica e o abandono
da agricultura.”
Portugal deve-lhe a modernização dos serviços dos correios e
telecomunicações e a revolução do sistema rodoviário. Duarte
Pacheco “soube aproveitar o poder de que foi investido para servir
o seu país” (...).
Foi o impulsionador do grande salto qualitativo da engenharia
portuguesa. O Aeroporto de Lisboa, a renovação do IST e o Parque de
Monsanto também fazem dele uma referência obrigatória. “O Parque,
que é hoje o pulmão da cidade de Lisboa, é concepção, execução e
paixão de Duarte Pacheco”(...).
Devoto ao trabalho, o governante tinha a missão de cuidar da cidade
com dedicação, amor e disponibilidade permanente. Mas “o que resta
da sua acção é mais do que isso: é o exemplo de como a modernidade
é sempre factor de progresso e de como a qualidade não é
incompatível com o viver na cidade”.
Duarte Pacheco morreu num acidente de viação em 1943.
Texto copiado de
http://www.rtp.pt/gdesport/?article=128&visual=3&topic=1
O monumento tem diversos quadros gravados com aspectos das várias
actividades a que Duarte Pacheco se dedicou. Recomendo que perca
algum tempo a admirá-los. Para encontrar a cache vá até ao
ponto inicial.
Leia a inscrição gravada no monumento central, referente aos
responsáveis pelo desenho e construção, à altura da cintura.
Conte quantas vezes se repete cada uma das seguintes letras e
substitua-as pelo resultado para obter as coordenadas finais.
Se houvesse 4 "P", então 37ºPP.PP(P+P) seria 37º44.448.
A cache está em / the cache
is at:
37º0 ( T + E ). R O F
08º0 ( V ). Q I A
English
This cache is located in Loulé
city park, next to a monument dedicated to a famous portuguese
engineer and political man, born in this town.
At the monument you can read about his personal history and the
influence of his work in our country landscape.
To find the cache go to the initial coordinates. Read the
inscription engraved on the central monument, at waist height (face
main monument, circle by right, find inscription of "name job name
job").
Count how many times each of the
above letters are repeated. Change the letters for the result and
find the final coordinates.
Example: If you count 4 "P", then 37ºPP.PP(P+P) would be:
37º44.448.