Diz a "estória" que a região era governada por um rei mouro, homem
de maus fígados, que vivia com a família no castelo.
O castelo tinha subterrâneos com muitos corredores e portas
secretas. Nos confins desse labirinto o rei mouro guardava toda a
sua riqueza em ouro e pedras preciosas.
Ora o rei tinha uma filha linda como as ninfas que era adorada
por todos. Um dia, a princesa apaixonou-se por um jovem e esbelto
guerreiro, que por sua vez, caiu também de amores por ela. O rei
não gostava do rapaz. E, um dia, encontrando-os abraçados e a
beijarem-se, fulo de raiva, matou o pretendente, na presença da
filha. Louca de dor, a princesa, como se tivesse sido fulminada por
um raio, caiu morta ao lado do seu apaixonado.
Rancoroso, o rei mandou-os enterrar numa galeria ao lado da que
guardava o seu tesouro, amaldiçoando o infeliz para que se
transformassem em peste. Pouco tempo passou...e chegaram os
cristãos portugueses na sua caminhada de conquista. O rei mouro foi
morto e a sua fortuna esquecida. A partir de então...em noites de
luar, quem passasse junto do castelo via uma linda moura ali
sentada como se estivesse a sonhar. E se o passante se condoesse e
lhe perguntasse o que ali fazia, ela contava o seu triste fado e, a
chorar, recomendava que procurassem a mina de ouro e que, se em vez
dela, encontrassem a gruta da peste, toda a comunidade morreria. E
como quem te avisa teu amigo é, ainda hoje, em plena era dos
antibióticos, ninguém se atreve a procurar a mina de ouro do rei
malvado!
Será que te atreves a encontrar?
http://www.jf-alverca.pt/jfa/lendas/lendacastelo.pdf
O Castelo
Alverca não parece ter sido nunca praça forte ou ponto
estratégico militar de relevância. Com excepção da fraticida
batalha de Alfarrobeira, não há história de campanhas sangrentas na
zona. Sobre o "Castelo" pouco ou nada se sabe. Na origem terá sido
um castro ou simplesmente um muro defensivo erguido pelos romanos.
É possível que os mouros o tenham acastelado e que tenha servido de
"casa senhorial" na Idade Média. De qualquer modo é na reconquista
cristã que surge a estrutura que passou a ser conhecida por
"Castelo". Em 1755, o terramoto que arrasou Lisboa, teve efeitos
desastrosos sobre o "Castelo", que ruiu, e dele, hoje, só são
visíveis alguns restos das muralhas.
O Pelourinho
Data de 1530. Simboliza a autoridade municipal. No pelourinho
eram justiçados crimes menores, com açoitamento ou exposição à
vergonha pública. O Pelourinho de Alverca, pelo seu lavrado, é um
exemplar notável do estilo Manuelino. Isso não impediu que sofresse
os maiores vandalismos no século XIX, acabando por ser apeado em
1891. Só em 24 de Abril de 1988, quase 100 anos depois, voltou a
ser colocado no seu lugar, mostrando os efeitos da sua má
conservação. No seu remate octogonal, uma das faces, mostra uma
cabeça em cuja boca aparece a data do monumento -1530. Ainda no
alto pode ver-se o escudo real do doador, D. Manuel I, e na face
oposta a esfera armilar; o castelo de Santarém, com três torres,
vila onde foi feita a doacção; e 4 cabeças representando as ninfas
do Tejo -as Tágides -que segurando na boca um cordão, unem
simbolicamente o conjunto. O fundo granitado dos símbolos,
representa o Tejo, povoações ribeirinhas, Santarém e Alverca. A
coluna- fuste, de forma cilíndrica, foi torcida com nervuras
inversas em relação ao nó central, e assenta sobre 4 degraus
poligonais.
O Museu
Trata-se de uma antiga área plana, extramuros relativamente ao
centro histórico medieval e representa um primeiro momento da
grande expansão urbana de Alverca, apresentando-se como um sítio
com grande potencial arqueológico. Podemos pensar que o primitivo
edifício da Casa da Câmara de Alverca será contemporâneo da
implantação do Pelourinho ali presente, à semelhança do que
aconteceu um pouco por todo o Reino (Povos, Vila Franca de Xira),
ao tempo de D. Manuel, cioso de assinalar a jurisdição da Coroa
sobre os concelhos regalengos. O antigo pelourinho situava-se no
actual Largo Gregório Nunes, presumivelmente numa área intramuros,
onde terá estado implantada também a antiga Casa de Câmara medieval
(Alverca teve Foral atribuído por D. Afonso Henriques em 1160 e
depois confirmado por D. Pedro, em 1357).
Este edifício foi objecto de obras de
recuperação, no âmbito da remodelação e ampliação do Núcleo
Museológico e é agora composto por recepção, loja, centro de
documentação, auditório, oficina educativa e espaço para
exposições. O Núcleo reúne um espólio essencialmente etnográfico
dedicado à actividade tradicional da zona – agricultura e,
também, uma colecção de achados arqueológicos, que apareceram no
decurso da obra de ampliação. “Alverca: da Terra às
Gentes” é o título da mostra de carácter de longa duração e
que apresenta, de forma genérica, os traços do quotidiano da
região.
Dia(s) de Encerramento: Sábados,
Domingos, Segundas, Feriados
Horário de visita: De Terça a Sexta, das
09:30 às 12:30 e das 14:00 às 17:30.
A cache:
Esta é uma cache multi ponto, para a descobrir terão que
visitar vários pontos e descobrir as coordenadas. Atenção que no
ponto final o meu GPS tinha pouco sinal,por vezes dando um erro de
19 metros ou 7 metros mínimo,portanto tenham em atenção a
dica.
Visto as ruínas estarem em terrenos privados é
impossível visitar as ruínas no entanto é possível ve-las no ponto
1. Basta olharem com atenção.
Chegados ao ponto 1 reúnam os seguintes
dados:
A=Número de caixas de correio do prédio nº2 da Rua dos
Lavadouros
X: N38º 53.932+A
Y: O009º 02.296
Para a apróximação ao ponto 2 recomendo a passagem pela
cache
Igreja Matriz de S.Pedro usem as coordenadas
N38º 54.033 W009º 02.394 como referência para a aproximação a ambas
as caches (a pé).
Chegados ao ponto número 2 reúnam os seguintes
dados:
A= Número de lados de um dos lances de degraus do
pelourinho
B= Número de postes de iluminação quadrados ao pé do
pelourinho
C= Número de bancos de design ultra moderno!
:)
D= Número de castelos no brasão situado na parede do
Museu
E= Número de Janelas verdes com varanda (no prédio cor
de rosa)
X: N38º 53.913+(AxB)
Y: O009º 02.227+(C-B-1)+E-(D-B)
Boa Sorte!
Recomendo a leitura de:
-http://www.jf-alverca.pt/jfa/lendas/lendacastelo.pdf
-http://www2.cm-vfxira.pt/files/3/documentos/20081126170221287661.pdf
-http://www2.cm-vfxira.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=26474
In http://www.jf-alverca.pt