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Numa placa explicativa no local pode ler-se:
"A Anta da Cavada, já completamente desprovida de montículo
artificial de terra e pedras que originalmente a envolveria
(mamoa), é uma sepultura com 6.000 anos, sendo composta por uma
câmara de planta tendencialmente sub-rectangular alargada de nove
esteios, coberta por uma enorme laje de cobertura, à qual se
acederia por um corredor pétreo, presentemente apenas testemunhado
por um fragmento de um dos seus monólitos.
Os trabalhos de escavação e restauro recentemente
desenvolvidos, além da estabilização das estruturas e da reprodução
dos dois esteios que fechavam o espaço da câmara pelo lado Norte,
propiciam a informação de que o monumento foi alvo de duas fases de
ocupação, sendo que da primeira, há cerca de 6.000 anos, foram
recuperados, a par de um razoável número de fragmentos de vasos
cerâmicos, alguns artefactos líticos com particular destaque para
pontas de seta, micrólitos e contas de colar em pedra verde. Alguns
fragmentos de cerâmica manual decorada indicam a reutilização do
espaço cerca de um a dois milénios depois."
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