Segundo a informação que recolhemos do bonito painel de
azulejos que se encontra junto da escultura, esta pretende
homenagear os homens e as mulheres desta terra que através do seu
trabalho ganham a vida.
Trata-se, ainda, de uma "Homenagem dos filhos à singularidade e
exemplo do filho desta terra que foi José Coêlho, fundador da
Metalúrgica Coelhos e, que com a nobreza do seu exemplo e carácter,
permitiu contribuir para uma maior riqueza de valores da cidadania
no seio das famílias que a ela estiveram relacionadas. Com homens
assim, de boa fé, nobres iniciativas e exemplo de humildade,
esforço e dedicação se fortalece uma região, se forma uma sociedade
mais livre e independente."
Um dia José Coêlho percebeu que na oficina de metalurgia
familiar, em Riachos, concelho de Torres Novas, onde nasceu,
existia matéria-prima para obra de arte. E assim se fez poeta,
desenhador e escultor.
"Para mim
não é importante o rosto, a definição do nariz, dos olhos. A
própria obra, de forma quase acidental, deixa-se determinar a ela
própria. É um jogo de dança. Chega a orquestra. Afinam-se
instrumentos. A sala começa a encher-se e os pares a dançar. A obra
de arte nasce de um acto de graça. Só conseguimos dar rosto às
coisas lendo a alma. A poesia é a alma da humanidade. É a voz de
Deus na terra. É a voz dos homens sensíveis. É a voz dos homens que
se desinteressaram de tudo. Deixaram o materialismo e dedicaram-se
a uma causa: à obra. Dar rosto a uma obra é um trabalho espiritual.
A obra acaba por se completar. Não há criação se não houver
liberdade. Para haver liberdade tem que haver
confiança."
A cache
apenas possui stashnote e logbook, pelo que pedimos que levem
material de escrita.
Sejam discretos nas buscas, pois a durabilidade da cache
depende da vossa colaboração. Deixe tudo conforme encontrou ou, se
possível, melhor ainda!
Informação retirada de "Jornal O Mirante" (versão
on-line)