Largo da Vila – Alcains
Com esta cache quero dar a conhecer um pouco da história da vila de Alcains, em particular do seu largo central.
A Capela de Santo António, que deu nome ao Largo, foi edificada no primeiro quartel do século XVII. Em 1930 a
bonita capela estava em ruínas, e certo dia houve uma derrocada e ficou destruída. O autor do livro no qual me referenciei tentou reconstituir a capela através de um desenho.
Próximo dela encontrava-se o cruzeiro do Senhor dos Esquecidos com a data de 1601 inscrita no pedestal e ainda
hoje pode ser visto no largo assim como o chafariz datado de 1922 e que representava naquela data um grande
melhoramento com os seus tanques, um que servia para bebedouros de gado e outro para lavagem de roupa. 
Em 1928, José André levantou um grande edifício e instalou uma fábrica de grandes proporções de farinhas espoadas
(farinhas peneiradas duas vezes) e em 1933 José André Júnior levanta a segunda fábrica ao lado da outra, esta de farinhas
espoadas de centeio e que foi de extrema importância no desenvolvimento da vila, quer pelos postos de trabalho que criou
quer pelo aproveitamento das culturas de cereais na zona para fabrico de farinhas e rações para o gado reduzindo
consideravelmente a distância para a aquisição dos produtos finais assim como o de transporte da matéria-prima para serem
transformados. Hoje em dia ainda funciona embora bastante mais automatizada e com um leque de produtos mais alargado. 
Em Junho de 1953 no sítio onde existia a capela quinhentista que deu nome ao largo, José André Júnior ergueu o maior
dos monumentos da Beira Baixa em honra do Sagrado Coração de Maria, cujo pedestal é de granito trabalhado pelos
canteiros de Alcains e que tem cerca de 30 metros no seu todo. A imagem é de mármore finíssimo. 
Em 1954 José dos Reis Sanches construiu um edifício neste mesmo Largo para instalação dos serviços dos Correios.
Embora o antigo edifício dos Correios ainda exista já não tem essa função.
Também neste Largo se pode ver as antigas instalações provisórias da Escola Oficial do Ciclo Preparatório. Abriu pela
primeira vez no ano lectivo de 1971/72 na residência da família Reis Sanches, cedida por esta gratuitamente. E foi este
alcainense, José dos Reis Sanches, quem legou o terreno necessário para edificação das instalações próprias da Escola
do Ciclo Preparatório. Depois disso, e mais recentemente as antigas escolas preparatórias já foram usadas com diversas
finalidades (espaço para exposições, jardim-escola, sede dos Escuteiros e de associações culturais).
Fontes: "Alcains e a sua História" de Sanches Roque e Wikipedia
Atenção: Levar material de escrita e cuidado ao retirar e colocar a cache de maneira a aumentar a sua “esperança
de vida” pois o local é muito frequentado por muggles