Encontrando-se situada no parque natural da serra da estrela, é
uma povoação recheada de recursos naturais tanto florestais como
hídricos que em muito contribuem para a sua beleza, sendo, por
muitos rotulada como a “Sintra das Beiras” devido à
parecença que os turistas e habitantes vindos da zona de Sintra
reconheciam nessas paisagens.
A povoação, constituída por cerca de 500 edifícios, divide-se em
duas zonas, uma antiga e tradicional chamada de “povo”
e “castelo” constituída por casas rústicas típicas da
região serrana e por opulentos solares, e uma zona mais recente,
chamada de “casal novo” e “bairro”, onde se
localizam as construções mais modernas.
É conhecida pelos seus produtos alimentares como o Queijo da Serra
da Estrela e pela Banda Filarmónica Sangianense, com mais de 150
anos de história. É também relembrada por muitos através da obra
deixada pelo poeta popular António Canastrinha, que, de entre
vários títulos se realça “Saudades da Minha Terra S.
Gião”, “Cartaz de Amostras – Sonetos” e
“Meus Amores”.
Possui um património arquitectónico vasto e rico, como por
exemplo:
Igreja Matriz de São Gião (também denominada por Catedral
das Beiras)
Construída em 1795, nos tempos de D. Maria I, tendo a fachada sido
reconstruída no início do século XX devido à sua derrocada. É uma
construção do estilo barroco, sendo o tecto composto por 102
painéis, atribuídos a Pascoal Parente. Os retábulos ostentam talha
dourada e foram atribuídos por António Neves ao grande entalhador e
escultor da Beira, José da Fonseca Ribeiro e serão das últimas duas
décadas do século XVIII.

Capela do Senhor dos Aflitos
Construída em meados do século XIX recorrendo a dádivas da
população. Alberga cinco imagens dos finais do mesmo século, sendo,
no recinto do santuário realizada anualmente a romaria mais
importante da povoação, em meados de Agosto.

Capela da Senhora da Criação.
Nesta capela pode-se admirar a imagem da Nossa Srª da Criação,
datada do século XIX e o seu pavimento é composto por seixos
alinhados formando desenhos florais.
Capela de São Sebastião
Foi erigida no século XV, alberga a imagem do Mártir, apresentando
igualmente um pavimento composto por seixos.

Fonte Lameira
Construída na mesma época que a igreja matriz sendo a sua água
proveniente de minas existentes nas redondezas. Segundo ditos
populares quem beber água desta fonte encontrará o amor nas
redondezas.
Fonte do castelo
Situada na rua sobranceira à igreja matriz, apresenta todo o ano
uma água extremamente límpida, notando-se uma frescura imensa no
verão.
Fonte do largo da igreja
Construída na mesma época que a igreja matriz, teve a sua
localização original junto à torre da igreja, tendo sido
posteriormente movida para o local actual.
A cache
Todas as coordenadas da multi-cache são de locais não muito
movimentados, mas onde há muitas casas habitadas por idosos que
estão sempre atentos a movimentações estranhas, por isso, sejam
discretos.
Não há qualquer dificuldade em levar carro até ao local B/C, mas
recomendamos que prossigam a pé para a coordenada final, pois
embora seja possível ir de carro, são ruas muito estreitas e o
local é muito perto. A cache não se encontra nas coordenadas
indicadas. Deverá responder às perguntas abaixo para chegar à
coordenada final.
N 40° 20.306 W 007° 48.108
A – Qual o ano de construção da capela? |
N 40° 20.210 W 007° 47.968
B– Qual o número de portas da Igreja Matriz (incluindo
a porta da varanda-as portas duplas contam apenas como uma!)
C- Por quantos azulejos é constituído o painel que ilustra o
poema sobre S. Gião de António Canastrinha, colocado por cima da
fonte? |
Coordenada Final: N 40° 20.3853 - (Ax2) W 007° 47.876 +
(BxC) |
O container é uma simples caixa de transportar comprimidos, como
podem verificar pela foto. Contém apenas o logbook, por isso levem
material de escrita.

Boas sorte e boas cachadas!