# 02 Wtshnn - Palatiolo
Where the
streets have no name
Where the streets have no name (Wtshnn), além de
ser o tema de uma música dos U2, é também o nome escolhido para o
percurso que se pretende mostrar. Foi elaborado por três
geocachers, Napoleão, DIVA***** e ÉterLusitano. Este é um percurso
circular, não marcado que no fundo é uma espécie de volta a Santa
Cruz da Trapa. Além desta freguesia, passa também em terras das
freguesias limítrofes como Carvalhais, Candal, Manhouce, São
Cristovão de Lafões e Serrazes. Durante este longo e belo passeio,
irão encontrar desde locais míticos, paisagens deslumbrantes a
monumentos e localidades históricas. Este percurso foi projectado
para ser feito de bicicleta todo terreno, mas também poderá ser
feito a pé, ou num misto automóvel e a pé, pois há locais onde o
automóvel não poderá ir. A pé torna-se extenso, mas claro que pode
ser feito por etapas, pois o percurso é para se fazer com calma
para desfrutar cada momento. As caches estão numeradas, sendo assim
mais fácil escolher o caminho a seguir, no entanto, nem só onde
está a cache é que se encontra o sumo, por isso aventurem-se por
essas ruas e caminhos sem nome…
Palatiolo
Paçô, vizinho da Trapa, derivado
de palatiolo e paacioo, foi outrora habitação de remoto senhor duma
vila rústica. O portal antigo dum nobre solar da contígua povoação
de Lourosa põe-no em fidalga e brasonada comunicação com esta vila
cujo nome significa terra de fidalgos, talvez de laurès ou louros
alcançados em valorosos feitos pelos originários senhores que lhe
deram tal distinção. Esses fidalgos de Lourosa eram, com
fundamentada probabilidade, da estirpe dos fundadores do Mosteiro
de Lafões –Os Rabaldes- de cuja descendência há noticia até
bastante mais tarde. As vilas de Paçô e Trapa andavam associadas em
vários documentos antigos; constituíam elas o couto de cima do
mosteiro sujeito à jurisdição do Abade magnate de São Cristóvão.
Por Lourosa ainda há ruínas de morada predilecta de poderosos
fidalgos do Vouga. Dentro deste portal, há uma quinta com um solar;
o Solar de Lourosa, onde ainda hoje se pode ver a sala da Rainha,
quando Dona Amélia visitava aquele que foi o ultimo fidalgo de
Lourosa. Como o brasão do portal e o da casa são bem diferentes,
denotam que outros antecessores fidalgos por ali passaram. Este
portal é também famoso porque era por ali, de uma forma mais
discreta que a Rainha dona Amélia entrava de modo a poder
encontrar-se com o fidalgo, escondendo-se assim dos olhares do
povo. A presença da rainha nesta zona era frequente, devido às
Termas, ficando normalmente hospedada no palácio do marquês de
Reriz em São Pedro do Sul, dando as suas famosas escapadelas Ao
Solar de Lourosa. Dentro destas herdades, também morou Cristóvão
João, o opulento senhor que desposara Maria Rabaldes, a rica
fidalguinha herdeira em Murtedo e Lafões.
Brasão
Neste brasão podem-se
ver representadas costelas, símbolo de valentia que na origem
prescindiu do apelido Costa, tão vulgar no tempo de D. Afonso
Henriques.
Esta é a cache número
400 do distrito de Viseu.
Cache
Esta cache é um pequeno porta jóias, que fora perdido pela Rainha
Dona Amélia numa das suas famosas escapadelas pelo Palatiolo.