Em 1224, o Arcebispo de Braga autorizou a edificação de uma igreja, dando as relíquias para a mesma igreja, exigindo contrapartidas, como se tratasse da concessão de um foral. A actual igreja de S. Tomé do Castelo foi, por certo, construída por cima das ruínas do templo primitivo.
A igreja de S. Tomé do Castelo estava anexada à reitoria de Salvador de Mouçós e continuava a ser, no século XVIII, da administração religiosa do arcebispado de Braga.
No século XVIII tinha os seguintes altares: Nossa Senhora do Rosário, São Sebastião e Almas. Hoje continua com três altares, depois de uma remodelação: Altar-mor, Santo António e Cristo Crucificado.
É de arquitectura simples, planta longitudinal, três corpos com torre sineira acoplada, de três registos, com relógio eléctrico no segundo, terminando em cone piramidal, com cruz latina no vértice. Acede-se a ela por uma escadaria exterior. As fachadas são rebocadas de branco. A fachada principal é de um só pano. O portal, de textura granítica, românico, é sobrepujado por imagem, provavelmente, de S. Tomé, em mísula. Acima, abre-se um óculo circular, ladeado, à direita e à esquerda por fresta.
À igreja chega-se através de amplo arruamento, que sofreu recentemente obras de melhoria do respectivo pavimento, e um cruzeiro, obra do ano de 2004.
Havia, no dito século, duas irmandades: uma dedicada a São Tomé, com estatutos confirmados e a outra honrando Nossa Senhora do Rosário, com estatutos e bula apostólica, com indulgências para os irmãos. Além destas, havia ainda as confrarias do Santo Nome de Jesus e de S. Sebastião, que os fregueses sustentavam com as suas esmolas. Havia festas nos dias dos respectivos santos.
O texto acima transcrito foi retirado do livro "Histórias das Freguesias do Concelho de Vila Real", com a devida autorização do autor.
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