Monte do Senhor da Boa Morte, incluindo Ermida do Senhor da Boa
Morte, uma estrutura habitacional da época islâmica,
sepulturas antropomórficas escavadas na rocha,
uma linha de muralhas e as ruínas de um solar que pertenceu aos
condes da
Castanheira.
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O Monte do Senhor da Boa Morte foi, durante toda
a Idade Média, o núcleo central da vila de Povos, até à sua
definitiva
deslocalização para o sopé do monte, já no século
XVI, aproveitando as melhores condições da proximidade do rio e
da
passagem da estrada real.
As escavações arqueológicas que, ao longo da última década e meia,
aqui se vêm realizando revelaram um passado muito mais
rico do que se supunha. Ao que tudo indica, a
primeira ocupação deste monte dominante teve lugar no final do
período
romano, por volta do século IV, numa fase já
tardia da história da villa romana de Povos, localizada junto à
Escola Velha
desta localidade e no sopé do Monte da Boa
Morte.
De acordo com alguns autores, esta ocupação tardia relaciona-se,
mesmo, como uma transferência da população da villa, em
circunstâncias ainda desconhecidas, mas que não
se devem afastar muito do clima de progressiva incerteza que
caracteriza os
derradeiros tempos do Império romano do
Ocidente.
Informações mais concretas acerca da história deste local datam já
do período islâmico, escapando-nos, por completo, os
tempos de dominação visigótica, época de que não
foram identificados quaisquer materiais.
As escavações realizadas por Cristina Calais Freire dos Santos,
junto à muralha, puseram a descoberto níveis de
construção
califal, de que é exemplo um provável espaço de
cozinha associado a espólio cerâmico e a elementos
decorativos
contemporâneos. Parece ter existido, todavia, uma
fase anterior, emiral, menos conhecida e de carácter
habitacional,
posteriormente reformulada no século
X.
;;
A ocupação islâmica, de resto, testemunha-se até
à sua derradeira fase, identificando-se numeroso espólio
cerâmico
característico da transição para o século XII.Mas
a mais importante realização islâmica neste sítio foi a construção
de um
castelo, cuja "taipa compacta" e outros dados das
sondagens apontam para uma obra omíada.
Os poucos vestígios deste reduto defensivo foram já atribuídos ao
período pós-Reconquista mas, a verdade, é que o troço de
muralha que se conservou, a par de outros dados
das escavações, comprovam a importância do sítio em época
islâmica,
ombreando mesmo, em termos administrativos, com
os castelos de Alverca e de Alenquer.
;;
As conquistas de Lisboa e de Santarém, em 1147,
determinaram a passagem de Povos para a esfera cristã. O espólio
cerâmico
identificado aponta para uma continuidade
cultural de uma população ainda largamente islamizada e
progressivamente
cristianizada. Sintoma disso mesmo parece ser o
foral tardio passado à localidade, em 1195 por D. Sancho I. Nesta
altura, o
monte foi objecto de uma intensa campanha de
povoamento e ordenamento, de que restam alguns importantes
testemunhos, como o
cemitério de ar livre, escavado na rocha,
composto por dezassete sepulturas antropomórficas, regularmente
orientadas a
nascente e que, na viragem para o século XIII,
estariam tapadas, conforme se depreende pela "existência de
cavidades para a
colocação de estelas discóides", que assim
assinalariam o local específico dos tumulados.
;;
Da igreja a que este cemitério se associava,
infelizmente, nenhum elemento chegou até nós. O templo que hoje
domina o local
e que, de há largas décadas, é o alvo
preferencial de uma importante romaria local, tem como elemento
mais antigo a sua
capela-mor, que data dos primeiros tempos do
século XVI. Dotada de robustos contrafortes e revestida por cúpula
oitavada
muito pronunciada, ela possui bases prismáticas
tipicamente manuelinas e um gosto estético revelador do
mudejarismo
característico do reinado de D.
Manuel.
;;
Alvo recente de uma exposição, o sítio do Senhor
da Boa Morte assume-se como um dos principais núcleos patrimoniais
do
concelho de Vila Franca de Xira.
CACHE
Para fazer esta multicache é necessario ir ao
ponto de coordenadas inicial, e aí obter as coordenadas
finais.
No local das coordenadas iniciais encontra-se um cruzeiro (uma Cruz
de pedra), aí terão de somar todas as datas que se
encontram na pedra e a essa soma retiram o numero
das unidades, irá resultar um numero de 3 digitos ao qual atribuem
a
letra 'Z'.
De seguida irão somar todas as palavras (sem contar com as datas),
excepto "Portugal", dos textos que aí se encontram, e atribuem a
letra 'J' a esse
resultado.
Finalmente, irão somar todas as letras dos textos (sem contar com
os numeros), e a esse resultado atribuir a letra 'D'.
Cordenadas finais:
latitude final = latitude inicial + ('Z' - 455)
longitude final = longitude inicial + ('J' - 4)
Distancia entre a coordenada inicial e a final
(em metros) = D - 35
A cache tem um lapis e logbook.
Em certas alturas pode haver muitos muggles neste espaço, tenham
cuidado..
Por favor deixem tudo como encontraram, e não tirem fotos do local
exacto da cache.
E apreciem a vista..
-------
CACHE
To find this multicache is necessary to get to
the point of initial coordinates, and then get the final
coordinates.
In the point of initial coordinates exists a cross (a cross of
stone), you have to add up all the dates found in the
stone
and then remove of this sum the number of units,
this will result a 3 digit number, this is 'Z '.
Then you you have to add up all the words (no numbers), expect
"Portugal", of the texts found there, and this is 'J'.
Finally, you will add all the letters of the texts (no numbers),
this result is 'D'.
Final Coordinates:
latitude = latitude final initial + ('Z'- 455)
longitude = longitude final initial + ('J'- 13)
Distance between initial and final coordinate (in
meters) = D - 35
The cache has a logbook and pencil.
At times there may be many muggles in this space, beware ..
Please leave everything as found, not take pictures of the exact
location of the cache.
Enjoy the view..