
O hidroavião ainda não tinha
amarado e Indy já tinha avistado o seu objectivo.
A ilha
estava a ser literalmente invadida por Americanos e Alemães. Uns
usavam-na como um verdadeiro porta aviões, outros tinham objectivos
mais obscuros. O de Indy era fazer com que os segundos não tivessem
sucesso.
Estamos
em Agosto de 39 e cheira a guerra no ar. A influencia Nazi já tinha
conquistado a Austria e agora olhavam para a Leste. Mas Hitler era
obcecado pelo oculto e enviava equipas aos quatro cantos do mundo
para procurar relíquias e lugares míticos. Indy sabia que estavam à
procura de Atlantis, mais propriamente da fonte de energia que
alimentava essa cidade mítica. Uns diziam que era uma força
inimaginavelmente forte que mantinha a matéria como a
conhecemos.
Schneider era o alemão mais inteligente
desta equipa, tinha descoberto uns velhos documentos em Istambul.
Eram cópias do séc. V de originais de Platão. Continham a
localização tão exacta da entrada das ruínas do que restava da
cidade da Atlandida. Infelizmente estavam encriptados, mas
Schneider tinha conseguido decifrar. Dizia-se que tinha usado uma
máquina que fazia cálculos rápidos.
Agora sentia-se
no final de um longo caminho. Indy tinha conseguido a localização
da suposta entrada assaltando o castelo onde a equipa de Scheneider
se encontrava na fronteira Austria-Itália. Desde então tinha
corrido pela Itália, mediterrâneo até Portugal. Em Lisboa havia
conseguido um hidroavião, graças à embaixada americana. Muitas
milhas depois já via a baía de Angra. Imediatamente vislumbrou o
único local correspondente à descrição de Platão.
Indy
conhecia um pouco a história da cidade que tinha por baixo. Havia
sido fulcral em vários pontos da História, desde a restauração da
independência, como a derrota dos absolutistas em Portugal.
Saberiam os seus habitantes que se encontravam tão próximo de outra
batalha critica agora para toda a humanidade, pensou. Saberiam que
estavam tão perto de uma fonte de energia
inesgotável?
Sobre o local da cache:
Castelo e Fortaleza de São Filipe ou de São João Baptista do Monte
Brasil. Iniciado nos finais do século XVI sob a ordem de Filipe II
de Espanha, I de Portugal, envolve todo o Monte Brasil. Teve como
objectivo controlar os ancoradoiros de Angra e do Fanal e à
protecção dos navios das Índias Ocidentais (América Espanhola).
constitui uma das maiores fortalezas construída por Espanha, em
todo o Mundo. Vistas magníficas e visitas guiadas ao núcleo dos
edifícios principais e Praça de Armas com horários condicionados e
diferenciados ao longo do ano.