Seja como for, o primeiro documento deste género que se conhece com certeza foi outorgado bem mais tarde, em 1534, por D. João III, que eleva Pias a vila e sede de concelho.
PELOURINHO DE PIAS
Como testemunho da sua antiga autonomia, Pias conserva ainda o seu Pelourinho. Erguido num pequeno largo, diante da Igreja da povoação, eleva-se sobre três degraus circulares de estreito rebordo boleado. A coluna assenta num plinto quadrangular, encimado por escócia circular com moldura toral, e eleva-se em fuste cilíndrico liso, com secção decrescente em direcção à sua extremidade superior.
O capitel é apenas simbólico, constituído por um estreito anel já próximo do topo, a partir do qual o fuste volta a alargar-se ligeiramente. Estre troço seria ornamentado com caneluras, mas o desgaste da pedra - um calcário brando - não permite identificar o motivo com clareza. A coluna é finalmente rematada por um ábaco ou tabuleiro em tronco de pirâmide quadrangular, bojudo e invertido, e com os bordos superiores côncavos. No centro de cada aresta estaria uma minúscula cabeça antropomórfica, estando algumas já mutiladas.
IGREJA DE SÃO LUÍS DE TOLOSA
A Igreja Matriz de São Luís de Tolosa foi fundada no ano de 1588 a pedido dos moradores do lugar das Pias, até então dependentes da paróquia de Areias, que assim intentaram na construção de uma nova igreja, mais próxima e capaz de servir nos rituais litúrgicos. Ao longo dos séculos este templo foi sucessivamente remodelado no decurso de várias campanhas construtivas, pelo que são diversas as influências estilísticas - renascentistas, maneiristas, barrocas – que se manifestam sobre uma mesma base estrutural gótica, denunciada essencialmente pelo arranjo espacial interior e sua planimetria. Esta obedece a um esquema longitudinal tripartido, sendo as naves laterais, dotadas de cobertura em telhado de uma água, ligeiramente mais baixas que o corpo central, com cobertura de duas águas. A fachada principal, rematada por uma simples empena triangular, é de traço claramente maneirista e apenas ostenta um portal de lintel semicircular, a que se sobrepõe um janelão rectangular, preenchido por um vitral representativo da cruz de Cristo.
Posteriormente, do lado direito foi acoplada uma torre sineira, a qual absorveu um dos pináculos que rematam a empena da frontaria. Para além do portal da fachada principal, existem outros dois, localizados em cada uma das laterais, sabendo que o do lado sul foi integrado pelo volume da sala de sacristia que, a par da capela-mor, se destaca do corpo central do templo.
Informação retirada do que consta no Blog de Ana Torrejais: http://tactiboqueando.blogspot.com
A CACHE:
Trata-se de uma micro-cache (uma pequena caixa de um rolo de fotografia, de 35mm) relativamente bem escondida e que é conveniente que a deixem no seu local, bem arrumadinha! ;-)

Free counters

Free counters