A piece of China in Portugal-Lisbon Multi-Cache
A piece of China in Portugal-Lisbon
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Difficulty:
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Terrain:
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Size:
 (micro)
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O único Museu histórico-cultural sobre Macau existente fora da
República Popular da China bem como, uma singular colecção de Arte
Chinesa.
O CCCM, I.P. é uma unidade de investigação e de alta divulgação, do
Ministério da Educação e Ciência, para a cooperação, científica e
cultural, com a China. O CCCM é um centro de investigação, inter e
multidisciplinar, acerca da China e das Relações Portugal/Europa
– China/Ásia Oriental, no passado e no presente.

O sítio da Junqueira foi no passado um local privilegiado, tendo
sido escolhido, pela nobreza e burguesia endinheirada, para a
construção de numerosos palácios. Aqui encontramos ainda, e
vizinhos do Centro Científico e Cultural de Macau, o palácio dos
Marqueses da Ribeira (ex- escola Rainha D. Amélia), o palácio
Burnay (ex-Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas), o
palácio das Águias, o palácio de Lázaro Leitão hoje Universidade
Lusíada.Na zona da Junqueira desenrolaram-se no séc. XVIII grandes
festas, cavalhadas, justas e touradas. Destas últimas ficou célebre
a tourada comemorativa dos 20 anos de D. Mariana Vitória, futura
mulher de D. José I, tendo tido a duração de 3 dias (de 29 a 31 de
Março de 1738).
O edifício onde se encontra instalado o Museu do CCCM, na rua da
Junqueira, 30, faz parte do seu próprio património. Outrora fez
parte integrante da administração militar servindo de arrecadação e
palheiro, tendo no século XIX passado a pertencer à Quinta Burnay.
O complexo edificado que chegou aos nossos dias conserva um registo
de azulejo, com a representação de Santo António e a inscrição Vila
de Santo António, numa das paredes do edifício que dá para o
jardim. A Vila de Santo António foi uma obra de cariz social criada
pelo Conde de Burnay para os operários da Companhia dos Eléctricos,
de que ele era o maior accionista e director. Propunha-se oferecer,
a preços económicos, refeições, dormida, em quarto ou camarata, e
banho. A direcção da obra foi confiada à ordem religiosa
internacional das Franciscanas Missionárias de Maria. Esta obra
recebeu por parte da Igreja uma grande aceitação, especialmente do
Núncio Apostólico, Monsenhor Jacobini. A Vila de Santo António foi
inaugurada oficialmente no dia 21 de Junho de 1895, com pompa e
circunstância, com a presença da Família Real e figuras destacadas
da sociedade portuguesa da época. O Jornal O Século de 22 de Junho
de 1895 descreve pormenorizadamente os festejos, os quais incluíram
música, iluminações e fogo de artifício. A sua vida foi agitada,
por motivos que se prendem em primeiro lugar com a conclusão das
obras, que se prolongaram por vários anos, e a consequente
instalação e expansão das Irmãs Franciscanas em Portugal a quem
este edifício fora atribuído. O Jornal da Casa da Vila de Santo
António reflecte a vivência desta obra e a sua implantação no meio
operário lisboeta. O movimento da Casa chegou a atingir o número de
250 residentes em 1907. Da sua história, mais recente, sabe-se
ainda que albergou durante as 1ª e 2ª Guerras Mundiais a Cruz
Vermelha e a Legião Portuguesas e após o 25 de Abril o IARN
(Instituto de Apoio aos Retornados do Ultramar). O edifício à data
da criação do Centro Científico e Cultural de Macau encontrava-se
em avançado estado de deterioração pelo que foi necessário proceder
à sua total remodelação. A reconstrução do edifício esteve a cargo
da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e a
arquitectura de interiores foi entregue a Paulo Guilherme
d’Eça Leal. O edifício, que se desenvolve em cinco pisos, foi
preparado para albergar o Museu, o Auditório, a Cafetaria, a Sala
Polivalente e gabinetes de trabalho, ficando os serviços de
Informação e Documentação instalados no edifício fronteiro, no nº
5ª da Rua da Junqueira.

A condição histórico-cultural de Macau nos séculos XVI e XVII é uma
iniciação ao sentido essencial e originário desta cidade de
fronteiras múltiplas. Cidade de mil e uma mestiçagens, encontros e
paralelismos, que envolvem Portugal e a China, a Europa e a Ásia
Oriental, os mundos do Pacífico Asiático e da América, do Índico e
do Atlântico. A partir da segunda metade de quinhentos, Macau
torna-se fronteira, por excelência, das civilizações europeia e
chinesa. Fronteira informal, de interesses e de razões económicas e
práticas, mas também fronteira intercultural, de tecnologias,
ideias e ideais... O visitante é convidado a fazer uma viagem no
tempo e no espaço. Uma viagem de iniciação às regras de um micro
espaço de múltiplos equilíbrios e constantes partilhas, de riscos e
de lucros. Imagens, objectos, modelos, novas tecnologias e textos
de apoio são os instrumentos dessa viagem. Macau é um ponto de
partida mas é também o resultado de meio século de relações
luso-chinesas. A primeira secção do museu - Portugal e China: os
Inícios do Encontro" - descreve as circunstâncias que envolveram o
nascimento da cidade portuária de Macau. Através de livros, mapas,
esculturas, modelos de navios portugueses e chineses, somos
contagiados pelo ambiente marítimo e mercantil dos mares da China.
Entramos na atmosfera que vai de Malaca e Patanae a Tamão e Cantão
e que envolve também as províncias litorais chinesas do Fujian e do
Zheziang."
Horário Terça a Sexta-Feira das 10h00 às 17h00 – Visitas
temáticas e ateliers / oficinas Sábados das 9h00 às 13h00 –
Curso de língua e cultura chinesas Domingo - das 10,00 ás 14,00
Visitas livres Fonte: wikipédia
PT:A cache não se encontra no local de observação. Se o nº da porta
de entrada for 25 a coordenada será N38º42.047 W009 10.909 se o nº
da porta for 30 a coordenada será N38º41.993 W009º11.033. ENG: The
cache is not on-site observation. If the number of the entry door
is 25-coordinate is N38º 42,047 W009 10,909 if the door of No. 30
is the coordinate is N38°41,993 W009 11,033.
Additional Hints
(Decrypt)
cebphen ab avaub qronvkb qr sbyunf / 2.00 z nyghen