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Marco arquitetónico, histórico e principalmente de esforço da população, por tudo o que ela fez para erguer esta mesma igreja, já ninguém consegue imaginar Santa Cruz sem este edifício de extrema importância para locais e visitantes.
Santa Cruz é um local aprazível, rodeado de belezas naturais, onde o sonho e a realidade, desde sempre, formaram e continuam a formar uma simbiose perfeita.
E assim, "por anseio e necessidade, nasceu o sonho de construir uma Igreja em Santa Cruz. A Capela de Santa Helena tornou-se "pequena "para a comunidade que a frequenta. Foi, há mais de 30 anos que surgiu a ideia. Contudo, as dificuldades foram surgindo e o sonho foi sendo adiado.
O Lançamento da Primeira Pedra
A primeira pedra da nova igreja é também fruto da realidade histórica que se foi descrevendo. Pensou-se que teria de ser uma pedra desta zona e, se ela própria já tivesse uma história, tanto melhor seria. Foi por isto que se decidiu trazer uma pedra do antigo convento, daquele que o mar se encarregou de destruir.
É assim que uma antiga pedra, com certeza testemunha de inúmeras histórias entre os monges, ganhou nova vida e pode continuar a ser testemunha de outras tantas histórias, de outras tantas vidas, de súplicas e orações. Enfim, o que era velho, sem utilidade, ganhou nova vida, tal como desejamos para nós próprios - deixar a "velha" vida de pecado para ganhar uma nova vida em Cristo Jesus. Foi benzida pelo Senhor patriarca, D. José Policarpo em 21 de Fevereiro de 1999.
A Padroeira: A Cruz de Cristo
Também a padroeira da igreja - a Santa Cruz - tem uma história.
Escolheu-se, inicialmente, Santa Helena para padroeira. Mas, existindo já uma capela dedicada a esta santa de Deus, tal escolha teria de ser colocada de parte. Então, olhando para a história, pelo facto de Santa Helena ter descoberto a Cruz de Cristo e por ela ter uma profunda adoração e por ser esse o motivo que deu nome a esta praia e, acima de tudo, porque é por essa Cruz que fomos salvos, decidiu-se que a padroeira da nova igreja seria a Cruz de Cristo, ou seja, a IGREJA DA SANTA CRUZ.
A Arquitectura
Na construção desta igreja da Santa Cruz estiveram presentes duas ideias fundamentais: aliar a uma construção moderna e funcional integrada numa zona de moradias e prédios de construção recente, uma arquitectura fortemente marcada pela simbologia cristã, não esquecendo o próprio local onde está inserida.
Dentro deste espírito, destacar-se-á aquela que é a padroeira da igreja, como já se referiu, a Cruz de Cristo. uma peça de arte esculpida em pedra e imponente pelas suas dimensões (4 metros de altura, com uma imagem de Cristo com 2 metros).
É o centro, o destaque e o de mais importante na vida dos cristãos pois, embora nela seja visível a morte, é sinal e passagem de e para a Ressurreição. Por isso, colocada numa das paredes centrais do templo, visível em toda a igreja. Basicamente o edifício inscreve-se num rectângulo de 21 m por 33, 6 m, orientado tradicionalmente (Nascente-Poente), favorecendo a acesso principal.
Está organizado em dois pisos, sendo o superior o corpo da igreja, com capacidade para 500 lugares sentados e 500 lugares em pé, possuindo uma zona em balcão (coro) no interior com o objectivo de atingir a capacidade de ocupação prevista. O piso inferior é composto pela capela mortuária e 4 salas para catequese, sendo o acesso a esta zona independente à cota da Rua Catarina Eufémia. Existem ainda outras 2 salas de catequese junto ao acesso à torre sineira. Para situações excepcionais, foi criada uma zona, no espaço envolvente, que permitirá a celebração de cerimónias no exterior e onde estão plantadas árvores de sombra para maior conforto da assembleia.
A entrada é assinalada por um pórtico, que suporta uma cruz metálica e vitrais de tons quentes. Este pórtico repete-se embora com outras dimensões, no altar, apoiando a peça onde está encastrado o Sacrário. Através do pórtico vê-se o grande envidraçado que do exterior serve de pano de fundo ao altar dás missas campais. Entre o citado pórtico e o envidraçado estão plantadas sete árvores simbolizando as Sete Dias da Criação e embutida uma cópia de um Baptistério paleo-cristão do séc. VI que esteve presente no Pavilhão da Santa Sé durante a Expo 98 - Exposição Mundial realizada em Lisboa.
A pia Baptismal encontra-se sob a torre sineira que, no piso inferior, alberga a entrada. A torre, de linhas rectas e esguias, culmina numa estrutura reticulada preparada para rece6er um carrilhão de 16 sinos parece estar inacabada. É a própria imagem da permanente Criação de Deus, da Criação que não está acabada.
Como elemento central da igreja, para onde tudo culmina, encontra-se o altar - sinal de Cristo vivo - debaixo do qual se localiza um túmulo contendo relíquias de santos vindas de Roma.
O acesso principal à igreja faz-se através de uma escadaria íngreme, com cerca de 20 degraus. Representa a nossa caminhada na terra, as dificuldades que se vão sentindo para chegar cada vez mais alto, mais perto de Deus. Junto à entrada principal da Igreja encontram-se duas salas de apoio e acolhimento. A pré-entrada, sob o coro, permite a utilização do espaço de culto, em situações pontuais, mesmo estando a igreja fechada.
A igreja é naturalmente iluminada através dos envidraçados coloridos a poente (cores quentes), a Nascente e Norte tem vidros espelhados para o exterior e a Sul a parede ondulante, símbolo do dinamismo divino, da nova onda da criação e também das próprias águas do mar que envolvem estas terras de Santa Cruz, é meramente perfurada para permitir a passagem da luz reflectida pela água do lago adjacente no exterior. Realça-se este efeito utilizando tijolos de vidro nas cores branco, verde água, azul-turquesa e azul forte.
As gárgulas, que permitem escoar as águas acumuladas no telhado foram concebidas, de forma, a que escorram para o lago, reflectindo-se no interior da igreja. A água transmite-nos a ideia da acção de Deus que, do Céu, vai jorrando em nossas
vidas. O lago, onde a água vai caindo é a nossa própria vida que assim se vai transformando por meio do próprio Deus. E o reflexo da água no interior da igreja, através das janelas da parede ondulante, dá-nos a ideia do reflexo de Deus, que brilha através de nós, através do nosso coração e se reflecte na igreja divina e em cada homem que connosco se cruza.
Ao longo deste mesmo lago estão plantadas sete árvores, também elas, símbolo dos Sete Dias da Criação.
De forma original destaca-se também a cobertura da igreja. Tradicionalmente orientado em triângulo, o telhado da igreja da Santa Cruz é plano, ou seja, de uma ideia de fim, de espaço fechado transmitido pelos telhados tradicionais, surge a ideia de um espaço aberto, ou seja, transmite a ideia de Ressurreição, de passagem da morte à vida, da elevação da nossa oração para Deus. Encontra-se definido o espaço para uma casa paroquial que se localizará à mesma cota do piso inferior da igreja, formando com ele uma praceta que apresentará a Norte uma fiada de Tílias.
O Memorial Histórico foi guardado em caixa de metal, depositada no chão junto à parede onde está encastrada a Primeira Pedra, contendo também a Acta de Bênção, os pergaminhos assinados pela comunidade cristã, algumas moedas do ano corrente e uma caneta de prata.
Conteúdo da Cache:
Logbook, Cachenote, Items de Troca, Caneta.
Additional Hints
(Decrypt)
[A flor da vida é sempre a mais bela
mesmo quando a volta nada condiz
mas para ter felicidade nela
devemos ir ate à sua raiz]
Yvgrenyzragr