Antiga Fábrica de Fiação

Tomar foi uma das primeiras, se não mesmo a primeira cidade industrializada do país, desde há muito que se contam inúmeras manufacturas de cariz medieval, é com a Ordem dos Templários, posteriormente Ordem de Cristo, e os descobrimentos que adquire grande importância o próprio Infante D. Henrique vem para Tomar dirigir a Ordem de Cristo e preparar a senda dos descobrimentos portugueses, a igreja de templária de Santa Maria dos Olivais foi a matriz de todas as igrejas do império colonial português.
Com o reinado de D. José, é ministro do Reino Sebastião José de Carvalho e Mello, que viria a ser Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, durante a sua governação tenta dotar o país de capacidade industrial e de uma burguesia forte, que desse novo ânimo à economia nacional, o país tenta acompanhar o advento da Revolução Industrial, e é com ele que se dão reformas profundas na economia e na educação e se assiste a um fomento industrial. A vila de Tomar e o rio Nabão constituíam terrenos propícios para a instalação das modernas fábricas hidráulicas.
História
A 16 de Janeiro de 1790 dá-se início da construção da Fábrica Grande ou Fábrica de Fiação de Tomar, que iria utilizar a energia da água para accionar máquinas de fiação e cardagem. O complexo industrial deveu-se aos industriais franceses Jácome Ratton e filho e Timóteo Lecusson Verdier, sócios da Real Fábrica de Algodões, Lençaria e Meias de Tomar. O engenheiro inglês Francisco Wellhouse foi o primeiro director da fábrica, tendo supervisionado a sua construção.
Em 1798, uma cheia no rio Nabão causou grandes estragos no açude.
Em 1804 inícia-se a laboração da fábrica.
Em 1883, um incêndio destrói a fábrica, mas é reconstruída por Henrique Taveira, a partir de planta do Engº Charles Hargreaves.
A Fábrica da Fiação de Tomar chegou a ser considerada a maior unidade têxtil de Portugal e deixou de laborar em 1993, esmagada pela concorrência têxtil estrangeira.
A Cache:
·Logbook, Stashnote
·Atenção á sua colocação e camuflagem.
