A Estrada Nacional 2 foi o primeiro grande eixo rodoviário a ligar verdadeiramente Trás-os-Montes ao Algarve.
De Chaves a Faro, 737 km de norte a sul.
Foi projectada como ligação entre CHAVES e FARO com percurso pelo centro do País em situação equidistante do litoral e da fronteira.

A denominação Estrada Nacional começou a ser utilizada após a implantação da República, como substituição da antiga designação de Estrada Real.

No plano de 1945 esta era a mais longa estrada do país, ligando-o pelo interior desde o seu extremo norte (Chaves) ao seu extremo sul (Faro). A maior parte do seu antigo itinerário foi absorvido pelos IP2 e IP3. Os troços Penacova - Góis, Portela do Vento - Pedrogão, Mora - Ervidel e Aljustrel - Castro Verde foram reclassificados como Estrada Regional (ER 2).
É a estrada nacional mais extensa, passa pelas cidades de Vila Real, Régua, Lamego, Viseu, Abrantes e Faro. Na fase final do seu trajecto contém as celebres CURVAS DO CALDEIRÃO que até á década de 70 do século XX eram o caminho mais percorrido pelos automobilistas que rumavam ao Algarve. Entre Abrantes e Castro Verde a 'NACIONAL 2' percorria um dos mais inóspitos recantos do Alentejo. A E.N.2 tinha igualmente uma componente de estratégia militar, era uma estrada 'especial', assim não admira que o marco quilométrico indicativo do quilómetro 300 tivesse sido executado de modo diferente. Está colocado no Concelho de Góis sensivelmente no ponto médio da ESTRADA. Tem inscrições em todas as quatro faces mas o musgo entretanto criado não permite ler. A Empresa Estradas de Portugal devia interessar-se pela conservação deste marco antes que seja destruído e se perca um raro testemunho que é mais um dos pontos de interesse da NACIONAL 2.
Uns metros ao lado há um local para estacionar, mesmo assim tenham o máximo de cuidado. A berma da estrada tem espaço suficiente para caminhar em segurança.