Agrupamento 198 de Chaves
O Agrupamento 198 de Chaves desde a sua fundação, em 5 de maio de 1963, tem sofrido algumas convulsões. Nem sempre foi fácil manter o Agrupamento ativo, com a mesma pujança e o mesmo vigor de hoje.
As constantes alterações na sua estrutura de dirigentes, as mudanças sistemáticas de sede, a falta de apoios externos, entre outras razões, fizeram com que o Agrupamento estivesse quase sempre em constante mudança. Mas, apesar de todas estas vicissitudes, o 198 sempre teve alma para se reerguer e continuar a prestar um serviço que hoje é reconhecido por todos, os escuteiros de outrora, os pais, as entidades locais, os amigos e todos aqueles que conhecem o movimento escuta.
Celebrar 50 anos de história parece pouco mas, o seu conteúdo, é repleto de estórias aqui e ali inesquecíveis, bem gravadas na memória daqueles que, ainda hoje, guardam com enorme saudade os tempos de escuteiro.
A verdadeira história deste Agrupamento ainda está para ser escrita. As aventuras, as peripécias inesquecíveis de quem as viveu, os acampamentos, os raides sem fim, as fogueiras, as canções, as alvoradas, as orações, as tendas, a patrulha e a bandeirola, as formaturas e as construções, os chefes mais “chatos” e os outros, tudo são recordações de um passado que se torna presente quando paramos e vamos descobrindo que a nossa vida é um conjunto de vivências inesquecíveis, de quem um dia disse “quero ser escuteiro”.
E tudo começou em 1963 com….
Um grupo de pessoas resolve iniciar esta aventura do escutismo em Chaves e lançam-se neste desafio. Organizam-se e formam um grupo de escuteiros.
O agrupamento cresce e organiza-se e em 19 de novembro de 1964 é finalmente publicada na Flor de Liz a filiação do “Agrupamento CXCVIII com sede em Chaves, freguesia de Santa Maria Maior, tendo como patrono Nuno Álvares Pereira. É filiado o Grupo 4 com a seguinte Direção: Óscar Augusto Magalhães, Chefe do Agrupamento; Reverendo Padre Norberto Pires Portelinha, Assistente do Agrupamento; Adolfo Passos da Silva, Secretário do Agrupamento e Joaquim Ferreira Borges, Chefe de Grupo”, assinada pelo saudoso Chefe Nacional D. José de Lencastre.
A Ordem de Serviço Nacional nº 366 publica a filiação da Alcateia nº 1 tendo como Patrono S. Francisco de Assis e na Ordem de Serviço nº 391 publica-se a filiação do Grupo Sénior nº 4 tendo como Patrono S. Tiago e o Clã nº4 cujo Patrono é S. Paulo.
De então para cá o Agrupamento viveu, simultaneamente, momentos de incerteza e de afirmação, com um crescimento acentuado na década de 80 e 90 do século passado. Centenas de jovens assumiram o compromisso da promessa, centenas de jovens reconhecem, hoje, o valor desse compromisso, da amizade e da vida em patrulha.
O Agrupamento sofreu também sucessivas alterações nas suas direções. Sucederam-se chefes de Agrupamento que se entregaram à causa duma forma consciente, fazendo do seu tempo o tempo de escutismo. Nunca serão suficientemente valorizados pelo seu empenho, dedicação e entrega sem limites à formação dos jovens através do escutismo. Hoje são mais de uma centena, os jovens que procuram no escutismo o “seu modo de vida”. A formação dos jovens é a prioridade do agrupamento. Os raides, os acampamentos, os jogos, a vida em patrulha, a participação em atividades regionais e nacionais continuam a ser o grande incentivo à vida em grupo. Nesta fase da vida do agrupamento a Comissão de Pais tem um papel cada vez mais importante e decisivo nas opções que é necessário tomar.
50 anos a escuteirar
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