Instalações
A emergência de água localiza-se por detrás do edifício que servia de Balneário e Hospedaria, nas antigas hortas, num poço coberto sobre o qual foi construído a casa da bomba, com motor a gasolina.
O edifício é de planta rectangular (7x25 m), de dois pisos, na fachada, mas com caves na face voltada para a horta (o lado maior), no topo desta construção esta anexada outra de um só piso, com 6 portas, actualmente cheia de sucata, eram possivelmente o primitivo balneário, de finais do séc. XIX ou inícios do XX.
O edifício actual, tem dois períodos de construção o piso inferior, deverá ser da década de 20, sendo o piso superior dos anos 50. Foi possível ver o seu interior, mas pareceu-me todo ele dedicado a hospedaria, tendo 6 janelas nos lados maiores, o que deverá corresponder a 24 divisões internas. Os banhos devem-se localizar na parte cave voltada para a horta, e serão seis conforme o número de frestas existentes.
Fazendo ainda parte do património termal construído, temos uma pequena capela, antecipada por uma curta escadaria, é uma construção sem nenhuma característica exterior.
Historial
Lopes (1892), chama-lhes Casas da Ribeira ou Caratão “ junto da ribeira de Eiras, brota uma água sulfúrea, ainda não estudada…”
Orey (1897) no seu relatório de reconhecimento chamou-as de Fadagosa e Mação, e diz que o edifício dos banhos existe há muito tempo, foram ampliados pelo então proprietário, informa que as duas nascentes brotam dentro do edifício e alimentam “ dez banheiras … feitas em alvenaria e forradas de azulejo, estão todas munidas de torneiras de água quente e fria e […] o proprietário também tem tido o cuidado de reservar uma as banheiras para uso exclusivo de indivíduos atacados de moléstias contagiosas”
Em 1932, num Relatório da Inspecção das Águas, citado por Acciaiuoli (1944, IV, 138) o antigo proprietário tinha vendido tanto o balneário como os terrenos em volta a Artur Marçal de Abrantes por volta de 1918, este por sua vez passado uns anos vendeu a Henrique Rodrigues Paisana do Caratão, que explorava a parte agrícola da propriedade, residia no antigo balneário, que entretanto já tinha sido vitimado por dois incêndios. Descreveu depois a captação das duas nascentes, a dos banhos captada num poço sem cobertura de onde a água “é extraída em baldes de ferro zincado por meio de picota, a uns 20 metros fica outro poço de água mineral, separado do primeiro por um campo de milho, seguramente estrumado e portanto estando as águas em condições de facilmente serem inquinadas […] Pode-se dizer, portanto, com segurança, que o balneário da Fadagosa de Mação já não existe.
Na revista Pública, Teresa Perdigão publicou um artigo, com o título “Portugueses vão para as termas” em 29 Setembro 1996. A autora faz uma descrição de várias termas de uso popular entre elas A Fadagosa de Mação, onde se pode ler-se. “… Foi em 1921 que o avô do senhor Mário marido de Benvinda, comprou em hasta pública, as termas e algum terreno à volta. Ainda hoje o território é pertença da mesma família, que todos os anos, durante a época termal, se instalam de armas e bagagens na Fadagosa. O negócio é simples, quartos para alugar, banhos e refeições para servir”
Quando da visita ao local foi impossível encontrar alguém, mesmo em Vale Grou, a povoação mais próxima, a única pessoa encontrada, não era o informador ideal, por deficiência. Portanto as únicas conclusões de ordem histórica são deduzidas do património construído.
Um primeiro balneário, talvez ainda em finais do séc. XIX. A construção de um segundo balneário e hospedaria na década 1920-30, ampliado nos anos 50.
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