«Ai rio não te queixes,
Ai o sabão não mata,
Ai até lava os peixes,
Ai põe-nos cor de prata.
Roupa no monte a corar
Vê lá bem tão branca e leve
Dá ideia a quem olhar
Vê lá bem que caiu neve
Água fria, da ribeira,
Água fria que o sol aqueceu,
Velha aldeia, traga a ideia,
Roupa branca que a gente estendeu.
Três corpetes, um avental,
Sete fronhas, um lençol,
Três camisas do enxoval,
Que a freguesa deu ao rol.»
Eram esta e muitas outras cantigas que se iam cantado a medida que se ía lavando a roupa.
A roupa suja era carregada em trouxas, na maioria á cabeça da mulheres ou nas carroças dos burros, até aos lavadouros, uma tarefa dura e ingrata, onde era ensaboada com sabão azul e branco e esfregada na pedra áspera.
No lavadouro juntavam-se várias mulheres da comunidade em ambiente de franco convívio em que o lavadouro fazia de resenha de noticias, em tempos até foi apelidado de ´´O noticiário da região``
Hoje o "rio do Pessegueiro" já não tem o movimento de outros tempos no entanto ainda é frequente o seu uso.
Toda a zona envolvente foi requalificada recentemente onde foi criado um parque de merendas e um parque infantil existindo também uma fonte de água.
Existe também um tanque de abastecimento de agua para combate aos incêndios o que é proibido o seu uso para banhos.
Quando existirem lavadeiras ou outras pessoas por perto ter atenção ao manuseamento da cache
A cache: O container é de pequenas dimensões, contem oferta, logsheet e stashnote, terão de levar caneta!
Aproveita e tira foto publica e partilha assim divulgamos a nossa cultura e o nosso património!