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Alcanhões - Santa Marta Traditional Geocache

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MightyREV
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Hidden : 12/27/2013
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Esta cache tem como objectivo dar a conhecer a Igreja Matriz desta Vila - Igreja de Santa Marta. Órago que dá nome a esta paróquia.

A cache é do tipo micro, contem logbook e lápis.


Vila de Alcanhões

A Vila de Alcanhões

Situada a norte de Santarém, Alcanhões corre por uma colina sobranceira à cidade e anicha-se à volta da igreja matriz. Debruçada sobre o Rio Tejo e rodeada de vinhedos e olivais, a freguesia de Alcanhões (antiga paróquia de Santa Martha) dista 10 quilómetros da sede do Concelho.

Casario branco, virado a nascente, terra soalheira beijada de nascente a poente. Conta com uma área de cerca de onze quilómetros quadrados e cerca de 1500 habitantes.

Ao longo dos séculos, Alcanhões albergou por várias vezes a corte, no Paço Real de Alcanhões, especialmente no reinado de D. Fernando, conforme refere Fernão Lopes na crónica de D. Fernando.

A sede da freguesia foi elevada à categoria de vila em 21 de Março de 1928, devido ao seu desenvolvimento.

A vinicultura (são famosos os vinhos da Adega Cooperativa), a agricultura, (oliveira, milho e uva de mesa) e a pecuária (gado equino e bovino para eventos tauromáquicos) são as actividades tradicionais, a indústria, nomeadamente a carpintaria e metalomecânica, ganham peso crescente na economia local.

No religioso, é Santa Marta o expoente ancestral destas gentes que emanam paz e são laboriosas…

Brazão

No seu brazão, o dragão simboliza o animal mitológico derrotado por Santa Marta, orago e padroeira da freguesia.

Os cachos de uvas evocam a grande importância que desde sempre, a agricultura teve na freguesia, nomeadamente com a produção dos afamados e apreciados vinhos de Alcanhões.
A fonte lembra as velhas termas de Alcanhões cujo caudal ainda hoje se preserva e a grande riqueza que a freguesia possui com abundância e excelência das suas águas.

Nas festividades conta anualmente com a feira de Santa Marta em finais de Julho e com outras festas e romarias organizadas por associações e grupos.

 

Dados Históricos:

Não existe uma data concreta ou sequer um período histórico consensual acerca do nascimento da povoação. Segundo informação contida na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, já existia uma pequena povoação no lugar onde hoje se situa a freguesia de Alcanhões, antes da conquista definitiva de Santarém aos Mouros. Os vestígios de ruínas romanas detectados no local da antiga estância termal são prova da sua antiguidade.

Nos primórdios da Monarquia, o lugar de Alcanhões fazia parte da freguesia de S. Mateus, da cidade de Santarém. Era seu donatário o Marquês de Penalva. Por volta do ano de 1514, era composta por cerca de 30 casas, um número avultado tendo em conta a época. A partir deste ano, Alcanhões conseguiu obter uma certa independência religiosa, sem que se possa falar em total autonomia territorial. Numa petição apresentada ao Prior de S. Mateus, os habitantes pediam autorização para que se iniciassem celebrações religiosas em Alcanhões, queixando-se da longa distância que teriam que percorrer para se dirigirem à Igreja Paroquial, alegando o prejuízo espiritual dos crentes. No dia 12 de Agosto de 1535, foi proferida a sentença no Mosteiro da Trindade de Santarém, lida por Frei Jorge de Pombal, a contragosto do Prior. O diploma concedia a licença necessária para que os habitantes pudessem ter um Capelão próprio, com faculdades para celebrar missa, ouvir em confissão e administrar os sacramentos aos crentes. Se estes preceitos não fossem inteiramente cumpridos, a pena seria a excomunhão.
Ainda sem a autonomia, é interessante notar que, a partir de 1817, os registos paroquiais são assinados não por um “Capelão”, mas por um “Pároco”, ou seja, por um representante directo do Bispo; é uma situação um pouco confusa a nível de jurisdição, pois somente freguesias autónomas poderiam, na época, ter um Pároco.
No dia 6 de Outubro de 1852, o Cardeal D. Guilherme, Patriarca de Lisboa, concedia a completa autonomia civil e eclesiástica a Alcanhões. Reinava na época a Rainha D. Maria II.

 

Alcanhões foi elevada a vila por decreto, em 21 de Março de 1928 (decreto n.º 15:229,I Série, n.º 68) assinado por António Óscar de Fragoso Carmona, em resposta a uma proposta apresentada pelo Governador Civil de Santarém.

 

Acontecimentos históricos relevantes:

Durante a primeira dinastia, Alcanhões acolheu por largos períodos a Corte Real. Destacam-se as passagens da corte e da nobreza durante os reinados de D. Pedro I e D. Fernando. Existem vários registos que comprovam a existência dos Paços Reais de Alcanhões, entre os quais se destacam as crónicas de Fernão Lopes.
D. Fernando e a sua família passaram aqui largos períodos. Um dos episódios mais significativos da sua governação teve aqui lugar; precisamente, a recepção ás comitivas de Aragão e de Castela, que vinham para discutir a paz e amizade com o Reino de Portugal, numa conjuntura de alguma instabilidade política.
Foi igualmente nos Paços de Alcanhões que se concebeu o plano definitivo para o assassinato de D. Maria Teles, irmã da Rainha D. Leonor. D. Maria Teles era casada como o Infante D. João, filho de Inês de Castro, figura muito amada pelo povo. A Rainha D. Leonor, temendo a popularidade de D. João, oferece-lhe a mão da sua filha D. Beatriz, caso este ficasse viuvo. D. João, antevendo a possibilidade de chegar ao trono, decide matar a sua própria mulher e irmã da Rainha, a referida D. Maria Teles, que foi posteriormente assassinada em Coimbra.

Nos finais do século XIV, no reinado de D. Manuel, a antiga residência real era conhecida por “Paços Velhos de Alcanhões”, devido ao seu avançado estado de degradação. Este monarca entregou toda a propriedade, por doação, a D. João de Meneses, mordomo-mor do reino (carta publicada em Lisboa, a 26 de Fevereiro de 1499). A renda estabelecia o pagamento de dois frangos por altura do Natal, existindo ainda uma clausula que obrigava o novo proprietário à recuperação e melhoramento do imóvel, proibindo igualmente a sua venda ou penhora.

 

Primeiras Referências Documentais à Freguesia:

  • Carta de D. Dinis, datada de Abril de 1294.
  • Carta de D. Afonso IV, datada de Junho de 1327.
  • Crónicas de Fernão Lopes, durante o reinado de D. Fernando.

Marcas da Presença de Civilizações Antigas:

Existem vestígios da civilização romana nos terrenos da antiga estância termal de Alcanhões, sobretudo ruínas de balneários com todas as características de construção daquela época.

Alguns vestígios dos antigos Paços Reais de Alcanhões, sobretudo dois tanques, uma pequena parte da torre de menagem e um antigo fontanário.

Origem do Topónimo:

Não existe uma certeza definitiva acerca da origem da palavra Alcanhões. Segundo refere o filósofo Adolfo Coelho, no n.º 46 dos seus “Serões”, a palavra provém de “canhões”, étimo português a que se antepôs o “al” arábico; a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira afirma, ainda que dubiamente, que o topónimo provém de um determinado apelativo em voga na região, outrora.

 

Personalidades:

Comendador Paulino da Cunha e Silva: Grande lavrador e proprietário, foi o fundador da Casa Agrícola dos Herdeiros de Paulino da Cunha e Silva, uma das casas agrícolas mais importantes de Portugal a partir dos finais do século XIX. Possuía um grande número de quintas e terrenos na região do Ribatejo e também na Estremadura. De entre as actividades desta empresa, destacam-se a criação de cavalos e touros, sobretudo para as lides tauromáquicas, os vinhos, os cereais e o azeite (em 1873, numa grande Exposição Internacional em Viena de Áustria, o azeite da Quinta da Comenda ali representado alcançou o primeiro prémio).

Conselheiro Henrique Barros Gomes: Faleceu em Alcanhões a 9 de Novembro de 1898. Este conhecido estadista foi ministro da Fazenda, da Marinha, dos Negócios Estrangeiros na altura do "ultimatum" de Inglaterra (foi ele quem redigiu o protesto oficial do Governo português contra o acto inglês), e foi ainda director e vice-governador do Banco de Portugal.

Jacinto Rego de Almeida: Conhecido escritor e diplomata, exerceu funções de conselheiro económico na Embaixada de Portugal em Brasília. Nasceu em Alcanhões em 1942, tendo ido viver para o Brasil em 1968. Dos seus livros destacam-se "O Afiador de Facas" (1987), "O Monóculo" (1990) e "A Gravação" (1995).

Igreja de Santa Marta

Igreja de Santa Marta de Alcanhões – Igreja Paroquial:

A igreja de Santa Marta de Alcanhões terá sido construída no século XVI, segundo o modelo das igrejas-salão, na sua declinação maneirista. A fachada, em estilo chão, possui dois registos, vazados pelo portal rectangular com moldura de cantaria, encimado por janelão idêntico, e óculo elipsolidal. É flanquada por pilastras de cantaria, e encimada por um frontão em arco rebaixado. À fachada Norte adossa-se uma sineira de três pisos. 

O interior é de nave única, na qual se destacam os azulejos tipo padrão e tapete, do século XVII, com faixas de cercadura, e ainda um púlpito quinhentista em mármore. 

A classificação como Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978) inclui os azulejos polícromos do interior, uma imagem da Virgem do século XVI, uma escultura em pedra de finais do século XV, possível representação de Santo António, o retábulo do altar-mor, de talha barroca em estilo nacional, e a coluna com pia circundante, assente sobre pilastra.


A CACHE:

Micro com logbook e lápis.

Manusear com cuidado.

Não colocar fotos que possam identificar o "ninho"

DEIXAR TUDO COMO ESTAVA. CUIDADO COM OS MUGGLES E COM BARULHO DE NOITE (ZONA RESIDENCIAL).

A DURABILIDADE DA CACHE DEPENDE DA DESCRIÇÃO NO SEU MANUSEAMENTO

Additional Hints (Decrypt)

Fragne baqr é cebvovqb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)