Estendendo-se pela encosta, desde o rio até ao monte das Meadas, tem na mesma encosta a riqueza da sua agricultura da cerejeira, vinha, oliveira e agora, outras árvores de fruta. O rio, que foi lugar de pesca e transporte de passageiros, hoje é um lago artificial criado pela barragem que vai de Bagaúste (Régua) ao Carrapatelo (Cinfães).
Continua com um habitat disperso, fenómeno humano que se verifica desde Cambres até ao Porto e se estende por todo o Minho. Assim se contavam uns 50 lugares ou povoações, desde o Moledo a S. Tiago, de S. Geão a Valclaro. Alguns destes lugares são minúsculos, mas guardam o seu nome como relíquia que o tempo não conseguiu nem conseguirá destruir.
Formoso lugar da Penajóia, fica situado na margem esquerda do rio Douro, voltado para o majestoso arcaboiço da Serra do Marão. É o lugar mais central da freguesia e onde estão instalados os serviços dos Correios, Junta de Freguesia, Posto de saúde e Igreja Paroquial. Aqui passa a estrada Lamego ao Porto, por Cinfães. A cruzar estão os caminhos que sobem para o monte e descem para o rio Douro.
É um lugar onde existem algumas casas brasonadas e outras de bela construção, que pertencem a famílias abastadas e nobres.
Molães, após a construção da nova Igreja passou a ser lugar de encontro depois da missa dominical ou à tarde no fim do trabalho. A Igreja, que já celebrou os 50 anos e a estrada vieram dar-lhe vida a Molães.
in http://cardoso-penajoia.blogspot.pt/2008/03/moles.html