Skip to content

Futuro Jardim com Vista para Leiria Traditional Cache

This cache has been archived.
Hidden : 04/06/2014
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


FUTURO JARDIM COM VISTA PARA LEIRIA

O local é o futuro jardim dos Marinheiros que neste momento está parado e há espera de verbas para continuar com a sua construção. Será um jardim com vista para a cidade de Leiria que é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Leiria, situada na região Centro e sub-região do Pinhal Litoral, com quase 127 000 habitantes. A cidade de Leiria tem 7 freguesias inseridas em sua mancha urbana. Fica a cerca de 55 km a sudoeste da cidade de Coimbra. Leiria permanece como o principal centro urbano do Pinhal Litoral e da comunidade urbana de Leiria, assim como um importante centro de comércio, serviços e indústria.

É sede de um município com 565,1 km² de área e 126.897 habitantes (INE, 20112 ), subdividido em 29 freguesias. O município é limitado a norte/nordeste pelo concelho de Pombal, a leste pelo de Ourém, a sul pelos municípios de Batalha e Porto de Mós, a sudoeste pelo de Alcobaça e a oeste pelo concelho da Marinha Grande. O município tem uma faixa costeira a ocidente, que a liga ao Oceano Atlântico. O feriado municipal é a 22 de maio e celebra a passagem a cidade e a sede de bispado de Leiria, em 15453 .

A cidade é banhada pelos rios Lis e o seu afluente, o Lena, sendo o castelo de Leiria o seu monumento mais notável.

O concelho recebeu o primeiro foral de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, em 11424 , sob o nome de Leirena.

Com uma gastronomia variada e com tradições reconhecidas, o concelho é historicamente rico, como o testemunham o castelo da cidade e o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação. Leiria dispõe ainda, na sua região, das Termas de Monte Real, de praias como a do Pedrógão, da Lagoa da Ervideira e da mata municipal de Marrazes.

Apesar de sua história precoce ser bastante obscura, mesmo assim, a bacia hidrográfica do Lis é das zonas com maior densidade de achados arqueológicos do país, atribuíveis ao Paleolítico Inferior. De momento estão inventariados mais de 70 sítios arqueológicos na região, entre os quais vários jazigos de sílex, inúmeros seixos talhados (em areeiros por arrastamento do rio, na Quinta do Cónego nas Cortes, na Mata dos Marrazes, atrás do Bairro Sá Carneiro), gravuras rupestres (na praia do Pedrógão), uma pintura rupestre (no vale-canhão do Lapedo) e muitas outras. De todos os achados destaca-se o menino do Lapedo, encontrado no vale do mesmo nome e que tem suscitado o interesse da comunidade científica internacional.

Os túrdulos, um povo indígena da Ibéria, estabeleceram um povoado junto à cidade atual de Leiria (a cerca de 7 km). Essa povoação foi depois ocupada pelos Romanos, que a expandiram sob o nome de Colipo. As pedras da antiga cidade romana foram usadas na Idade Média para construir parte de Leiria, destacando-se o castelo onde ainda podemos ver pedras com inscrições romanas.

Pouco é conhecido sobre a área nos tempos dos visigodos, mas durante o período de domínio árabe, Leiria era já uma vila com praça. A Leiria moura foi capturada em 1135 pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, durante a chamada Reconquista. Essa localidade foi brevemente retomada pelos mouros em 1137, e mais tarde em 1140. Em 1142, Afonso Henriques reconquistou Leiria, sendo desse ano 8 o primeiro foral (carta de direitos feudais), atribuído para estimular a colonização da área.

Os dois reis esforçaram-se por reconstruir as muralhas e o castelo da vila, para evitar novas incursões mouras. A maioria da população vivia dentro das muralhas protetoras da cidade, mas já no século XII uma parte da população vivia na sua parte exterior. A mais antiga igreja de Leiria, a Igreja de São Pedro, construída em estilo românico no último quartel do século XII, servia a freguesia exterior às muralhas.

De facto a região de Leiria é a ideal para a fixação do Homem: com as várias vias de comunicação existentes, que atribuíam àquele local a fronteira entre o Norte e o Sul da fachada ocidental da península e entre o litoral e o interior, e com as características favoráveis do rio Lis que passa no local, seria inevitável a exploração e desenvolvimento agrícola e comercial no local, tornando-se na Idade Média no local de controlo do tráfego económico da região.

Durante a Idade Média, a importância da vila aumentou, e foi sede de diversas cortes, reuniões políticas entre o rei e a nobreza (para uma lista com as diversas cortes realizadas na cidade, ver Cortes de Leiria). As primeiras cortes realizadas em Leiria foram em 12548 , durante o reinado de D. Afonso III. No início do século XIV (1324), D. Dinis mandou erguer a torre de menagem do castelo, como pode ser visto numa inscrição na torre.

Esse rei construiu também uma residência real em Leiria (atualmente perdida), e viveu por longos períodos na cidade, que ele doou como feudo à sua esposa, a rainha Santa Isabel. O rei também expandiu a plantação do famoso Pinhal de Leiria, próximo da costa atlântica. Mais tarde, a madeira deste pinhal seria usada para construir as naus que serviram aos Descobrimentos portugueses, nos séculos XV e XVI. Durante o século XV houve vários moinhos de cereais na cidade, que foram fonte de riqueza para a região. Em 1411, D. João I autorizou a instalação de um moinho de papel (atualmente um museu) para a fabricação deste material. Na mesma época é documentado que os judeus desenvolveram nesse concelho uma das mais notáveis comunidades, ao ponto de empreenderem uma florescente atividade industrial. Abraão Zacuto, erudito judeu, publicou sua obra Almanach perpetuum em Leiria em 1496.

No fim do século XV, o rei D. João I construiu um palácio real dentro das muralhas do castelo. Este palácio, com elegantes galerias góticas que possibilitam vistas maravilhosas da cidade e da meio envolvente, ficou totalmente em ruínas, mas foi parcialmente reconstruído no século XX. D. João I foi também o responsável pela reconstrução da Igreja de Nossa Senhora da Pena, localizada dentro do perímetro do castelo, num estilo gótico tardio.

Por volta do fim do século XV, a cidade continuou a crescer, ocupando a área que se estende desde a colina do castelo até ao rio Lis. O rei D. Manuel I deu à localidade um novo foral em 1510, e em 1545 foi elevada à categoria de cidade, tornando-se sede da diocese de Leiria. A Sé Catedral de Leiria foi construída na segunda metade do século XVI, numa mistura dos estilos renascentista (gótico tardio) e maneirista (renascimento tardio).

Comparando com a Idade Média, a história subsequente de Leiria é de relativa decadência. No entanto, no século XX, a sua posição estratégica no território português favoreceu o desenvolvimento de indústrias diversas, levando a um grande desenvolvimento da cidade e da sua região.

De facto, durante vários anos, Leiria foi das poucas capitais distritais que não era a cidade mais populosa do próprio distrito, sendo suplantada pela cidade de Caldas da Rainha. Contudo, nos últimos anos a cidade tem-se desenvolvido de forma extraordinária, e é já um dos 25 principais centros urbanos de maiores dimensões do país.

CACHE

Com esta cache pode apreciar a fantástica cidade.

Não coloquem fotos da cache.

A cache só tem folha de registo.

Additional Hints (No hints available.)