A marcação do tempo, nas sociedades humanas desde tempos imemoriais, baseou-se em duas unidades, na óbvia alternância entre dia e noite, e na quase tão óbvia distinção entre a lua cheia e a lua nova. A alternância entre verão e inverno, ou entre estações secas e húmidas, só seria cuidadosamente determinada após a invenção da agricultura. Vários povos adotaram o calendário luni-solar, em que cada mês é baseado nas fases da lua (mês lunar) e o ano são baseados nas estações (ano trópico). Este calendário foi usado pelos gregos, romanos, chineses, tártaros, japoneses e judeus O calendário romano, atribuído a Rômulo, tinha dez meses, de Março a Dezembro, com um total de trezentos e quatro dias. Numa Pompílio reformou este calendário, acrescentando dois meses, Janeiro no início e Fevereiro no fim, com meses lunares de 29 ou 31 dias, sendo necessárias várias correções, até que Fevereiro passou a ser o segundo mês. Júlio César, aplicou uma correção, de modo que no ano 47 a.C., ou o ano 707 A.U.C., tivesse 445 dias. Para evitar erros futuros, e foi definida a correção do ano bissexto. O primeiro ano deste calendário novo foi 46 a.C., um ano bissexto. O sistema proposto por César continuou a ser usado após seu assassinato, porém de forma errada, pois, em vez de um ano bissexto a cada quatro anos, foi adotado um ano bissexto a cada três anos. Este erro foi corrigido 37 anos depois, o calendário só voltou a seguir as regras atuais a partir do ano 7 a.C., um ano bissexto.
Julho: No calendário romano, este mês era chamado quintilius, porque era o quinto mês. Séculos depois foi rebatizado em homenagem ao imperador Julius Caesar que tinha sido assassinado.