Oleiros é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Castelo Branco, região Centro e sub-região do Pinhal Interior Sul, com menos de 2 000 habitantes.1
É sede de um município com 471,09 km² de área e 5 721 habitantes (2011), subdividido em 10 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Fundão, a leste por Castelo Branco, a sul por Proença-a-Nova, a sudoeste pela Sertã e a noroeste por Pampilhosa da Serra.
A vila de Oleiros é, sem dúvida, o núcleo central da hierarquia porque é ele não só polariza a actividade económica e administrativa do concelho, como também e mais significativo número de equipamentos colectivos e de apoio à actividade sócio-económica.
A sua capacidade de atracção sobre o resto do concelho é manifestamente superior aos restantes aglomerados, porque detém uma posição chave na estrutura posicional de oferta e acesso a bens e serviços, Paralelamente, é o aglomerado de maior volume populacional e urbanístico.
Terra de paisagem quase sempre grandiosa, Oleiros dispõe, um pouco por todo o concelho, de imensos locais capazes de proporcionar excelentes panorâmicas.
Do ponto de vista geológico, a região em que o concelho se insere possui uma grande uniformidade, sendo constituída essencialmente por xistos. Sobre estes, jazem por vezes, possantes bancadas de quartzitos que, pela sua dureza, sobressaem na paisagem. A montante das soleiras de rocha dura que as cristas de quartzito proporcionam, desenvolvem-se meandros de dureza, dissimétricos. Ao atravessarem os afloramentos quartzíticos, os rios ou provocam imponentes vales em gargante ou, quando incapazes de talhar a rocha, despenham-se através de quedas de água. As formas salientes mais importantes que se levantam na área do concelho são as serras de Alvelos, do Muradal e da Lontreira, fazendo parte do Maciço Central.
O pinheiro é hoje a principal árvore do concelho, sendo incalculável o seu valor económico tanto no que respeita a madeiras como a resina e seus derivados, de tão grande aplicação e consumo nos nossos dias. A nível industrial verifica-se a existência de algumas unidades (indústria de madeiras, metalomecânica, mármores, agro-industrial) na maior parte das freguesias, registando-se uma maior expressão em Oleiros.
Em Oleiros existem vários edifícios que se podem englobar no património artístico; Igreja Matriz de Oleiros, Igreja da Misericórdia de Oleiros e todo um conjunto de Igrejas ou Capelas espalhadas pelas aldeias concelho.
Para além destes monumentos de elevado valor patrimonial e interesse artístico, ainda se encontram inúmeros edifícios, não só de arquitectura erudita mas de feição mais popular. No entanto o seu património é mais vasto, e engloba simultaneamente os valores paisagísticos do meio natural e todas as manifestações etnológicas como sejam usos e costumes, festas e romarias, música, cantares populares, cozinha tradicional, etc
GASTRONOMIA
O prato regional mais famoso de Oleiros é o cabrito estonado à moda de Oleiros. Merece também destaque o vinho calum cultivado nalgumas freguesias de Oleiros, em particular no Mosteiro, ao longo das margens da ribeira da Sertã, e o maranho, bem como as típicas filhós, e as tigeladas (espécie de pudim).
A CACHE
No remodelado jardim, local de muitas brincadeiras e aprazível local para repousar, encontramos esta cache de tamanho micro, apenas com logbook. Devem levar material de escrita e sejam discretos na sua procura
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