Em 13 de Setembro de 2009, a Câmara Municipal de Paredes, inaugurou um Memorial em Homenagem aos Combatentes do Ultramar.

A guerra colonial
Designa-se por Guerra Colonial , ou Guerra do Ultramar , o período de confrontos entre as Forças Armada Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné e Moçambique, entre 1961 e 1974.
Colónias portuguesas em África no período da Guerra Colonial.
Logo após a sua criação em 1945, a ONU consagrou o direito dos povos à autodeterminação e independência. Gradualmente, várias potências coloniais europeias, como a Inglaterra, a Bélgica, a Holanda ou a França, concederam a independência às suas colónias. Portugal, contudo, tomou uma atitude diferente.
Salazar entendia que as possessões portuguesas faziam parte integrante do país: as colónias eram consideradas províncias ultramarinas, sendo Portugal um país pluricontinental e multirracial, que se estendia “do Minho a Timor”.
Perante a política intransigente de Salazar, formaram-se nas colónias portuguesas movimentos independentistas. Assim, em Angola, surgiram o MPLA, a FNLA e a UNITA, na Guiné, o PAIGC e, em Moçambique, a FRELIMO. Em 1961 deram-se as primeiras revoltas em Angola e, nos anos seguintes, na Guiné (1963) e em Moçambique (1964).
Portugal enviou então tropas para África. Entre 1961 e 1974 foram mobilizados mais de 900 000 portugueses que se juntaram às tropas recrutadas localmente.
A guerra colonial, que durou 13 anos (1961-1974), provocou despesas elevadas e o isolamento do país a nível internacional.



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