Resumo
A vila de Óbidos, situada a cerca de 80 km a norte de Lisboa, é rodeada por várzeas muito
férteis onde o Ministério da Agricultura reconheceu haver grande necessidade e interesse na
intervenção ao nível da melhoria das infra-estruturas hidroagrícolas, decidindo realizar o
Aproveitamento Hidroagrícola das Baixas de Óbidos que abrange as freguesias de São Pedro, Santa
Maria, Vau, Sobral da Lagoa, Amoreira e Olho Marinho do concelho de Óbidos; Roliça e Pó do
concelho de Bombarral.
Obra central do perímetro, a Barragem do Arnóia localiza-se no rio com o mesmo nome, a
cerca de 1,5 km a montante da Vila de Óbidos. A albufeira destina-se fundamentalmente a criar uma
reserva de água que garanta a rega de uma área com 1 100 ha, de forma a desenvolver uma
agricultura mais competitiva e sustentável com base no regadio, particularmente no que respeita às
culturas hortícolas e frutícolas, para as quais a região está particularmente vocacionada.
A barragem permite ainda atenuar a acção destruidora das cheias no período chuvoso, bem
como criar condições mais favoráveis à exploração agrícola num período significativamente mais
alargado.
DESCRIÇÃO GERAL
A barragem tem uma altura máxima acima do terreno natural de 21,00 m, o
coroamento está à cota 34,50 m, tem um desenvolvimento de 150,00 m e uma largura de 7,00 m, o
Nível de Pleno Armazenamento situa-se à cota 32,50 m, a que corresponde uma área inundada de
cerca de 97 ha e uma capacidade útil de 5,5 x 106 m3, o Nível de Máxima Cheia atinge a cota 33,60 m,
para uma cheia com um período de retorno de 5 000 anos.
A barragem é dotada de um tapete impermeável argiloso com 3,00 m de espessura ao qual
está ligada uma tela de polietileno de alta densidade com 1,5 mm de espessura, coberta com uma
camada de 1,00 m de solo argiloso que se prolonga para o interior da albufeira ao longo de 60 m a toda
a largura do vale.
FUNDAÇÃO
A secção do rio Arnóia onde foi construída a barragem, é um vale aberto e sensivelmente
simétrico (Figura 2), com um leito menor de cerca de 5 m e um leito de cheia aluvionar, que atinge os
70 m de largura e que possui espessuras variáveis entre 2 e 13 m, constituídas por areias finas e
médias, normalmente siltosas ou argilosas, de baixa compacidade, intercaladas por argilas siltosas ou
arenosas.
Percurso
Este percurso foi organizado entre estradas secundárias (terra batida) e na fase final um pouco de asfalto. O PT é circular e deve ser feito a pé ou de bicicleta. A fase final apresenta uma subida um pouco intensa e por isso recomendamos que façam paragens caso estejam em baixo de forma, ou se preferirem, podem fazer o PT no sentido contrário.
Circular +/- 4KM
Crianças:
O percurso não é perigoso e é recomendado a crianças, mas pedimos que tenham uma atenção maior na zona do rio. A beira do rio não é perigosa e tem pé baixo, mas nunca se sabe onde está o perigo...
As caches
As caches são todas de tamanho pequeno/normal e contêm apenas logbook e têm espaço para colocacar TB e troca de presentes. São fáceis de encontrar e peço que tenham cuidado para não as danificar.
O que levar?
- Caneta ou lápis
- Calçado adequado e roupa leve
- Água