No final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a tuberculose assolou o país. Para combater a epidemia, a rainha D. Amélia ordenou a construção de uma rede de sanatórios, um dos quais em Vila Nova de Gaia.
Batizado com o nome de “Hospital de Repouso de D. Manuel II” - mais tarde denominado de Sanatório D. Manuel II - em honra do último rei de Portugal, aquele que serve de “berço” ao atual Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P.E. teve a sua origem numa reunião no Palácio dos Carrancas, a 11 de Novembro de 1908. O lançamento da primeira pedra aconteceu, no entanto, 25 anos após essa reunião, a 1 de Maio de 1933.
No mês de Setembro do ano de 1947, o Sanatório D. Manuel II iniciou a sua atividade, tendo-se transformado, nas duas décadas seguintes, numa das grandes referências nacionais da luta contra a tuberculose. Para tal, contribuíram decisivamente o seu pioneirismo em técnicas de cirurgia pulmonar e cardíaca, e o profissionalismo de grandes pneumologistas.
Com a alteração da política de saúde na área da tuberculose, e da simultânea necessidade de aproveitamento das estruturas existentes e sua inclusão na rede de cuidados hospitalares gerais, o Sanatório D. Manuel II converteu-se, em 1975, em Hospital Geral Central.
Dois anos depois, é criado, pelo Decreto-Lei nº 20/77, de 16 de Março, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, que irá agregar o Hospital Eduardo Santos Silva, propriedade do Estado, o Hospital Distrital de Gaia, pertencente à Santa Casa da Misericórdia, e o Sanatório Marítimo do Norte que, por doação, foi integrado no património do hospital.
A Unidade I, também conhecida por Hospital Eduardo Santos Silva, antigo Sanatório D. Manuel II, está localizada no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia.
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