Como amante e praticante do geocaching, decidi criar esta cache mais a minha companheira de equipa.
Para vos mostrar que Lamego tem muito para vos deslumbrar... :)
Espero que gostem pois foi feita com muita dedicação e autenticidade. ;)
Cepões
Em 1537, o topónimo de “Cepões” aparecia com a grafia de Seponis, com todos os indícios de se tratar de um possessor romano. Como indicador de tal, temos a Igreja Matriz da Freguesia, assim como os topónimosSeponis (Cepões), Galbanos (Galvã) e Moimenta (Moimentinha), que nos remonta à época dos Romanos.
Também a lenda sobre a origem do nome da aldeia se refere aos Romanos que quando por lá se encontraram para novas conquistas, passaram por enormes cepos, aos quais, um soldado, chamando a atenção dos outros para aquela invulgaridade, os intitulou deSenopis, ou seja, Cepões.
Mais tarde, precisamente no século XII, Egas Moniz fez uma doação (da qual existe um documento) a uma família de Cepões, o que comprova que esta aldeia é muito antiga.
Destacam-se pela sua importância para esta aldeia: a Irmandade da Nossa Senhora do Rosário e a Instituição do Morgado.
Em 1875 tinha anexa a freguesia de São Silvestre de Melcões.
Foi curato anual e amovível da apresentação do Bispo de Lamego, no termo da mesma cidade, passando mais tarde a vigararia. Diocese de Lamego.
Lugares: Aboadela, Baloita, Candedo de Baixo, Cepões, Cimo do Lugar, Couto, Covelo, Eiró, Estrada de Cepões, Estrada de Maçãs, Estrada Nova, Galhosa, Galvã, Godim, Godim d'Além, Godim de Santana, Levandeira, Moimentinha, Moimentinha de Cima, Povo da Estrada, Potegas, Recheca, Ribeira, Santiago, Sul e Vila Nova. Orago: Nossa Senhora do Rosário.
LENDA
Lenda da Mó do Moinho
Durante muitos anos, entre Cepões e Britiande existiu uma relação muito fria e até de guerra, devido à porção enorme de água que havia em Cepões e que faltava em Britiande.
O povo de Cepões não permitia que lhes levassem água, alegando que necessitava dela.
Como a nascente era em Cepões, o povo de Britiande, limitava-se a guerrear os de Cepões.
Um dia alguém teve a ideia de subornar a velha dona do moinho no sítio da Aboadela, em Cepões. Ela teria que no dia seguinte, com as mós do moinho, virar a água para o outro lado e em troca receberia uma resma de pão e um almude de vinho. E assim foi! A velha assim fez e os de Britiande, de noite, com pás, enxadas e outras alfaias e com a ajuda de um arado puxado por uma junta de bois, conseguiram abrir um canal e regos até às suas terras. De madrugada a água corria para Britiande.
O povo de Cepões revoltou-se, mas nada pôde fazer. Até que um dia, uma das mós soltou-se e a água correu para o sítio inicial, só que em vez de ser todo o dia, passou a correr de dia para Cepões e durante a noite para Britiande.
Assim, ficaram ambos os povos contentes e a mó, que se soltou, ficou como algo sagrado para as duas povoações, onde todos os anos se fazem novos regos, visto a água só correr desde Maio até Setembro, e batem com as enxadas e cobrem de flores a “boa mó”.
Brasão:
Escudo de verde, torre sineira de prata, lavrada, aberta e frestada de negro, com sino de ouro, entre três cepos de árvore de ouro, arrancados do mesmo, dois nos flancos e um em ponta. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "CEPÕES - LAMEGO".
Justificação de Simbologia do Brasão
Motivos: torre sineira e cepos
Brasão: verde e, ao centro, uma torre sineira, que representa a Igreja Matriz de Cepões, a monumentalidade da Freguesia e a religiosidade dos seus habitantes. Em volta da torre sineira, três cepos, que representam o topónimo da freguesia, assim como a transformação de madeiras, uma das actividades económicas da freguesia.
Bandeira:
Amarela. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.
Selo: nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Cepões - Lamego".
Parecer emitido em 19 de Junho de 2001 pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, nos termos da Lei nº 53/91 de 07 de Agosto, publicado no Diário da Republica nº 194 de 22 de Agosto de 2001. Os Símbolos Heráldicos da Freguesia encontram-se registados na Direcção Geral das Autarquias Locais com nº 327/2001 de 26 de Setembro de 2001.
PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO:
emplo que data do século X, devido à Irmandade da Nossa Senhora do Rosário, ficou a pertencer à Freguesia de Cepões, como resolução do Bispo D. Martinho Afonso de Melo, devido à distância da Igreja, da cidade de Lamego, o que tornava incómodo, aos moradores, a recepção dos Sacramentos. A Igreja sofreu várias transformações, das quais salientamos a reconstituição, em 1590, da Igreja medieval, em grande parte financiada pelo Morgado de Cepões, que por tal motivo ficou senhor da Capela Mor e mandou gravar as suas armas na frontaria.
Em 1654, ainda que por pouco tempo, segundo consta, e por motivos desconhecidos, foi interdita a entrada na Igreja. Em 1721, a Igreja entra novamente em funcionamento, embora se encontrar privada do Sacrário, até 1928. Só em Outubro desse ano, com a formalidade de alguns moradores e de Cura António Soares, é que foi possível ter novamente o Sacrário.
No seu interior, merece especial atenção a escultura de madeira, datada do século XVII.
CAPELAS:
Mandada construir no século XVII, vangloria-se com o arco do portal e a sineira, de origem românica. As duas colunas que se encontram a suster o alpendre são já posteriores.
Esta capela situa-se na povoação de Santana. É de estilo românico, e dizem ter sido mandada edificar por uma família de Lalim, como agradecimento por um milagre que a Santa Ana teria feito naquele local. É pertença actual da Freguesia de Cepões.
Localiza-se no Lugar de Galvã.
Capela do Bairro de São José
Esta capela está situada em Cepões.
FESTAS E ROMARIAS
Festa de Nossa Senhora da Saúde
Considerada a festa principal da Freguesia de Cepões, celebra-se todos os anos, no terceiro Domingo do mês de Julho, em Moimentinha - Cepões. No dia da festa, a imagem de Nossa Sra. da Saúde sai da igreja matriz e em procissão dirige-se à capela com o mesmo nome (capela de Nossa Senhora da Saúde) aí permanece até ao dia seguinte.
No outro dia, em procissão pelas ruas da povoação, a imagem da santa regressa à igreja matriz onde permanece durante o resto do ano.
Festa em Honra da Santa Susana, realiza-se no último Domingo do mês de Agosto, em Galvã.
Festa em Honra da Santa Ana, último domingo de Julho, na localidade de Santana.
P.F. RECOLOQUEM A CACHE NO MESMO LOCAL E DA MESMA FORMA COMO A ENCONTRARAM.
Levem material de escrita e respeitem os espaços para logar. Tenham um pouco de paciência e deixem tudo tal e qual como encontraram.
NOTA: QUEM NÃO RESPEITAR O ESPAÇO PARA LOGAR E A POSIÇÃO DA CACHE COMO ELA ESTAVA, TERÁ O REGISTO ELIMINADO.AGRADEÇO A COMPREENSÃO
Façam o C.I.T.O enquanto se dirigem para o local, se possível.
Se quiserem podem ir dar uma volta pelo centro de cepões e visitar todos os sítios em questão e respeitem o local.
Obrigado Pela Vossa visita.
Divirtam-se.